Questões trabalhistas e previdenciárias, mobilidade urbana, agricultura familiar e a criação do Maranhão do Sul estão entre os principais eixos programáticos do candidato ao Senado Haroldo Saboia (PSOL). Longe de ser uma divisão, a criação do novo estado, na visão de Saboia, significa a multiplicação de oportunidades para todos os maranhenses. Veja os eixos da plataforma eleitoral do candidato.
HAROLDO SABOIA: CINCO PONTOS DE LUTA EM DEFESA DO MARANHÃO E
DO POVO BRASILEIRO!
1) Lutar pela JORNADA DE 40 HORAS para trabalhadoras e
trabalhadores. Esta já é uma conquista dos operários em um grande número de
países. Em 1988, conseguimos - com o meu voto na Assembleia Nacional
Constituinte - reduzir a jornada de 48 para 44 horas, o que foi apenas uma
vitória parcial. A jornada de 40 horas amplia a oferta de empregos e assegura
aos trabalhadores maior tempo para a educação, o lazer e a família.
2) Fim do Fator Previdenciário que retira a cada mês parcela
ponderável dos benefícios dos aposentados. O Fator Previdenciário foi uma
macabra criação dos governos tucanos, mantida pelos governos PT/PMDB;
3) Criação da Tarifa Zero nos transportes urbanos municipais
nas Capitais e em todas regiões metropolitanas do país, fazendo, assim,
eco às MANIFESTAÇÕES DE JUNHO DE 2013; criação de uma Agencia Reguladora
Nacional para as Tarifas de Transportes Urbanos Municipais com o
objetivo, entre outros, de obstaculizar e impedir qualquer conluio entre
empresários e gestores (prefeitos, vices e/ou secretários) municipais
corruptos;
4) Defesa da agricultura familiar contra a investida do
agronegócio, das mineradoras e dos ruralistas. Apoio aos povos e às nações indígenas
e defesa incondicional de suas terras e áreas, cada vez mais ameaçadas pelos
grandes projetos. Apoio aos povos afrodescendentes legítimos detentores do
direito, assegurado pela Constituição, às áreas remanescentes de quilombos;
5) Defesa da criação do Estado do Maranhão do Sul. Hoje - ao
contrário do que pensava por ocasião da elaboração da Constituição de 1988 -
entendo que o Maranhão do Sul, longe de representar uma divisão, significa na
verdade uma MULTIPLICAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA TODOS OS MARANHENSES, DE NORTE
A SUL!
Estes pontos não esgotam nossa pauta de compromissos. Muitas
questões como, por exemplo, a garantia de 10 % do PIB para a Educação pública,
equiparação dos salários dos professores com as carreiras de ensino
superior; o fortalecimento do SUS e um rigoroso controle dos Planos de
Saúde (que exploram os usuários e negam cobertura nos momentos mais difíceis);
e a JORNADA DE 30 HORAS para os servidores públicos são reivindicações
legítimas que apoiamos e defenderemos no Senado da República.
Mande suas sugestões, pois estes são apenas 5 PONTOS DE LUTA
do CANDIDATO do PSOL A SENADOR DO POVO DO MARANHÃO!
#NemSeisnemMeiaduziaÉPedrosaGovernador50HaroldoSaboiaSenador500
Prof. Ed Wilson Araujo em atenção a seu Blog e aos autores de comentários relevantes. farei algumas observações; 1-O Coriolano Filho, jornalista sério e competente, tem toda razão quando levanta a questão do oportunismo eleitoral em relação ao tema.O prefeito Madeira ,por exemplo, carregou a bandeira para se eleger e reeleger deputado federal. Quando foi eleito prefeito - tornando-se mais forte politicamente - enrolou e escondeu a bandeira do Maranhão do Sul e dizem ( e eu não posso comprovar ) que ainda chegou a declarar que depois da Prefeitura de Imperatriz seu objetivo era " ser governador do Maranhão inteiro e não do Maranhão dividido". O Senador Lobão,por sua vez ,,depois da eleç]ao do Jackson Lago em 2006 temeroso de seu " futuro politico" correu para tentar viabilizar e apressar o plebiscito do Maranhão do Sul . A medida que Jackson foi se enfraquecendo Lobão foi "amortecendo" sua luta de araque pelo novo Estado . Aos que me acusarem de estar sendo oportunista ao levantar ,neste ano de 2014, o tema da criação do novo Estado poderei tranquilamente lembrar que duas disputas para o Senador ganhei dos candidatos da oligarquia em Imperatriz mesmo sem defender ,na época, a idéia. Em 1998 ganhei de João Alberto e em ,2002, de Roseana Sarney como candidato de oposição ao Senado. Hoje , ao colocar o tema Maranhão do Sul em pauta tenho dois objetivos : primeiro denunciiar aqueles ( como Madeira e Lobão) que "engavetaram" o projeto e , em segundo lugar , anunciar minha adesão à ideia após longa e séria reflexão ( já disse que o exemplo do Tocantins pesou muito nessa minha mudaça de opinião) 2 - Esta segunda observação é referente ao comentário de Genesio Lobato, curtido por Filipe Aquino e Marizélia Ribeiro. Lamentavelmente, a expansão da soja e do agronegócio não é restrita ao teritório provável do novo Estado. O agronegócio, ( com a monocultura da soja, o reflorestamento,a celulose ) como uma verdadeira peste já se espalha pelo Maranhão todo Alto ao baixo Parnaiba, devastando a natureza e destruindo a agricultura familiar. Nesta disputa para o Senado meus adversários politicos são os candidatos Gastão Vieira e Roberto Rocha, ambos defensores incondicionais do agronegócio , das mineradoras, dos ruralistas , das suzanos da morte da diversidade ecologica. Genesio Lobato substima a organização popular e o povo do Sul do Maranhão. Ninguém - em sã consciencia - tem o direito de afirmar que a população de São Luis ,por exemplo, é mais esclarecida politicamente que a de Imperatriz. Genesio Lobato e seus curtidores ( Filipe Aquino e Marizélia) esquecem que em 2012 a eleição de São Luis para prefeito no segundo turno foi disputada entre o ultraconservador João Castelo e o fundamentlista Edvaldo Holanda Jr. E ainda que foi eleito vice prefeito da Capital o grande proprietário rural , expoente do agronegocio , Roberto Rocha ( outro que "esqueceu" a idéia do maranhão do Sul).
ResponderExcluir3) Já o Carlos Agostinho Couto ,ao lado de acusações fáceis, levanta, ainda que de forma confusa, uma questão pertinente : a da redivisão terriorial brasileira. o problema exige muito tempo de discussão . Apenas para reflexão : qual a lógica em termos Estados com a dimensão de Sergipe e Alagoas ao mesmo tem em que territórios imensos como do Amazonas e Pará permanecem,cada um, atrelados a um só Estado, a uma única Unidade da Federação ??? São estas , caro professor Ed Wilson , minhas obsrvações. Lamento que outros pontos que levantei ( cono Jornada de Trabalho,Fator Previdenciarios,Tarifa Zero, defesa da agricultura familiar ,dos povos indigenas ,dos quilombolas ) não tenham sido igualmente objetos de comentários . Mas fico feliz em ver que com tranquilidade mantenho minha postura de com coragem levantar questões e defender idéias . E sem atacar pessoalmente ninguem. Atenciosamente
ResponderExcluirHAROLDO SABOIA, eu realmente acho que oportunistas expulsam os nossos agricultores de suas terras e bato palmas para quem se indigna com isso, como o GENÉSIO LOBATO. Estive um tempo em Chapadinha e vi famílias vendendo a terra por "nada". No hotel em que me hospedava, era comum escutar as conversas desses oportunistas que riam de terem "enganado" os lavradores. Celular não funcionava bem e eles tinham que falar alto no orelhão. Vergonhoso! Tive que me controlar muitas vezes. Mas, fui a uma reunião de conselheiros de saúde para falar sobre isso. Famílias vendendo as terras e migrando para a periferia de Chapadinha e com poucas possibilidades de trabalho. Isso, antes de você colocar a divisão do Maranhão. Curti por isso e penso que todo maranhense que deseja que as desigualdades em nosso estado diminuam deveria fazer o mesmo. Não fiz comentários sobre você, HAROLDO SABOIA, e penso que não deverias pressupor o que eu estava curtindo. Vejo as pessoas curtirem no face até quando alguém morre. Como não sei o que estão curtindo, não faço comentários.
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