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quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

EX-PREFEITOS SAQUEARAM AS CIDADES NO FINAL DE 2012

O Maranhão vive um retrocesso inimaginável no século XXI. Até os países árabes que estavam imersos em ditaduras sanguinárias buscam alternativas a caminho da democracia, menos o Maranhão, onde o normal é a política do terror.

Desde a virada do ano têm sido constantes os depoimentos dos prefeitos empossados, nas mais diversas cidades, denunciando as condições em que encontraram os cofres e os prédios públicos.

Nas emissoras de rádio, os novos gestores reclamam do endividamento das prefeituras e principalmente da depredação das sedes das secretarias, dos equipamentos e até dos hospitais.

As equipes dos prefeitos que saíram fizeram verdadeiros arrastões nos cofres públicos, depredando também as instalações das cidades, em atos grotescos de delinquência política.

Os relatos dos novos prefeitos são assustadores, como se o Maranhão voltasse ao estágio pré-político, à guerra de todos contra todos.

Os prefeitos tratam a coisa pública com total desprezo: vilipendiam, usurpam, destroem e saqueiam sem qualquer remorso, tomando o dinheiro e depredando o patrimônio da coletividade.

Há situações relatadas nos programas de rádio em que até fezes foram encontradas nas dependências das prefeituras pelos gestores que assumiram.

Outros casos registram sumiço de computadores, tratores, caçambas, caminhões e até bebedouros de hospitais.

Nos últimos 50 anos, espalhou-se no Maranhão uma cultura política degenerada, que encarna em grande parte dos prefeitos a figura do déspota, ditador, biltre ou larápio desqualificado.

Chegamos ao fim. É preciso reinventar a política aqui, sob pena de a barbárie vencer a civilização.

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