sábado, 29 de novembro de 2014

JOÃO CASTELO E SUAS MÚLTIPLAS CONDENAÇÕES

Castelo, ao centro, nos banquetes da oligarquia Sarney, acabou condenado
Um dos piores subprodutos da oligarquia Sarney, o ex-prefeito João Castelo (PSDB) foi condenado a 2 anos e 3 meses de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

A condenação é fruto de uma ação movida pelo Ministério Público, devido ao não pagamento dos salários dos servidores municipais em dezembro de 2012, último mês da sua gestão.

Castelo já havia sido condenado pelo povo, em outubro de 2012, sendo rejeitado na tentativa de reeleição para a Prefeitura de São Luís.

O eleitor também condenou a filha dele, Gardênia Castelo (PSDB), que não conseguiu renovar o mandato de deputada estadual, em 2014.

As derrotas de Castelo, nas urnas e na Justiça, são fruto do que ele semeou ao longo da sua vida pública.

Até os seus bajuladores ficaram sem condições de argumentar diante do abandono, dos maus tratos e da destruição de São Luís.

Castelo foi o pior prefeito de todos os tempos da capital do Maranhão. Deixou a cidade totalmente esburacada, as escolas sem aula e os hospitais (Socorrão I e II) transformados em acampamentos de guerra.

Ele conseguiu ser pior que a sua própria esposa, Gardênia Gonçalves, prefeita de São Luís de 1986 a 1989, quando até a sede da Prefeitura foi incendiada.

Para infelicidade dos maranhenses, João Castelo ainda conseguiu um mandato de deputado federal, mas não está imune a outras ações do Ministério Público, fruto de sua desastrada passagem pela Prefeitura.

De todas as perversidades praticadas por ele contra o povo de São Luís, a mais cruel foi exibida no Jornal Hoje/TV Globo, denunciando o galpão utilizado pela Secretaria Municipal de Educação, onde estavam apodrecendo centenas de livros, carteiras, réguas, fardas e tantos outros equipamentos escolares que deveriam ser destinados às crianças de São Luís.

Até os ônibus escolares foram abandonados por Castelo, um gestor sem qualquer sensibilidade com os estudantes pobres, que enfrentam o sol escaldante para se deslocarem aos colégios.

A pá de cal na sua administração veio com o fracassado projeto do VLT, uma obra eleitoreira, sem planejamento, que só serviu para enterrar milhões de reais do contribuinte nos trilhos abandonados no Aterro do Bacanga.

A condenação de Castelo por improbidade administrativa é justa. Melhor ainda é a condenação das urnas.

Que o povo se livre dele, para sempre, em 2018.

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