segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

TERCEIRO E MONTEIRO TÊM PRISÃO DECRETADA

O presidente do PT no Maranhão, Raimundo Monteiro, e o superintendente do Incra, Benedito Terceiro, tiveram a prisão preventiva pedida pela Polícia Federal.

Terceiro e Monteiro são suspeitos de integrar um suposto esquema de desvio de verbas. O presidente do PT foi superintendente do órgão entre 2004 e 2005.

O pedido de prisão de Monteiro tem forte impacto no vice-governador do Maranhão, Washington Oliveira (PT), avalista da indicação do petista para a superintendência do Incra.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

RESUMO DO PT MARANHENSE NA BASE DE SARNEY

Uma breve recapitulação sobre o enlace do PT com o PMDB no Maranhão revela uma sequência de fatos que demonstram o quanto esta aliança foi nociva ao PT e ao povo do nosso estado.

Primeiro, o secretário de Educação Anselmo Raposo (PT) foi exonerado por denúncias de corrupção. Raposo ocupou o cargo nas negociações para casar o petismo envergonhado com o sarneísmo inveterado.

Como não havia amor, arranjaram um casamento forçado após a derrota do petismo sarneísta no Encontro de Tática Eleitoral que havia definido o apoio do PT a Flávio Dino (PC do B) em 2010.

Roseana Sarney (PMDB) ganhou a eleição com mil promessas de ampliar os espaços do PT no governo. Sobrou ao petismo apenas a secretaria de Assuntos Institucionais para Rodrigo Comerciário. Nada mais.

Os outros aderentes foram nomeados na vice-governadoria de Washington Oliveira.

Depois da exoneração de Raposo, veio o escândalo da Fapema. Um dos melhores operadores de Oliviera, Fernando Magalhães, figurava na lista de bolsistas sem nunca ter feito uma pesquisa.

Outro Magalhães, o João Batista, lobista ligado a Washington Oliveira, esteve na mira da Polícia Federal durante a Operação Astiages, que investigou denúncias de corrupção em prefeituras e levou à cadeia várias pessoas de Barra do Corda.

Antes que o PT respirasse da caçada ao lobista Magalhães, surgem as denúncias de corrupção no Incra envolvendo o ex-superintendente Raimundo Monteiro, presidente estadual do PT.

O PT não tem espaços no governo Roseana. Esta, por sua vez, não tem nenhum projeto para o Maranhão. Os petistas só servem para ilustrar a crônica política de maneira pejorativa.

Tudo isso dá a impressão de que estão montando o dossiê do PT maranhense. Logo logo Roseana Sarney conversa com Zé Dirceu e diz que esses petistas daqui só dão problema e está na hora de mandar embora.

Resumido a quase nada, o petismo sarneísta só serviu mesmo para emprestar o tempo de televisão na campanha de 2010. Está esperando o pagamento da fatura até hoje, mas parece que vai ficar no prejuízo.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

SÃO LUÍS SOB NOVA ADMINISTRAÇÃO

Brindamos este sábado com uma bela crônica do professor Marcio Carneiro. No período carnavalesco, São Luís tem novo prefeito – o Rei Momo.

Marcio Carneiro *

O carnaval é um tempo de mudanças radicais. Coisas inconcebíveis nos dias comuns acontecem no período carnavalesco e talvez por isso ele seja esperado com tanta ansiedade.

Machões vestidos de mulher andando tranquilamente pelas ruas; lisos e abastados dividindo espaços comuns e o tom branco da maizena apagando as diferenças raciais são exemplos dos bons ventos democratizantes que sopram durante esses dias de folia.

Mas há também um outro fato que poderá trazer esperança para todos os moradores de São Luís, que sonham com uma cidade mais humanizada e melhor, sem discriminações: a mudança da administração municipal.

Sim, porque pela força da tradição, o prefeito terá que passar as chaves da cidade ao rei, Momo, um gestor muito mais interessado na felicidade e bem estar de seus súditos.

E não será essa a principal qualidade que desejamos de alguém que elegemos para nos representar? Que em primeira instância, antes do apego ao trono, à corte e às facilidades do poder, se interesse em saber se vamos bem, se estamos em condições de enfrentar a dureza da vida em sociedade com a ajuda de serviços públicos eficientes?

Sempre fico em dúvida se o problema da atual administração é o desinteresse por essas preocupações ou uma inabilidade, cada vez mais notada, em perceber que uma cidade em franco crescimento como São Luis também terá problemas cada vez mais complexos, que vão requerer por conseqüência soluções mais criativas e ousadas.

Ninguém agüenta mais a repetitiva e conhecida ineficiência das famosas “operações tapa-buraco”, com sua planejada sazonalidade para dizer sempre: “não ficou melhor por causa da chuva”. Nem os atrasos no início do período letivo, ou a falta de vagas nas escolas e nos hospitais; ou ainda o desprezo pelo nosso patrimônio histórico, que em outras cidades é fonte de receita e orgulho.

Enfim, todas as coisas que estão sendo enfrentadas com um repertório de outras temporadas, cada vez menos eficaz, cada vez mais indicando um descompasso grave, entre quem tem o poder de determinar o ritmo com quem o convidou para tocar. As escolhas ruins nunca dão samba.

Que a nova administração momesca ensine a todos que é hora de ousar, de ser criativo, de alterar rotinas, padrões e jeito de administrar; que marchinhas de outros carnavais nem sempre fazem sucesso quando o salão precisa urgente de reformas; que a população merece ser feliz e que esse deve ser o principal motivo da existência de qualquer regente.

Nunca é fácil botar um carnaval bonito na rua. Que o digam os dirigentes das escolas do Rio, que viram todo o trabalho de um ano virar fumaça em minutos ou os moradores das áreas de risco de São Luis, que a cada chuva, sentem uma angústia no peito, porque sabem que estão praticamente sós.

Mas é pra isso que existem os administradores, pra achar o caminho, a harmonia entre receitas e despesas, guiando seu povo pra atravessar a avenida, sem perder o ritmo, mesmo quando o asfalto não é essas coisas.

Não é hora de se esconder, nem de fazer que não é consigo. É hora de puxar o samba e cantar alto: essa cidade é minha também.

Que o rei Momo administre, mesmo que apenas por alguns dias, usando as chaves que lhe forem dadas, para abrir os olhos de quem olha pra São Luis e não consegue ver quão especial ela realmente é.

* Marcio Carneiro é professor do Departamento de Comunicação da UFMA

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

SARAU E VARAL NA FONTE DO RIBEIRÃO

Moradores do centro de São Luís retomam hoje as atividades culturais na Fonte do Ribeirão. Clique na imagem para ampliar e ler o convite.

POLÍCIA FEDERAL NO RASTRO DO INCRA

A Polícia Federal cumpre nesta sexta-feira 39 mandados de busca e apreensão em residências de funcionários e ex-funcionários do Incra. A operação pode chegar ao ex-superintendente Raimundo Monteiro, aliado do vice-governador Washington Oliveira, ambos do PT.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CONVERSA SOBRE O PADRE ANTÔNIO VIEIRA NO "PAPOÉTICO"

Um bate-papo sobre o Padre Antônio Vieira, com o escritor português António de Abreu Freire, é a pedida de hoje (quinta-feira), às 19h, no Sebo do Chiquinho. Antonio Freire é autor do livro “Padre António Vieira – História de um Homem Corajoso Contada aos Jovens e Lembrada ao Povo”.

O diálogo com o escritor integra as atividades do Papoético, encontro de pessoas de várias profissões e ramos de atividade que acontece toda quinta-feira, às 19h, no Sebo do Chiquinho.

O Papoético vai completar três meses, no Sebo do Chiquinho (rua da Cruz, atual 7 de Setembro, nº 340 A, entre a rua dos Afogados e a rua do Sol (mais próximo da rua dos Afogados), Centro.

Além de vender livros, Chiquinho aluga filmes e vende CD'S. Quem quiser pode levar o seu CD para tocar.

Lá rola jazz, blues, MPB, rock, etc. Funciona um pequeno barzinho e tem água mineral e bombom para os abstêmios. O número de participantes tem aumentado, e o papo se alongado até tarde.

“O encontro está sendo um sucesso e já virou point cultural. Vamos lá recuperar os bons tempos de conversa entre amigos escritores e apreciadores da arte. Os papos não serão apenas sobre Literatura, mas, sobre artes plásticas, cinema, teatro”, explica o poeta e jornalista Paulo Melo Sousa, anfitrião do Papoético.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

OS OUTROS QUINHENTOS DA VALE

Quem acompanha o noticiário da Internet produzido no Maranhão deve ter ficado surpreendido com um furioso ataque dos blogues do Sistema Mirante de Comunicação à Vale (ex-Vale do Rio Doce). Veja no final dessa postagem uma lista de links com matérias sobre o tema.

A Vale sempre teve boas relações com os governos Sarney no Maranhão. Agora, a mineradora está sob fogo cerrado no portal Imirante. Motivo: a empresa teria cometido irregularidades que levaram várias empresas maranhenses à “quebradeira”.

Depura-se do noticiário que os negócios com a Vale começaram a gerar estragos da mina, em Parauapebas, ao porto do Itaqui, em São Luís, mexendo com interesses poderosos no Maranhão.

É relevante a iniciativa de denunciar a Vale nesse episódio. As informações expostas pelos blogues do Imirante acenderam uma grande fogueira. Melhor seria se aproveitássemos a oportunidade para fazer um debate mais profundo sobre a atuação da Vale no Pará e no Maranhão.

Desde a implantação, nos anos 1980, a Vale vem gerando problemas ambientais, econômicos e sociais graves. Deixou ao longo dos anos um rastro de destruição e miséria no Corredor Carajás, denunciados em artigos, revistas, livros, vídeos etc.

Tudo isso pode ser observado no site da campanha Justiça nos Trilhos (http://www.justicanostrilhos.org/), composta por várias organizações da sociedade civil atentas aos problemas causados pela mineradora e tentando soluções para amenizá-los.

Assistir ao vídeo “Não Vale” dá uma versão interessante sobre a mineradora, muito diferente dos informes publicitários veiculados na mídia. Recomenda-se também umas viagens no trem da Vale para ver de perto os impactos da mineração predatória no eixo Pará-Maranhão.

As raízes mais profundas para um debate sobre a Vale podem chegar ao arremedo de desenvolvimento do Maranhão imposto nos últimos 40 anos, baseado no latifúndio e na atração de enclaves econômicos como a Vale e a Alumar, nos anos 1980, e recentemente o espetáculo pirotécnico anunciando a aterrissagem da Suzano para produzir celulose na região tocantina.

O Maranhão não produz um pé de tomate, não beneficia o caju, não faz benfeitoria nos pescados e mariscos, não produz sal nem frutas para exportação. A bacia hidrográfica do rio Itapecuru banha 40 cidades, mas não se vê uma cultura irrigada nesse mar de água.

Não fosse o esforço da agricultura familiar viveríamos como uma Manaus em pleno Nordeste: tudo teria de ser importado.

Na contramão da produção de alimentos, as terras maranhenses estão infestadas de eucalipto para produzir celulose e alimentar os fornos das usinas siderúrgicas instaladas na ferrovia da Vale.

No Maranhão, quando existe projeto de irrigação, a exemplo do Salangô, os dutos só serviram para abastecer as contas bancárias dos interessados. Irrigaram a corrupção.

Esse exemplo da agricultura é um pequeno recorte sobre a economia do Maranhão. Não há plano de desenvolvimento. Nunca houve. Aqui é um eldorado exótico, típico do capitalismo mais selvagem, onde as crianças, em vez de frequentar escolas, trabalham e mutilam-se nas carvoarias que abastecem as siderúrgicas da Vale.

A visão míope e interesseira de desenvolvimento festeja a Vale, a Alumar e a Suzano com o mesmo foguetório que anuncia a construção de shopping(s) center(s) em São Luís, onde não tem praças decentes, nem parques ambientais, nem calçadas, ruas e avenidas pavimentadas.

O Maranhão inteiro vive um faroeste.

A Vale ficou pior depois da privatização criminosa do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Na lógica cega e onipotente do mercado, ela sobe no ranking entre as maiores mineradoras do mundo.

Esse gigante assusta e afasta a fiscalização da DRT, do Ministério do Meio Ambiente e o Ministério Público do Trabalho. A força da Vale silencia também o debate público nas casas legislativas.

Salvo raras exceções, qual deputado ou vereador toca no assunto?

Ninguém é tolo para menosprezar a importância do minério nas relações comerciais do Brasil com o mercado asiático.

Mas não é possível ainda suportar todo tipo de desatino cometido pela Vale. Da poluição sonora aos acidentes e mortes de trabalhadores na mina, passando pela ferrovia até chegar ao porto, há um vale de lamentações ao longo dos trilhos.

Quem olha o por do sol da praça Gonçalves Dias, um dos mais belos espetáculos de São Luís, não imagina que a única praça conservada de nossa cidade foi reformada pela Vale.

Sabe por quê? A mineradora teve de recuperar o logradouro para cumprir um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), por conta de um desastre ambiental provocado no Gapara, na zona rural de São Luís.

Veja no link
http://www.piratininga.org.br/artigos/2005/69/reportagem-edwilsonaraujo.html
a nossa reportagem de maio de 2005 sobre o derramamento de óleo no Gapara.

Seria a hora de mandar a Vale plantar batatas, em vez de eucaliptos.

VEJA O FOGO CERRADO CONTRA A VALE NO IMIRANTE:

http://marcoaureliodeca.com/2011/02/18/a-vale-e-a-quebradeira-das-empresas-maranhenses

http://marcoaureliodeca.com/2011/02/22/o-silencio-arrogante-da-vale

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

UM CONTO DE MARCOS FÁBIO

Jornalista, escritor e professor da UFMA em Imperatriz, Marcos Fabio nos presenteia hoje com seu novo conto. Confira mais a boa escrita de Marcos Fabio no blogue: http://marcosfmatos.blog.uol.com.br/

O RELÓGIO

“Passa o relógio, vagabundo”.

Era um relógio bonito, marca de respeito, que ele ganhou de presente fazia algum tempo, na época em que a vida era boa, antes de tudo aquilo desmoronar. Presente da mãe, um esforço guardando um dinheirinho todo mês para que ele tivesse um relógio apresentável, quando fosse procurar seu primeiro emprego. A mãe era do tempo em que um relógio bonito dava a um homem um empréstimo no banco. Ganhou no dia da formatura do curso técnico, agora seria alguém na vida e precisava se arrumar pro mundo, ela disse quando lhe entregou a caixinha de plástico vermelho enrolada em papel azulado.

Vinte anos o relógio sempre com ele. De vez em quando, precisava trocar a bateria e fazer uma limpeza. O vidro quebrou uma vez, a pulseira teve de ser emendada porque ele engordou uns quilos com a comida da fábrica. Passou um tempo guardado, quando não teve como consertar por causa de uma queda da mesa, o sobrinho tentando pegar.

No dia em que conheceu Juliana, estava com ele. Ela reparou naquele rapaz, na festa, que a paquerava e olhava insistentemente as horas. Depois soube que ele não estava preocupado, era charme pra ela ver o relógio. Fez amor com ela sem tirá-lo, ele sacudindo com o movimento do braço. O romance durou uns seis meses, e acabou porque ela foi sugerir que ele vendesse o relógio para comprar as alianças do noivado.

Perdeu o emprego depois de provocar um acidente na firma, um colega com a mão decepada e ele demitido por justa causa. A família do decepado quis matá-lo e ele teve de mudar de cidade. Fugindo, precisava de dinheiro para a passagem. Não quis vender o relógio, foi pedindo carona até chegar ao Acre. Viveu uns dois anos de bicos, passando fome algumas vezes, o relógio guardado com a irmã que ficou na casa dele, com recomendações fortes pra não vender. Ele até matava se o relógio sumisse – disse, dramático, na hora da fuga.

Voltou, enfim, para casa, depois que soube pela irmã que o decepado morreu de dengue e a família, desgostosa, mudou de cidade. Era um homem livre de novo, podia reconstruir a vida. Pediu o relógio e botou no conserto com o restinho do dinheiro que sobrou da viagem de volta.

Pois estava indo para casa quando, ao descer do ônibus, sentiu um troço duro nas costas e uma voz cavernosa no ouvido, “passa o relógio, meu”. Pensou na hora que não tinha nada de valor para trocar pelo relógio, a carteira vazia, só umas moedas no bolso da calça. Fez menção de tirar o relógio do pulso e, ao invés de entregar ao ladrão, fechou-o na mão, deu-lhe um soco e disparou pela calçada. O tiro o alcançou uns dez metros à frente e ele caiu perto do semáforo, a mão fechada. O ladrão correu, pisou a mão dele para abrir, pegou o relógio e sumiu por entre os carros.

Os policiais acharam suspeito o cara andrajoso com um relógio daqueles. Deram a batida. Um deles gostou do mostruário dourado e arrancou do braço pardo, “passa o relógio, vagabundo”. Uma coronhada nas costas, um chute na bunda, um empurrão e o relógio mudou de mãos outra vez.

São Luís, 5 de fevereiro de 2011.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O TEMPO

A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.

Quando se vê, já são seis horas!

Quando de vê, já é sexta-feira!

Quando se vê, já é natal...

Quando se vê, já terminou o ano...

Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.

Quando se vê passaram 50 anos!

Agora é tarde demais para ser reprovado...

Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.

Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...

Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...

E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.

Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.

A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.

Mário Quintana

domingo, 20 de fevereiro de 2011

TADEU PALÁCIO DE STAND BY NO PT

Está inflando o balão de ensaio para filiar no PT o secretário estadual de Turismo Tadeu Palácio (PMDB). Ele foi duas vezes prefeito de São Luís, com gestões ruins, só superadas pela tragédia do atual João Castelo (PSDB).

Depois de começar a destruir a cidade, Palácio foi premiado com a pasta do Turismo no "melhor governo da minha vida" de Roseana Sarney (PMDB).

A trama para tornar Tadeu um petista passa pelo projeto do Palácio dos Leões de capturar o PT novamente para uma aliança com o PMDB em 2012.

No acordo, Palácio viraria um petista transgênico, encabeçando a chapa, com o PMDB indicando o candidato a vice-prefeito.

Os entendimentos estão em curso. Tudo é possível no Maranhão e no PT especialmente, onde nem as decisões de encontros e congressos são mais respeitadas.

O ingresso de Palácio no PT não será bem visto pelas correntes anti-Sarney no partido. Estas forças precisam encontrar uma saída, de preferência com uma candidatura própria do petismo original, distinta do PSDB e do grupo Sarney.

Ou então retomar a aliança com o PC do B. Há dois bons caminhos para o PT. Filiar Tadeu significa acabar de destruir o PT no Maranhão.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

FORA CASTELO: NINGUÉM AGUENTA MAIS

Está virando unanimidade a péssima gestão do prefeito João Castelo (PSDB). Vários blogues estão denunciando sistematicamente o estado deplorável de São Luís. A cada dia, novas imagens surgem sobre o "caostelo".

Nos jornais impressos, nas rádios AM e nas emissoras de televisão, de todos os matizes ideológicos, ninguém perdoa esse estorvo na Prefeitura de São Luís.

Veja alguns textos e imagens de blogues sobre a desgraça castelista que amaldiçoa São Luís:

MARCO D’EÇA

http://marcoaureliodeca.com/2011/02/14/os-400-anos-de-sao-luis-batem-a-porta-e-nada/

http://marcoaureliodeca.com/2011/02/14/final-de-semana-de-caos/

FRANCISCO ARAÚJO

http://araujofrancisco.blogspot.com/2011/02/como-antes-e-sempre-amem.html

http://araujofrancisco.blogspot.com/2011/02/lavagem-da-fonte-do-ribeirao-contra.html

http://araujofrancisco.blogspot.com/2011/02/mais-obras-do-destruidor.html

CAIO HOSTÍLIO

http://caiohostilio.com/?p=258

ED WILSON

http://blogdoedwilson.blogspot.com/2011/02/buraco-estiloso.html

DIÁRIO
DO COHATRAC

http://diariodocohatrac.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=606%3Aprefeitura-tapa-buracos-no-cohatrac-mas-eles-voltam-a-aparecer&catid=25%3Amaterias&lang=pt

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

ESTAÇÕES FERROVIÁRIAS PODEM GANHAR REVITALIZAÇÃO

Iniciativa do Instituo do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em parceria com várias prefeituras Brasil afora, estão revitalizando as antigas estações ferroviárias, transformando-as em centros culturais.

O projeto básico é recuperar os galpões e prédios antigos, adaptando-os com salas de cinema, galerias, cafés e museus. A antiga Estação Ferroviária de Rosário está nos planos do IPHAN desde 2009.

Em São Luís, a estação da RFFSA está ocupada pela Polícia Civil, onde funcionam vários setores importantes da Secretaria de Segurança.

Ideal seria que a Polícia Civil ganhasse um prédio novo e moderno, bem equipado, liberando a estação da RFFSA para instalar cinema, museu, praça de alimentação e café.

Veja no blogue Rosário Notícias a matéria completa sobre a proposta de recuperar o complexo ferroviário:
http://www.rosarionoticias.net/2011/02/proposta-de-revitalizacao-do-complexo.html

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

BLOCO E BAILE DO IMPRENSA

O cordão da comunicação promete esquentar ainda mais a pré-temporada carnavalesca no Centro Histórico de São Luis. Como vem acontecendo desde 08 de janeiro e diante de tantos pedidos, que a coordenação do Bloco deliberou em promover a última sessão neste sábado, 19 de fevereiro, no mesmo local, Praça dos Catraieiros, ao lado da Casa do Maranhão, com concentração a partir das 18 horas, no Bar do Porto.

No rol de homenageados, vão receber comendas e aplausos os seguintes profissionais: o jornalista e radialista Rui Dourado (Rádio São Luís) o radialista Franck Matos (Rádio Capital) e a comunicadora e entusiasta da cultura popular, Concita Castro.

Animação confirmada da banda Pirata da Ilha, Bicicleta do Samba, Tambor de Crioula de Ubaldo e mais atrações da nossa rica diversidade da folia maranhense que integram o circuito de carnaval da Praia Grande, em especial as brincadeiras que se apresentam no ponto ao lado da Casa do Maranhão.

Baile da Imprensa. Agendado para acontecer no dia 24 de fevereiro (quinta-feira) nas dependências do Bar do Porto, com chuvas de confetes e serpentinas, marchas de velhos carnavais e o melhor do carnaval maranhense de rua.

Entre as atrações musicais, está confirmada a banda Pirata da Ilha, Bicicleta do Samba, Tambor de Crioula de Ubaldo, entre outras atrações da nossa rica diversidade da folia maranhense que integram o circuito de carnaval da Praia Grande, em especial as brincadeiras que se apresentam no ponto ao lado da Casa do Maranhão.

Animação da Banda Pirata da Ilha e seus metais. As empresas de comunicação devem enviar a relação dos profissionais interessados em participar da folia, para o seguinte e-mail: celiosergio@hotmail.com, e nos telefones (8739 2036/ 9144 5616/ 81263470).

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

PATRIMÔNIO CULTURAL NO SEBO DO CHIQUINHO

Os encontros culturais no Sebo do Chiquinho já completaram três meses. Toda quinta-feira, artistas, jornalistas, escritores, professores e produtores culturais reúnem para dialogar sobre temas dos cenários culturais.

Nesta quinta-feira, 17 de fevereiro, às 18 horas, haverá um bate-papo sobre Patrimônio Histórico, com a participação do professor Alexandre Correa, da UFMA, que falará sobre patrimônio cultural.

Os organizadores do projeto Acorda Serpente, que denunciaram o abandono da Fonte do Ribeirão, também participam do debate.

O Sebo do Chiquinho fica na rua da Cruz (atual 7 de Setembro), nº 340-A, entre a rua dos Afogados e a rua do Sol (mais próximo da rua dos Afogados) - Centro.

Além de vender livros, Chiquinho aluga filmes e vende CD'S. Quem quiser pode levar o seu CD para tocar.

Lá rola jazz, blues, MPB, rock etc. Funciona em um pequeno barzinho para quem aprecia uma gelada, com tira gosto, embora ele também sirva bebida quente (de cachaça a vinho, passando pelo indispensável absinto, a fada verde) e água mineral para os abstêmios.

Divulgação: Paulo Melo Sousa

BURACO ESTILOSO


Parece uma obra de arte, mas não é. O buraco é um dos muitos na área do grande Cohatrac. Há mais de uma semana a pia está erguida no meio da rua, sem qualquer providência da Prefeitura de São Luís.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FAPEMA HOJE

Professores da UFMA, IFMA e UEMA organizam hoje (terça) o debate sobre “O papel social e político da Fapema no Maranhão”, às 16 horas, no auditório do Cacen (UEMA).

Além dos professores e estudantes, foram convidados todos os pró-reitores de pesquisa da UFMA, UEMA e IFMA, os sindicatos representativos das instituições organizadoras do debate e a direção da FAPEMA.

Uma das motivações do debate é a série de denúncias sobre a concessão irregular de bolsas da FAPEMA a políticos e dirigentes partidários, sem que haja qualquer produção acadêmica dos beneficiários.

O DCE da UFMA divulgou uma nota denunciando as irregularidades e cobrando providências na FAPEMA. Após o debate será lançado o Manifesto dos Professores e Pesquisadores sobre a FAPEMA.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

LEI DO SILÊNCIO DÁ CERTO NO ARAÇAGI

Parece ter surtido efeito a ação do Ministério Público Estadual, com apoio da Polícia Militar, na aplicação da Lei do Silêncio. Ontem (domingo) pela manhã o trecho entre a Praia do Meio e Araçagi estava a maior tranquilidade.

Geralmente essa faixa de areia é dominada pelo barulho infernal dos carros sonorizados com o máximo de decibéis. Além da poluição sonora, os motoristas costumavam fazer manobras perigosas em pontos de grande aglomeração de banhistas.

O Ministério Público age corretamente ao fiscalizar a aplicação da Lei do Silêncio. São Luís já está por demais tomada de buracos, esgotos e engarrafamentos. Pelo menos a poluição sonora precisa ser contida.

As operações do Ministério Público precisam ser ampliadas nos bairros, onde a qualquer hora do dia, principalmente nos finais de semana, as radiolas dos carros estouram os tímpanos da população.

É compreensível que algumas pessoas queiram ouvir seus hits prediletos num tom maior. São Luís precisa de mais danceterias e boates com isolamento acústico, onde a juventude possa curtir música nas alturas.

A cidade carece também de espaços isolados para as festas dos carros sonorizados, sem prejudicar a coletividade, garantindo a diversão dos apaixonados por som "pancadão".

No meio da rua, nas praças ou em praias, a qualquer hora, som acima do permitido é crime.

Nas operações do Ministério Público, os promotores atuam com apoio da Polícia Militar e das secretarias de Trânsito/Transporte e Meio Ambiente. Um bom trabalho para ajudar a disciplinar a cidade.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

FAPEMA EM DEBATE


Professores da UFMA, UEMA e IFMA realizam dia 15 um debate sobre "O papel social e político da Fapema no Maranhão". O evento será realizado na UEMA, às 16 horas, com exposição dos professores Zulene Barbosa, Francisco Gonçalves e Alberes Cavalcante.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

EGITO: 18 DIAS QUE ABALARAM O MUNDO

A queda do ditador egípcio Hosni Mubarak é um fato histórico relevante, fruto da mobilização popular duplamente articulada pelas manifestações de rua e mobilização na Internet.

Foram 18 dias de protestos intensos, em uma revolta generalizada contra um regime e um homem ultrapassados na maior parte do mundo.

Sai Mubarak, mas passa a governar uma junta militar. O ideal é que a transição avance para um regime democrático, o melhor que a Humanidade já inventou até hoje.

O levante no Egito não é um caso isolado. É o recorte de movimentos mais profundos de emancipação no mundo árabe, cujas consequências podem alterar a geopolítica internacional.

O Egito de Mubarak era um forte ponto de apoio aos interesses dos Estados Unidos e de Israel. Fragilizado internamente, com a economia em crise, os Estados Unidos perdem com a saída do ditador.

Resta saber para onde vai o Egito pós-Mubarack. Depois dos 18 dias, só há uma certeza: o país e o povo são outros.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

DESPEDIDA DO TREMA

PARA DESCONTRAIR, CIRCULA NA INTERNET UM TEXTO DIVERTIDO SOBRE A REFORMA ORTOGRÁFICA.

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhanguera, nos aqüiféros, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.

Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!

O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio. A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disseram que seu sou um preguiçoso, que trabalho deitado enquanto eles ficam em pé.

Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões.

Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas? A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K, o W, "kkk" pra cá, "www" pra lá. Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER.

Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá consequencias! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo.

Tudo bem, vou-me embora da Língua Portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão. Lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar. Nos vemos nos livros antigas. Saio da língua para entrar na história.

Adeus,
Trema.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

LAVAGEM DA FONTE DO RIBEIRÃO


Um grupo de artistas e moradores do Centro de São Luís faz nesta quinta-feira 10 a lavagem da Fonte do Ribeirão, um dos principais monumentos históricos da cidade. Abandonada e suja, a fonte passa ao largo dos interesses da Prefeitura.

Quem quiser participar e ajudar pode levar material de limpeza. Haverá performances e sonorização com o DJ Pedro Sobrinho. Além de retirada do lixo, a fonte será presenteada com um banho de cheiro.


Será nesta quinta-feira, a partir das 17h30, na Fonte do Ribeirão. Clique na imagem para ler o texto de apresentação do evento.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

CPI DA FAPEMA

O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) vai dar início às articulações junto aos deputados da oposição para solicitar a instalação da CPI da Fapema (Fundação de Amparo à Pesquisa no Maranhão).

Um dos alvos da CPI é investigar a concessão indevida de bolsas de pesquisa científica para políticos e seus protegidos, sem qualquer vinculação com o meio acadêmico.

Entre os acusados de receber R$ 32 mil em bolsa da Fapema está o presidente do PT de São Luís, Fernando Magalhães, assessor do vice-governador Washington Oliveira (PT).

Após o período em que recebeu os R$ 32 mil da Fapema, Magalhães foi nomeado assessor na vice-governadoria de Oliveira.

Além da articulação com os deputados oposicionistas na Assembléia Legislativa, Bira do Pindaré deveria procurar apoio nas associações de professores da UFMA, UEMA e IFMA, além do movimento estudantil.

Os professores-pesquisadores e estudantes de iniciação científica são os principais prejudicados com o desvio de recursos da Fapema, instituição que deveria voltar-se para fomentar estudos e pesquisas destinados a promover o desenvolvimento do Maranhão.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

INVESTIMENTOS FEDERAIS NO MARANHÃO E ESPECULAÇÕES SOBRE 2014

Se o governo Dilma Roussef (PT) cumprir o prometido na campanha eleitoral, melhorando a era Lula, os próximos quatro anos serão de boa colheita no Brasil.

Nos oito anos de Lula foram plantadas e regadas sementes de desenvolvimento que só serão colhidas nos indicadores de 2012 em diante. Caso Dilma cumpra os acordos, os números do Brasil tendem a melhorar.

Ai mora o perigo. No Maranhão, o grupo liderado pelo senador José Sarney (PMDB) vai apropriar-se dos investimentos do governo federal e maqueá-los no relatório final do mandato de Roseana Sarney (PMDB).

Assim, o “melhor governo da minha vida”, que não passa de uma frase de efeito, pode chegar ao fim melhorado com os cosméticos de Lula-Dilma.

Analisemos, por exemplo, as entrevistas e releases da Superintendência do BNB no Maranhão, fartamente divulgados durante a semana passada.

Segundo o material distribuído na imprensa, em 2010 a superintendência do Banco do Nordeste (BNB) no Maranhão fez investimentos de R$ 1,8 bilhão, em aproximadamente 257 mil operações de crédito na economia maranhense.

Ainda é pouco, mas parece muito, diante da realidade miserável do Maranhão.

O BNB faz um trabalho de formiguinha pouco perceptível. Em 2008, o editor deste blogue produziu duas reportagens no município de Imperatriz relacionadas aos programas de microcrédito do banco.

Os textos destacavam as operações do BNB através do programa Crediamigo, destinado a microempreendedores. Um dos setores beneficiados foi o comércio informal de alimentos, na área das Quatro Bocas, famoso ponto de venda de comidas em Imperatriz.

As paneleiras (mulheres que fazem e vendem comida pronta) conseguiram melhorar o visual dos carrinhos de alimentos e renovar a prataria a partir dos financiamentos obtidos no BNB, via Crediamigo.

Outro beneficiário do Credamigo, o vendedor de peixe André de Sousa Lima, morador do Parque Alvorada II, em Imperatriz, venceu o 5º Prêmio BNB de Microcrédito em 2008.

André Lima começou a retirar pequenos empréstimos no BNB, desde 2004, para incrementar a sua venda de peixe. Foi renovando o financiamento por 13 vezes, comprou uma moto para facilitar as entregas e seguiu melhorando o micronegócio familiar.

PAPEL DOS BANCOS PÚBLICOS

Na linha do BNB, as outras instituições financeiras federais (Banco do Brasil, Caixa Econômica e Banco da Amazônia) tiveram um papel importante na ativação da economia nacional, influindo positivamente também nos grotões do Brasil.

Desmontados durante a era FHC (1998 a 2002), os bancos públicos foram redirecionados nos dois mandatos de Lula (2003 a 2010), passando a investir em moradia popular (Caixa), crédito rural (Bando do Brasil) e desenvolvimento regional (BNB e Banco da Amazônia).

O pequeno recorte do BNB no Maranhão, focado nas paneleiras e no peixeiro, serve para mostrar como os investimentos pequenos geram lucro aos bancos e ativam a microeconomia.

No Maranhão miserável essas pequenas quantias dos bancos, acessadas pelos pobres, são quase um milagre econômico.

ROSEANA DE CARONA

O governo de Roseana Sarney, fundado na pirotecnia midiática e slogans sem nenhum efeito prático na melhoria de vida dos maranhenses, vai pegar a carona de Lula-Dilma em 2014.

Os números do Brasil, se melhorarem conforme o prometido, serão apropriados pelo Palácio dos Leões. Nesse rumo, Sarney e companhia ainda serão fortes em 2014. Uma pena para o povo do Maranhão.

O Maranhão poderia crescer muito mais se tivesse no Palácio dos Leões um governo realmente afinado com as políticas públicas de desenvolvimento nacional e local. Esse projeto foi bem representado pela candidatura de Flávio Dino (PC do B), em 2010.

Roseana vai ficar só esperando Dilma trabalhar para usufruir dos resultados.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

INCLUSÃO PARA DEFICIENTES VISUAIS


As calçadas adequadas para deficientes visuais já estão implantadas em várias cidades brasileiras. As faixas são sinalizadas, em relevo, para facilitar o deslocamento dos cegos.

Em São Luís falta primeiro fazer calçadas decentes e depois pavimentar as faixas especiais. Tomadas por buracos, nossas calçadas são perigosas até para quem enxerga bem.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

LEITORES ENDOSSAM ACADEMIAS PÚBLICAS

Teve boa receptividade a postagem sobre as academias públicas, gerando comentários ampliados e bastante produtivos sobre o tema.

O vereador e escritor Edmilson Sanches (PSDB), de Imperatriz, traz valiosas informações sobre desenvolvimento urbano e as propostas apresentadas por ele na Câmara Municipal.

Ricardo André, mestre em Gestão Desportiva, alarga a compreensão do tema no contexto das políticas públicas voltadas para promover a qualidade de vida.

O jornalista e fotógrafo Geraldo Iensen está em Barra do Garças (MT) e registra como as academias públicas já fazem sucesso por lá. Vale a pena ler os comentários e aprofundar o debate sobre as cidades sustentáveis.

Agradeço imensamente a colaboração dos leitores. É interessante ver pessoas indignadas, mas sonhando e propondo melhorias para o Maranhão.

São Luís, em especial, está virando o pior lugar para viver. É a capital mais imunda desse país. Mas um dia será erguida uma cidade decente, sobre os escombros de Castelo e do antecessor Palácio.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

ACADEMIAS PÚBLICAS: BOA IDÉIA PARA SÃO LUÍS E IMPERATRIZ


Já é comum em várias capitais brasileiras a instalação de academias ao ar livre. Os aparelhos são planejados para alta durabilidade, resistentes ao sol e à chuva por mais tempo que os convencionais.

Nas academias públicas há também o acompanhamento de profissionais de Educação Física, contratados ou concursados das prefeituras, com o objetivo de orientar os usuários.

As praças retomam o conceito de lugar do encontro, da prosa, do namoro e da política, como faziam os gregos. Com as academias, passam a ser também o lugar de exercitar o corpo.

A foto ilustra uma das academias instaladas na vizinha Belém (PA), bem próximo ao Bosque Rodrigues Alves, um enorme e bem cuidado parque ambiental de referência na vida dos marajoaras.

Tai uma boa idéia para o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), implantar na Beira-Rio, belo ponto de caminhada nas margens do rio Tocantins.

Para as academias públicas serem instaladas é necessário, em primeiro lugar, que as praças estejam em boas condições, arborizadas, com calçadas, lixeiras, iluminação e vigilância.

Em São Luís, as praças do centro foram tomadas pelo comércio informal. Nos bairros, cada praça virou um ponto de lavagem de carros.

Repentinamente chega alguém, constrói um par de rampas, puxa um ponto d’água e instala um lava-jato.

Os logradouros que escapam dos lava-jatos são transformados em bares. Academia em praça, aqui, só mesmo academia de chopp.

Ainda há tempo. O mandato do prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), acaba só em 2012. Que tal reformar a praça Deodoro?

Já seria grande coisa nessa gestão amaldiçoada que contamos os dias para terminar.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

DE VOLTA AO PASSADO

Basta uma rápida viagem por outros estados para comparar e perceber o quanto o Maranhão está atrasado política e administrativamente.

Em qualquer lugar do outro lado dos rios Gurupi, Tocantins e Parnaíba há sinais de desenvolvimento, menos no Maranhão.

Aqui a vida é conjugada no pretérito. O tempo da política é o passado. As casas de palha e taipa, o marasmo, a falta de oportunidades e a decadência contrastam com uma elite cada vez mais perversa.

O Maranhão é a terra do ócio improdutivo, da pilhagem e da miséria. Com a agricultura da idade da pedra lascada, a indústria inexistente e os serviços precários, resta à maioria da população o aprisionamento às prefeituras como única fonte de renda.

Estamos há anos-luz de qualquer sinal de desenvolvimento. A capital São Luís não pode ser comparada a nada. É um não-lugar.

Enquanto a maioria das cidades-sede avançam em debates sobre desenvolvimento sustentável, na atenas brasileira as cenas de maior visibilidade são os buracos e os esgotos por todos os lados.

O bom daqui é o povo receptivo, as paisagens naturais, a culinária e as festividades. Quase tudo isso brota à revelia dos poderes públicos municipais e estadual.

São bons sinais de que o Maranhão tem futuro e um dia vai livrar-se dessa gente que maldosamente nos apreende ao passado.