segunda-feira, 2 de julho de 2012

MAGALHÃES, O “MAGAIVER”, É SUSPEITO NOS ESQUEMAS DE AGIOTAGEM NO MARANHÃO

Reportagem deste domingo, no Jornal Pequeno, aponta o surgimento do operador João Batista Magalhães, ou "Magaiver", nas escutas telefônicas da Polícia Federal. Ligado ao vice-governador Washington Oliveira, o WO do PT, "Magaiver" foi salvo em 2011 por um habeas corpus.
                
POR OSWALDO VIVIANI 
(Jornal Pequeno)

O juiz estadual Sidarta Gautama Farias Maranhão (de Caxias), o empresário Eduardo José Barros Costa (filho da prefeita Arlene Costa, do município de Dom Pedro, e dono da construtora Imperador) e dois suspeitos de praticar agiotagem – Gláucio Alencar Pontes Carvalho e João Batista Magalhães – aparecem em escutas da Polícia Federal feitas em janeiro de 2010. 

Os 'grampos' da PF dariam subsídios para a operação 'Capitanias Hereditárias' (ou 'Donatários'), desencadeada no fim de fevereiro de 2011, que revelou desvios de R$ 150 milhões em recursos federais no Instituto Nacional de Reforma Agrário (Incra) do Maranhão e derrubou a cúpula do órgão no estado. [...]

'Magáiver' – João Magalhães às vezes é tratado, nas conversas 'grampeadas', pelo apelido de 'Maga'. Também é chamado de 'Magáiver' – numa provável alusão a Angus MacGyver, personagem de uma famosa série de TV ('Profissão Perigo'), exibida no Brasil nos anos 1980 e 1990. MacGyver era mestre em escapar de situações difíceis utilizando-se de recursos inusitados.

O apelido não deixa de ser apropriado a João Batista Magalhães. Suas peripécias foram assunto até de uma reportagem na revista IstoÉ, em abril de 2011. 

Segundo a matéria, Magalhães 'Magáiver' – que já foi assessor de Washington Luiz Oliveira, vice-governador do Maranhão e atualmente candidato do grupo Sarney à eleição para prefeito deste ano – se escondeu na sede do Partido dos Trabalhadores, em Brasília, para não ser preso durante a operação 'Astiages'. Ficou lá até conseguir um habeas corpus para seguir livre.

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