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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

BOAS NOTÍCIAS EM 2015

O blogue deseja aos seus leitores e leitoras as melhores novas no ano que inicia. A seguir, as manchetes que eu gostaria de anunciar em 2015.

Na posse, Flávio Dino declara guerra à corrupção, patrimonialismo e clientelismo

Ministério Público Federal avança nas investigações sobre a família Sarney

Herdeiros da oligarquia perdem privilégios e abandonam o Maranhão

Primeira visita de Flávio Dino será no município mais pobre do Maranhão

Socorrão I e II: hospitais de emergência extinguem macas e atendimento nos corredores

Comitê gestor do IDH lança campanha para avançar nos indicadores sociais do Maranhão

Rodoviária de Peritoró será demolida para a construção de um um complexo moderno, com acessibilidade, água potável e banheiros decentes

Prefeitura remove barracas improvisadas nas proximidades da ponte do Estreito dos Mosquitos e vai padronizar o comércio informal às margens da BR 135

São Luís ganha moderno portal na entrada da cidade

Governo descentraliza ações para atender aos 217 municípios

Flávio Dino anuncia choque de capitalismo no Maranhão

Governador entrega a primeira de 30 novas escolas em tempo integral

Carnaval de São Luís é destaque na mídia nacional

Ônibus sucateados são retirados de circulação em São Luís

Prefeitura abre licitação para o sistema de transportes na capital

Governo e Prefeitura fazem mutirão para limpar São Luís

Caema vai regularizar abastecimento d'água e ampliar o esgoto tratado em 20 cidades

Mega-operação coloca asfalto novo e britado em São Luís

Prefeitura e Governo celebram parceria para urbanizar o Aterro do Bacanga

Centro Histórico de São Luís terá bondinho

São Luís ganha o primeiro quilômetro de ciclovia

Sema, PM e MP deflagram campanha para conter a poluição sonora

MUDANÇA COM FLÁVIO DINO: FALTA DERROTAR O SARNEÍSMO

Está redondamente enganado quem acredita no fim da oligarquia no Maranhão, após a derrota do coronel José Sarney (PMDB).

O sistema oligárquico permanece enraizado nos três poderes do Estado, fruto de uma cultura política baseada no tripé: clientelismo, patrimonialismo e fisiologismo.

Viciados nesses três entorpecentes da política, a maioria dos 217 prefeitos tratam os municípios como Sarney executou o Estado ao longo de 50 anos – dilapidando o patrimônio público.

O somatório de clientelismo, patrimonialismo e fisiologismo produz corrupção em alta densidade e trava o desenvolvimento econômico, gerando miséria política e econômica.

Os vícios são crônicos também no Judiciário e no Legislativo, salvo os virtuosos promotores, juízes e parlamentares, em minoria no aparelho do Estado.

Portanto, o futuro governo Flávio Dino (PCdoB) terá como principal tarefa desmontar o sarneísmo, um método de governo sustentado, fundamentalmente, na corrupção.

Sem destruir os esquemas de desvio e má utilização do dinheiro público, não haverá mudança no Maranhão.

Espinha dorsal do sarneísmo, a corrupção precisa ser dizimada e considerada crime hediondo no governo Flávio Dino.

A conferir.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

EM VÍDEO, FLÁVIO DINO CONVIDA A POPULAÇÃO PARA A CERIMÔNIA DE POSSE NO PALÁCIO DOS LEÕES

Em vídeo distribuído nas redes sociais, o governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), convida todos os maranhenses para participar da cerimônia de posse, que acontecerá na quinta-feira (1º de janeiro) em frente ao Palácio dos Leões, no Centro Histórico de São Luís. “Esse momento tão importante na vida política do Maranhão só é possível em razão da sua luta na sua comunidade, no seu bairro, no seu povoado, na sua cidade. Por isso mesmo, você e sua família são nossos convidados especiais para essa festa de celebração da vida, da esperança e da alegria,” disse.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

RÁDIOS COMUNITÁRIAS SE MOBILIZAM PARA TRANSMITIR A POSSE DE FLÁVIO DINO

Diversas rádios comunitárias em todo o Maranhão se mobilizam para a cobertura da posse do governador eleito, Flávio Dino (PCdoB), marcada para a próxima quinta-feira, 1º de janeiro de 2015. A posse de Flávio Dino atrai a atenção das rádios comunitárias, que apostam na construção de uma política de comunicação democrática nesta nova gestão.

Em iniciativa inédita no Maranhão, rádios comunitárias pretendem transmitir ao vivo a cerimônia de posse do governador, atuando como protagonistas na difusão das notícias que envolvem a solenidade.

Para o coordenador-geral da Associação Brasileira de Rádios Comunitárias no Maranhão (Abraço), Luiz Augusto Nascimento, esse momento é marcado de singularidades. A participação das rádios comunitárias na cobertura jornalística da cerimônia é na opinião dele o início da participação ativa das rádios comunitárias na construção de uma política de comunicação democrática.

“Este é um momento muito importante e positivo porque é a primeira vez no Maranhão que as rádios comunitárias têm a oportunidade de transmitir uma cerimônia como esta. Acreditamos que esta nova gestão mostrará que as rádios comunitárias podem ser protagonistas na política de comunicação”, afirmou.

Transmissão

Uma das rádios comunitárias que pretende transmitir a posse de Flávio Dino é a rádio Bacanga FM. Além da transmissão via rádio, a emissora comunitária vai disponibilizar o conteúdo no link http://www.radiobacangafm.com

OLIGARQUIA SARNEY DEIXA CAMPO MINADO PARA FLÁVIO DINO

Roseana preparou o pacote de maldades que está sendo executado pelo governador tampão Arnaldo Melo
O mandato tampão de Arnaldo Melo (PMDB) no Palácio dos Leões é marcado por um conjunto de irresponsabilidades administrativas com um só objetivo - criar dificuldades financeiras ao futuro governo Flávio Dino (PCdoB).

A estratégia da oligarquia Sarney, executada por Arnaldo Melo, é deixar o Maranhão minado, no cenário de terra arrasada.

Duas medidas de Roseana & Melo são estarrecedoras:

1) A criação do Fundo de Depósito de Reserva de Depósitos Judiciais;

2) A renovação dos convênios com prefeituras;

O Fundo de Depósitos, com R$ 500 milhões, foi criado por decreto e servirá para quitar precatórios no governo que finda, esvaziando os cofres da gestão que vai começar.

Muito estranho!

A governadora Roseana Sarney (PMDB) passou todo o mandato negando o pagamento de precatórios, mas só agora, no apagar das luzes, orientou o governo tampão a liberar, de uma só vez, uma fortuna para o pagamento de precatórios.

Lembrando ainda que o pagamento de precatórios envolve ainda a nebulosa prisão do doleiro Alberto Youssef, no hotel Luzeiros, em São Luís, onde estaria negociando o pagamento de propina para agilizar o pagamento de precatórios no governo Roseana Sarney.

Além do escândalo dos precatórios, a renovação de 172 convênios com prefeituras, no valor de R$ 117 milhões, é outro ato suspeito armado por Roseana Sarney/Arnaldo Melo.

O pagamento dos precatórios e convênios são bombas subterrâneas armadas pela oligarquia Sarney para prejudicar a gestão do governo Flávio Dino, que vai receber o Maranhão endividado e com os piores indicadores sociais do Brasil.

Ao se despedir do Maranhão, deixando um legado de miséria e corrupção, a oligarquia Sarney demonstra, mais uma vez, a falta de compromisso com os princípios republicanos e a democracia.

O novo governo vai reagir aos atos irresponsáveis cometidos por Roseana & Melo. É nisso que aposta a oligarquia. Minou o campo, apostando no desgaste da gestão Flávio Dino (PCdoB).

No campo minado, Sarney semeia a oposição.

FLÁVIO DINO CONVIDA PARA A POSSE


domingo, 28 de dezembro de 2014

MINHA GERAÇÃO NO PODER

Marcos Fábio Belo Matos – professor doutor do Curso de Jornalismo da UFMA Imperatriz

marcosfmatos@gmail.com

Eu tenho 42 anos. O novo governador do Maranhão, Flávio Dino, tem 46. Somos, desse modo, da mesma geração. Assim como eu e ele, muitos dos nomes que vão formar o primeiro e segundo escalões do novo governo, da frente ampliada de oposição, que levou Dino ao Palácio dos Leões, também estão ali, entre os 40 e 50 anos. É, portanto, a minha geração no poder, comandando a nau do estado que Padre Antônio Vieira tanto amou quanto desancou. E é também a geração de muitos que foram às ruas, que puseram seus veículos nas carreatas, que colaram cartazes, que convenceram amigos, alunos, parentes, que depositaram, em forma de voto, a sua confiança no seu representante geracional.

É uma geração que não viu nem sofreu os golpes do Golpe Militar, do Regime Militar, da Revolução Militar ou do Governo Militar – a depender do matiz ideológico, o nome muda, com eufemismos ou hipérboles. É uma turma que, quando Jango foi deposto e exilado no Uruguai e os generais botaram os coturnos na mesa, ainda andava de merendeira pelas escolas, cantando o Hino Nacional, fervorosamente, com a mãozinha no peito e alinhados, como bons soldadinhos. Ou que tinha aulas de Educação Moral e Cívica, para aprender a respeitar, entre outras coisas, os símbolos nacionais. Ou que tinha um respeito quase religioso pelo 7 de setembro. Ou que cantava os hinos da Bandeira e da Proclamação da República, estampados nos versos dos cadernos de brochura. Ou que, por fim, tirou aquela foto, sentado numa cadeira, com uma caneta na mão, como “lembrança do jardim”.

Mas foi uma geração que, depois de 1985, quando os generais vestiram o pijama, contribuiu, decisivamente, para a (re)construção da nossa democracia. Que foi às ruas protestar contra o governo pusilânime do Sarney. Que foi às ruas de cara pintada para botar o Collor para fora da Casa da Dinda. Que ajudou a estruturar o movimento estudantil. (Lembro-me de, em 1991, já no Curso de Comunicação/Jornalismo da UFMA, encontrar muitos dos nomes que hoje são de proa da política maranhense às voltas com cartazes, passeatas e ponches, embrenhados no movimento estudantil – CA’s e DCE).

É uma sensação estranha e boa ver essa minha geração agora dando as cartas na política do Estado. Estranha porque não sabemos como será – tudo, hoje, é uma questão de se ter esperança. E boa porque, de alguma forma, há uma grande possibilidade de esse conjunto de pessoas, que viveu uma mesma época, formou-se nos mesmos livros, teve os mesmos anseios e se fortaleceu nas mesmas lutas que eu (e que muitos de nós) não desapontar. Não me desapontar. Não nos desapontar.

Não tenho expectativas messiânicas. Não guardo apreensões mitológicas. Não estou esperando milagres. Estou apenas querendo que essa minha geração, agora com o carimbo e a caneta, cumpra os compromissos que eu, se estivesse lá, cumpriria. E que muitos da minha geração também, se pudessem, fariam.

sábado, 27 de dezembro de 2014

LIDERANÇAS NACIONAIS ESTARÃO NA POSSE DE FLÁVIO DINO

Líder camponês Manoel da Conceição será um dos homenageados na posse de Flávio Dino
A posse do primeiro governador eleito pelo PCdoB está movimentando lideranças políticas de todo o Brasil. Marcada para o dia 1º de janeiro de 2015, às 17h, em frente ao Palácio dos Leões, a cerimônia terá a presença de caravanas de todos os 217 municípios do Maranhão e membros da executiva nacional do PCdoB.

Uma das presenças mais aguardadas é do líder camponês e fundador nacional do PT, Manoel da Conceição. Representante simbólico das lutas democráticas do Maranhão, Manoel da Conceição participará da cerimônia de posse como parte da luta social e representante de centenas de milhares de maranhenses que inspiraram, participaram e contribuíram para a virada de página do Maranhão.

Com o compromisso de promover igualdade social em seu mandato, Flávio Dino foi eleito 64% dos votos em primeiro turno. Rompendo um ciclo político que durou quase 50 anos, o governador eleito tomará posse em praça pública – em frente ao Palácio dos Leões, reunindo toda a população em cerimônia aberta ao público.

Pessoas de todo o Brasil têm manifestado apoio ao projeto encampado por Flávio Dino – de superação das desigualdades sociais no Maranhão, como é o caso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), ranking no qual aparece em penúltimo lugar entre os estados brasileiros.

Para presenciar o momento histórico de mudança política no estado do Maranhão, lideranças de vários estados do Brasil estarão presentes.

Entre as lideranças nacionais e membros da executiva nacional do PCdoB são esperados nomes como Luciana Santos (deputada federal eleita presidente nacional do PCdoB), Orlando Silva (ex-ministro dos Esportes), Walter Sorrentino (secretário nacional de organização), Nádia Campeão (vice-prefeita de São Paulo), Jô Moraes (deputada federal), Lélio Costa (deputado estadual -PA) -, Virgínia Barros (presidente nacional da UNE), Renan Tiago Alencar (presidente nacional da UJS), Haroldo Lima (ex-presidente da ANP e ex-deputado federal), Dilermando Toni - membro da direção nacional do PCdoB -, entre outros.

Coligação Todos pelo Maranhão - Flávio Dino 65

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

DESTRUIÇÃO CRIATIVA NO MARANHÃO

O Maranhão do futuro terá de enfrentar uma dolorosa contradição. Para superar o governo da aristocracia parasitária é necessário implantar o choque de capitalismo e, nesse processo, motivar a “destruição criativa”.

Destruição criativa é um conceito do economista Joseph Schumpeter, caracterizado pela pujança do desenvolvimento econômico no âmbito do capitalismo, através da competitividade, inovação tecnológica e empreendedorismo, novos produtos, serviços e mercados.

Nesse contexto, é fundamental virar a página do Maranhão obsoleto, oligárquico, centrado na elite parasita sanguessuga dos recursos públicos.

Somente o choque de capitalismo e a destruição criativa serão capazes de revolucionar a lógica do parasitismo e implantar um novo modelo de desenvolvimento.

PARASITISMO x CAPITALISMO

O parasitismo instalado no Palácio dos Leões, reproduzido em quase todos os municípios maranhenses, deve ser dizimado em nome da produtividade, da competitividade e da eficiência.

Essa tarefa não é obra exclusiva do governo. Será construída fundamentalmente com o fomento aos processos de participação popular.

A conjugação de esforços no âmbito do poder público, iniciativa privada e da sociedade civil serão essenciais para impulsionar novos arranjos produtivos, criatividade e inovação tecnológica.

O choque de capitalismo e a destruição criativa são, portanto, fundamentais para romper com o esquema de agiotagem que controla as nossas prefeituras e condena os municípios à corrupção e à miséria.

É necessário que o capital produtivo e a destruição criativa invadam o território da agiotagem e quebrem o ciclo vicioso que atrasa o Maranhão.

A agiotagem é um modelo de negócio que precisa ser destruído e substituído pelo capitalismo competitivo.

CULTO AO BELO

Em nossa interpretação, o conceito de “destruição criativa” carrega também uma dimensão estética.

As marcas do novo governo devem ser uma declaração de guerra ao bizarro, aos mal feitos e à estupidez.

Todos os monumentos grotescos do Maranhão precisam ser destruídos, a começar pela rodoviária de Peritoró, nosso maior tronco rodoviário, símbolo do mau gosto e da influência maligna do atraso.

Ali precisa ser erguido um moderno equipamento rodoviário, com banheiros decentes, acessibilidade, água potável e conforto aos seus frequentadores.

O novo governo deve declarar guerra às casas de taipa, aos improvisos, às obras mal acabadas, aos puxadinhos e arranjos.

Esse é, também, o sentido da destruição criativa.

Peritoró é apenas um exemplo. Há outras centenas de homenagens à estupidez espalhadas em todo o Maranhão, como as barracas de madeira e palha às margens da ponte do Estreito dos Mosquitos, na entrada/saída de São Luís.

Essas imagens são uma agressão a todos os maranhenses e aos turistas, porque contém a iconografia da miséria e do atraso que tanto castigam nosso povo.

No mundo de culto à beleza, o Maranhão não pode ficar rendendo homenagens aos monstrengos erguidos por prefeitos e governadores corruptos.

Nossas terras e as margens das estradas precisam ser invadidas por belas obras, criatividade, encantamento e capitalismo produtivo, com todas as suas dolorosas contradições.

É preciso destruir para construir um novo Maranhão.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

CAEMA: UM DESAFIO PARA O GOVERNO FLÁVIO DINO

Esgoto a céu aberto: cena comum em qualquer bairro de São Luís
Entre todos os problemas do Maranhão, o futuro governo Flávio Dino (PCdoB) deve dar uma atenção especial à Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) – um dos setores mais sucateados e usurpados pela oligarquia Sarney.

De todas as crueldades praticadas contra a população maranhense, a falta de água nas torneiras é uma das mais perversas.

É inconcebível que a população da capital maranhense continue sendo castigada pelo racionamento ou ausência total de água durante dias, semanas e até meses.

Dezenas de bairros de São Luís são constantemente penalizados com esta situação, sem que as sucessivas direções da Caema tomem providências concretas.

Desastrosa, a gestão da Caema chega a cometer irresponsabilidades, como a perfuração e o abandono de um poço no Cohatrac IV, na praça Verão, no valor de R$ 171 mil, sem qualquer benefício à população.
Poço da Caema custou RS 171.700,17 não gerou uma gota d'água no Cohatrac IV
A obra foi iniciada e paralisada no período eleitoral e até hoje não deu um pingo de água.

Esse é apenas um dos exemplos da má gestão na companhia. Ao longo dos seus 40 anos de existência, a Caema tem duas marcas registradas: má gestão e incompetência, desdobradas na falta d’água e nos esgotos a céu aberto.

Além de não fornecer água à população, a Caema é a principal responsável pela poluição dos rios na região metropolitana de São Luís, expondo-se ao mais absurdo dos contraditórios – a empresa responsável pelo saneamento ambiental é a maior poluidora dos mananciais.

A Caema é uma afronta à dignidade dos maranhenses, porque além de penalizar a população com a falta de água expõe milhões de pessoas às cenas dantescas do esgoto a céu aberto escorrendo na maioria das cidades do Maranhão.

A capital, São Luís, é a fotografia dessa barbárie. Não há um bairro, da área nobre à periferia, sem a putrefação dos esgotos vazando pelas ruas.

Devemos, no entanto, reconhecer que há bons e dedicados funcionários na companhia, sem o devido reconhecimento dos gestores da administração superior.

O último malfeitor da Caema foi o secretário de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da ex-governadora Roseana Sarney.

A partir de 1º de janeiro, a companhia será gerenciada pelo advogado Davi Telles, integrante da nova geração de políticos na perspectiva da mudança prometida por Flávio Dino.

Caberá a ele e sua equipe inverterem a pauta negativa da Caema, virando a página da companhia poluidora e sem água para colocá-la no cenário de uma política de recursos hídricos e saneamento para o Maranhão.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

DROPS DO ED WILSON

PERDAS DE SARNEY I

O coronel José Sarney (PMDB) está ficando sem eira nem beira no cenário nacional. No anúncio da equipe de governo da presidente Dilma Roussef, foram descartados Gastão Vieira e Edison Lobão, respectivamennte, ministros do Turismo e Minas e Energia. Na cota do PMDB, nenhum nome de Sarney foi acatado pela presidente.

PERDAS DE SARNEY II

Houve baixas também na bancada federal sarneísta do Maranhão. Com a validação dos votos do ex-prefeito Deoclides Macedo (PDT), caiu o deputado federal Alberto Filho (PMDB), primogênito do senador João Alberto (PMDB), homem da infantaria de José Sarney. 

Os votos de Macedo turbinaram a coligação que garante o mandato federal a Julião Amin (PDT), derrubando Alberto Filho. Amin será secretário do Trabalho no governo Flávio Dino (PCdoB) e Macedo deve assumir o mandato na Câmara dos Deputados.

ELIZIANE NA REDE

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) deve procurar outro partido para tentar viabilizar a candidatura a prefeita de São Luís em 2016. O PPS não lhe dará a legenda. É fato. Gama aposta na Rede Sustentabilidade, partido a ser criado e liderado por Marina Silva. 

A deputada ainda integra a base do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), desde o consórcio de candidatos formado antes da eleição de 2012, composto por Tadeu Palácio, Roberto Rocha (PSB) e Edivaldo Holanda Junior (PTC).

EDIVALDO NO PDT

Para tentar a reeleição, o prefeito Edivaldo Holanda Junior deve filiar-se o PDT e acolher o PT na vice. A junção das duas legendas vai garantir fôlego à candidatura com militância profissional e tempo ampliado de propaganda no rádio e na TV. 

O guarda-chuva do governador eleito Flávio Dino, fiel a Holanda Junior, será fundamental no projeto da reeleição. E, como o PT na chapa, o prefeito atrai o apoio do governo federal.

VOLTA, BIRA

Há quem queira a volta do deputado estadual Bira do Pindaré ao PT. Futuro secretário de Cîência e Tecnologia no governo Flávio Dino, Bira foi reeleito à Assembleia Legislativa pelo PSB, após ameaça de expulsão do PT. 

O espírito de Bira é petista, mas ele foi bem acolhido entre os socialistas. O retorno à legenda de origem, se acontecer, passará por um longo e demorado processo de debates e plenárias conflitantes, típicas do petismo.

POSSE COMUNISTA

O líder camponês Manoel da Conceição será uma das principais personalidades na posse do governador eleito Flávio Dino, dia 1º de janeiro, no Palácio dos Leões. Guru de duas gerações de esquerda no Maranhão e um dos fundadores do PT nacional, Conceição é um ícone das lutas populares e terá merecida homenagem do governador comunista a ser empossado.

JESUS REVOLUCIONÁRIO

O blogue deseja a todos os leitores e leitoras um feliz Natal, inspirado nos ideais de justiça e democracia do aniversariante Jesus Cristo, homem que combateu as desigualdades e o autoritarismo do Império Romano. Que ele renasça em cada um de nós, ao olharmos as crianças nos sinais de trânsito e os pedintes nas ruas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

ROSE SALES: COMUNISTA FORA DO EIXO EM 2015

Rose Sales em confronto com o prefeito Holanda Junior, o preferido de Flávio Dino
A vereadora Rose Sales (PCdoB) retomou as críticas radicais ao prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC).

Desta vez ela foi mais incisiva. Disse que hão há gestão em São Luís. E ponto final.

Várias declarações da vereadora, atacando o prefeito, indicam que ela está fora do eixo comunista que gira em torno do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) e do projeto de reeleição de Holanda Junior.

Sales está rebelde por dois motivos:

1) Foi preterida na eleição de deputada federal em 2014, porque o PCdoB preferiu garantir o mandato de Rubens Junior;

2) Não vem sendo atendida nos pleitos junto à Prefeitura de São Luís;

Radicalizando as críticas ao prefeito, a vereadora afasta-se do principal projeto de Dino para São Luís - a reeleição de Holanda Junior.

Longe do prefeito, Rose aproxima-se do projeto de candidatura da deputada federal eleita Eliziane Gama (PPS) para a Prefeitura de São Luís.

Pode ser uma tática suicida. Ou não. Tudo vai depender de 2015, quando serão concentrados todos os esforços para salvar a gestão de Holanda Junior e buscar a reeleição.

Rose Sales calcula que não dá tempo de salvar Holanda até o final de 2015, por isso já começou a debandar. Ela aposta em Eliziane Gama.

Em outros tempos, a vereadora já teria sido expulsa do PCdoB, onde vigora o centralismo democrático.

Entre os comunistas é proibida a formação de grupos e as dissidências públicas.

Rose Sales é temente a Deus, mas nem treme diante do comitê central comunista.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

FLÁVIO DINO E A BATALHA DA MÍDIA NO MARANHÃO

As primeiras declarações do governador eleito Flávio Dino (PCdoB) sobre a rádio Timbira dão o tom da importância que a emissora terá no cenário midiático maranhense a partir do próximo ano.

Valorizar a comunicação pública e assegurar a pluralidade de informações são diretrizes essenciais na perspectiva de equilibrar o fluxo de opiniões e o debate de ideias no Maranhão.

Dino pretende potencializar a Timbira e investir nas redes digitais com o objetivo de democratizar a comunicação, monopolizada pelo complexo midiático sob controle da família Sarney – o Sistema Mirante de Comunicação.

O governador comunista dá sinais de que não vai alimentar seu maior adversário com o banquete de verbas publicitárias do Estado, como fez o ex-governador Jackson Lago (PDT), cassado em 2009.

Diariamente bombardeado pelo Sistema Mirante, Lago optou por um caminho perigoso – despejava fortunas em anúncios publicitários nas empresas de mídia do empresário Fernando Sarney.

Quanto mais pagava e anunciava no Sistema Mirante, mais Jackson Lago era atacado, de todas as formas, até ser cassado e execrado publicamente.

Enquanto afortunava o braço midiático de Sarney, Lago desprezava a rádio Timbira a ponto de mandar a própria Polícia Militar, sob seu comando, fechar a emissora e demitir o diretor e radialista Gilberto Lima, um dos mais ardorosos militantes do jackismo.

Dino aparenta pensar diferente. Vai estabelecer uma relação comercial republicana com Fernando Sarney, sem ostentação do dinheiro público para financiar a mídia dominante.

É óbvio que Dino receberá propostas indecorosas de antigos sarneístas e novos comunistas, oferecendo rádios, TVs e blogs no balcão de negócios midiáticos tão comum no Maranhão.

O discurso indecoroso é aquele velho conhecido: para enfrentar o Sistema Mirante, é preciso comprar uma rede de rádios, blogs, jornais e TVs.

Jackson Lago, nem isso fez. Partiu direto para os negócios com Fernando Sarney, pagando para apanhar. Foi cassado e humilhado nas páginas onde ele mais despejava dinheiro.

Exemplos fracassados não devem ser copiados. Dino também não parece propenso às propostas indecorosas. Porém, conhece as armas do adversário.

Sarney perdeu a eleição, mas ainda é o coronel eletrônico no Maranhão. Nesse segmento, a oligarquia está viva e forte.

No primeiro ano de governo, a mídia de Sarney vai sangrar Dino e chamá-lo a negociar.

Há dois caminhos: repete Jackson Lago ou monta uma estratégia midiática de enfrentamento.

A conferir.

domingo, 21 de dezembro de 2014

UFMA 2015: DISPUTA PELA REITORIA JÁ COMEÇOU

Nos bastidores da UFMA, é intensa a movimentação dos pré-candidatos à sucessão do reitor Natalino Salgado Filho. Depois de sondar alguns professores, o reitor definiu-se pela diretora do CCBS (Centro de Ciências Biológicas e da Saúde), Nair Portela, irmã do futuro secretário de Estado da Segurança, Jeferson Portela, filiado ao PCdoB.
O reitor Natalino pretende passar o bastão para Nair Portela
Indiretamente, a candidatura de Nair Portela é uma forma de aproximação entre o reitor Salgado e o PCdoB, legenda do governador eleito Flávio Dino.

Durante a campanha eleitoral de 2014, as instalações da UFMA foram cedidas à convenção hollywoodiana de Edinho Lobão (PMDB), candidato a governador da oligarquia Sarney, gerando constrangimento entre os demais partidos.

Outros nomes

O vice-reitor e professor do Departamento de Física, Antônio Oliveira, está na fila para ocupar a cadeira principal do campus do Bacanga.
Vice-reitor Antonio Oliveira vai disputar a reitoria sem o apoio de Natallino
Oliveira vai para a disputa confiante nos mais de 90% dos votos válidos que o elegeram vice-reitor em 2010, apesar de não ter tido o apoio do reeleito Natalino.

Ex-presidente da Fapema (2004-2009), o professor do Departamento de Engenharia da Eletricidade Sofiani Labidi movimenta-se rapidamente na pré-campanha.

O legado da Fapema, onde muitos professores obtêm financiamento para projetos de pesquisa e bolsas, é um recall de Labidi.
 
Na confraternização da Apruma, o presidente do sindicato Antonio Gonçalves entrega o presente sorteado ao reitorável Sofiani Labidi
Nos movimentos pré-eleitorais, ele chegou a surpreender a comunidade acadêmica, ao participar da confraternização de final de ano (2014) organizada pela Apruma.

Avesso ao movimento sindical combativo, Labidi até vestiu a camisa da entidade e posou para fotos com o presidente da Apruma, Antonio Gonçalves, que também comanda o PSOL no Maranhão.

Oposição

A maior ameaça ao projeto de poder do reitor Salgado é a professora Marizélia Ribeiro, do departamento de Medicina III.

Atuante no movimento sindical e simpática nos mais diversos segmentos da comunidade universitária, Ribeiro pode quebrar as bases do reitor no maior reduto de poder da UFMA – a área da Saúde – de onde saíram todos os ex-reitores desde 1996.

Nesse mesmo segmento há mais duas pré-candidaturas fortes: o professor do Departamento de Medicina II e presidente da Apruma Antonio Gonçalves e a professora Sirliane Paiva, do Departamento de Enfermagem, ex-candidata a reitora em 2010.

Existe ainda a possibilidade de candidatura da professora do Departaento de Serviço Social, Claudia Durans, do PSTU, que já disputou a eleição de 2010 e foi candidata à vice-presidência da República em 2014.
Claudia Durans na segunda disputa pela reitoria da UFMA
Além dos já citados, um grupo suprapartidário de professores, técnicos e alunos está se reunindo para discutir propostas e nomes visando disputar a Administração Superior da UFMA.

Vicejando 

Para a vice-reitoria, por enquanto é ventilado o nome do atual pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Fernando Carvalho, que demonstrava interesse pelo cargo de reitor, mas mudou de planos diante da preferência de Salgado por Nair Portela.

Até o momento, este é o quadro das pré-candidaturas. A eleição será realizada em junho 2015.

Serão seis meses intensos de campanha. A batalha já começou.

sábado, 20 de dezembro de 2014

DIPLOMAÇÃO: FLÁVIO DINO ENFATIZA COMBATE ÀS DESIGUALDADES SOCIAIS

Emoção na diplomação: defesa dos excluídos foi a tônica do discurso de Flávio Dino
De quem são e o que significam os diplomas entregues na tarde do dia 19 de dezembro de 2014, em São Luís, aos candidatos eleitos? Com esta reflexão, Flávio Dino (PCdoB) conduziu o discurso de diplomação para frisar que sua atuação como governador será em nome dos milhões de maranhenses que sofrem pela falta de assistência do Poder Público.

Eleito governador do Maranhão com 63,4% dos votos no primeiro turno, Flávio Dino fez seu primeiro pronunciamento oficial na Diplomação dos Eleitos organizada pelo Tribunal Regional Eleitoral. Para ele, o ato da diplomação marca a vontade de milhões de maranhenses esquecidos pelo Poder Público, e que devem ser lembrados em todas as ações do próximo governo.

Defendendo a superação das desigualdades refletidas nos índices sociais alarmantes como o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), Dino afirmou que a diplomação não é um mero ato formal, mas um momento carregado de significados.

“Este diploma não é estático, mas é impregnado de vida. Do abraço que foi dado pela criança que encontramos na campanha, por aquela senhora que dizia que ora por nós. Este momento pertence aos mais humildes, aos esquecidos do Maranhão,” disse.

O foco no combate às desigualdades reflete o entendimento do próximo governador do Estado sobre as prioridades para o Maranhão. Segundo ele, o diploma materializa a missão “grandiosa que os eleitos têm pela frente”. Essa missão não é de autoridade, mas de promover a igualdade entre os maranhenses, disse emocionado.

Com o diploma, completou Flávio Dino, os eleitos estão investidos da missão de “ser servidor público, de servir ao povo, de não estar acima dos homens e das mulheres, mas estar junto a eles.”
Uma das metas a serem perseguidas cotidianamente é a fome, que ainda atinge metade dos maranhenses. Dados divulgados pelo PNAD esta semana revelaram que o Maranhão é o estado que possui o maior número de pessoas com insegurança alimentar. “Fome: palavra forte, aguda, cortante, mas que deve ser pronunciada para que lembremos sempre de nossa maior batalha. Essa é a missão que dá sentido maior a este momento”.

Além das desigualdades sociais, Flávio destacou o combate à corrupção e à reforma política que se colocam como temas centrais para atender aos clamores da sociedade, que esperam dos seus representantes políticos a representação “à altura do que os brasileiros merecem” e a prestação de serviços públicos de qualidade.

Acompanhado pela esposa Daniela Lima, Flávio Dino homenageou os seus familiares e se emocionou ao lembrar que seu pai, Sálvio Dino empenhou-se pessoalmente nas caminhadas, carreatas e ações da campanha. Dino citou ainda sua mãe, Rita Maria, e seus irmãos que acompanharam toda a cerimônia. O governador eleito agradeceu ainda aos parceiros de coligação e aos membros do TRE e servidores da Justiça que se empenharam para garantir eleições democráticas no estado.

E finalizou, emocionado: “Aproveito também para agradecer a generosidade do povo do Maranhão. Autenticamente sinto o peso das palavras que pronuncio e sinto peso das tarefas que nos foi incumbida. Junto com elas, sinto também coragem para enfrentar os desafios e por fim às desigualdades”.

PCdoB São Luís

Assessoria de Imprensa

sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

SARNEY, O ARREPENDIDO; ROSEANA, A DESAPARECIDA AMEAÇADA

Não poderia ser mais decadente o fim dos mandatos do senador José Sarney (PMDB) e da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Arrogante, ela entregou o governo antes do fim do mandato para não se submeter ao ritual de transmissão do cargo ao eleito Flávio Dino (PCdoB).

Acostumada ao "quero, posso e mando!", Roseana não aceita as regras republicanas e democráticas de alternância do poder.

O governo do Maranhão, para ela, é uma propriedade inviolável da oligarquia. Ninguém poderia tocar.

Depois da humilhante derrota do seu candidato, Edinho Lobão (PMDB), a governadora renunciou e sumiu. Está desaparecida, mas sob a ameaça da Operação Lava Jato.

Já o senador José Sarney fez um constrangido discurso de despedida no Congresso Nacional, dizendo-se arrependido de ter disputado mandatos após sair da presidência da República.

Depois de deixar o cargo pela porta dos fundos, com a hiperinflação consumindo os salários dos brasileiros, hostilizado pelo povo, Sarney voltou à cena política atrelado ao PT.

O resultado é de todos conhecido. O PT de Lula e Dilma destaca-se entre as legendas marcadas pela corrupção.

E novamente os aliados de José Sarney figuram entre os protagonistas. A filha Roseana e o ministro Edison Lobão são figuras carimbadas nas listas de políticos beneficiados com os esquemas de corrupção da Petrobras.

Sarney deveria se arrepender da maior parte da sua vida pública, por tudo de nefasto que cometeu contra o interesse público, enlameando a República e o Maranhão.

O pai e a filha chegam ao fim da carreira da pior maneira possível. Ele, arrependido; ela, sumida e ameaçada pelas denúncias da Operação Lava Jato.

A Justiça vai agir.

EXCLUSÃO ÀS MARGENS DA VIA EXPRESSA E DA AVENIDA 4º CENTENÁRIO

A personagem do vídeo é Laura Helena de Jesus Moraes, diarista e free lance como auxiliar de enfermagem.

O vídeo foi gravado pelo relações públicas Marlon Botão, narrando o cotidiano de uma trabalhadora de São Luís.

Ela mora na Vila Cristalina, bairro localizado às margens da Via Expressa, uma das obras prometidas para os 400 anos de São Luís, comemorados em 2012, que só foi entregue nos derradeiros dias do governo Roseana Sarney (PMDB), em dezembro de 2014.

O discurso de Laura Moraes sintetiza a contradição entre as falácias da oligarquia e a exclusão no Maranhão.

Inauguradas com pompa, faltando vários acabamentos, a Via Expressa e a avenida 4º Centenário têm duas singularidades fundamentais para entender a lógica excludente do Maranhão.

Primeira: o completo descaso com as populações pobres impactadas pelas obras.

Pouco importa, para a ex-governadora Roseana Sarney, se a casa de Laura vai entupir de poeira ou se vai alagar durante as chuvas.

Laura encorajou-se para denunciar, mas há outras Lauras, Marias, Joanas, Celestes etc sofrendo os mesmos problemas com a poeira e a falta de acessibilidade nas avenidas.

Segunda: por onde passam, as duas estradas revelam a pobreza extrema em São Luís.

Na avenida 4º Centenário, as favelas margeando o asfalto são a fotografia perfeita dos 50 anos de oligarquia no Maranhão.

As favelas são o autorretrato de José Sarney (PMDB) e do seu mando.

Sob o pretexto de modernizar a cidade, as obras inauguradas refletem a desigualdade agressiva produzida ao longo de cinco décadas.

São o atestado de desprezo da oligarquia pelos maranhenses.

As obras de Roseana Sarney atravessam a área nobre, interligam os quatro shoppings de São Luís e, obviamente, favoreceram os interesses da elite parasita.

Por mais que tentem maquiar a realidade, as avenidas são corredores de contradições, falácias e mentiras.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

JUIZ BALDOCHI NÃO É O CORONEL BRADDOCK

Afastado de suas funções, o juiz Baldochi foi repudiado pelos magistrados
O ano de 2014 vai encerrando com as cenas do atraso, típicas de uma cultura coronelista enraizada nos três poderes do Maranhão. No geral, nossos prefeitos diante do espelho enxergam-se chefes de oligarquias municipais.

Essa cultura política, propícia à confusão entre autoridade e autoritarismo, extrapola aos outros poderes, inclusive em alguns membros do Judiciário.

Na terra arrasada, onde por mais de 50 anos imperou a lei do “quero, posso e mando!”, o juiz Marcelo Baldochi encarou o truculento Braddock, personagem do ator Chuck Norris, mandando prender funcionários da TAM, no aeroporto de Imperatriz.

Denunciado pela prática de trabalho escravo, Baldochi ainda vê o Maranhão como as republiquetas de bananas da América do Sul, invadidas por militares imperialistas que atropelam as leis da soberania, trucidam e incendeiam as aldeias latino-americanas.

Os filmes estrelados pelo coronel Braddock são a excelência do autoritarismo ianque, característico do heroísmo estadunidense, protagonizado por um brutamonte armado até os dentes, que sempre vence as guerrilhas rotuladas de narcotraficantes.

Ao mandar prender os funcionários da companhia aérea, depois de chegar atrasado para um embarque, o juiz Baldochi agiu como o coronel do filme hollywoodiano, ou como a filha do coronel José Sarney, a ex-governadora titular do bordão “quero, posso e mando!”

As primeiras providências contra as atitudes do juiz já foram devidamente tomadas. Ele foi afastado de suas funções e o Tribunal de Justiça pediu a instauração de procedimento administrativo disciplinar.

Baldochi também foi repudiado nas suas atitures pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e na sua própria entidade, a Associação dos Magistrados.

O juiz já chegou a ser incluído na lista nacional de fazendeiros acusados de usar trabalho escravo, divulgada pelo Ministério do Trabalho.

Está incluído ainda, na mídia nacional, na lista de fatos ofensivos à postura de um magistrado. E no rol das notícias desagradáveis sobre o Maranhão, sempre estigmatizado no noticiário como um lugar sem lei ou de autoridades acima da lei.

Ofender trabalhadores ou colocá-los em situação anĺáloga à escratidão atentam contra a cidadania.

Há outras denúncias arquivadas e latentes sobre as arbitrariedades de Baldochi. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem a obrigação de apurar e agir.

O Maranhão precisa se livrar desses estigmas. A principal mudança, a partir de 1º de janeiro de 2015, quando o governador Flávio Dino (PCdoB) tomar posse, deve ser a transformação da cultura política oligárquica na prática democrática.

Juiz não é Deus e Balcochi não é Braddock.

O filme dos coronéis saiu de cartaz.

FESTIVAL BR 135 COMEÇA NESTA QUINTA, COM SHOWS, PALESTRAS, OFICINAS E RODADA DE NEGÓCIOS

Diversas atrações vão movimentar o Centro Histórico de São Luís
Na estrada da música, o Festival BR-135 dá a largada para a celebração da arte e da cidadania ocupando a capital maranhense no seu centro, promovendo os diálogos possíveis entre música e mercado, cultura digital e jornalismo cultural, arquitetura e convivência. É Céu, Felipe Cordeiro, dona Onete e Mombojó, é boi e tambor de crioula, são bandas independentes que fazem a cena da música local e de alguns cantos do Brasil! E quem movimenta essa estrada musical é a dupla Criolina, formada pelos músicos Alê Muniz e Luciana Simões.

Começa nesta quinta, 18, o Festival BR-135, com a proposta de ocupar o centro histórico de São Luís com arte e cidadania. Na estreia, o evento recebe a cantora Céu, em show no Teatro Arthur Azevedo, às 20h. E antes, às 17h, no Centro de Criatividade Odylo Costa, filho, o produtor cultural pernambucano Roger de Renor abre a programação da etapa de formação do evento, o Conecta Música. Na ocasião, ele fala do movimento Ocupe Estelita, que tem mobilizado artistas do país e até de além Brasil, contra o desenvolvimento urbano guiado apenas por interesses econômicos, promovendo uma ideia ultrapassada de progresso e modernização.

Depois da abertura, os shows continuam na Praça Nauro Machado, na Praia Grande, com Felipe Cordeiro e Dona Onete, a grande dama do carimbó do Pará, na sexta-feita, e Mombojó, no sábado. Junto com eles e simultaneamente na Praça da Criança, o festival apresenta as 14 bandas selecionadas para participar dessa festa da música. No domingo, 21, será realizada a rodada de negócios, reunindo representantes de distribuidoras de fonogramas e artistas.

As palestras, oficinas, workshops e rodada de negócios do Conecta Música serão concentrados no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, com exceção do painel que será apresentado pelo músico Marcelo Yuka. Entre os convidados para a etapa de formação estão Maurício Bussab, sócio-fundador da Tratore, a maior distribuidora de música do Brasil, André Martinez e Marcel Arêde. A progrmação completa está disponível no site: http://www.br135.com. Na mesma plataforma ainda estão abertas as inscrições para os paineis e oficinas.

Pontes e BRs

“Nossa intenção é mapear o Brasil, trazendo artistas de várias regiões, para criar pontes e BRs, aproximando os vários brasis por meio da música”, afirmou Alê Muniz, idealizador do projeto ao lado de Luciana Simões, a outra metade da dupla Criolina.

“Esta edição do BR 135 propõe uma reflexão sobre o centro histórico de nossa cidade, tombado pela Unesco e ao mesmo tempo abandonado pelo poder público. Essa realidade que se repete em várias capitais do país, como São Paulo, Rio e Recife, não é diferente por aqui. Por isso estamos trazendo o Roger de Renor, de Recife, e o pessoal de São Paulo, entre outros, para contar suas experiências em ações de valorização do centro de suas cidades”, explicou Simões. “Entendemos que o nosso maior patrimônio não é simplesmente o conjunto arquitetônico, mas a relação dele com as pessoas da cidade”, completou Muniz.

Os dois eventos são realizações do projeto BR 135. O Festival contou com apoio da Lei Estadual de Incentivo à Cultura e patrocínio da Companhia Energética do Maranhão. O Conecta Música tem patrocínio da Vivo.

Para o show de abertura, no Teatro Arthur Azevedo, o público deverá trocar um ingresso por um quilo de alimento não perecível. Esses alimentos serão doados a creches comunitárias cadastradas pela organização.

FESTIVAL BR 135

Dias 18, 19 e 20/12

SHOWS

Teatro Arthur Azevedo, 20h

Céu 18/12

Entrada: Mediante doação de 1kg de alimento não perecível.

Praça Nauro Machado, 20h

Felipe Cordeiro e dona Onete 19/12

Mombojó 20/12

Programação completa, informações e inscrições: www.br135.com

ENTRADA GRATUITA

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

ARTHUR MENEZES TOCA NO MALAGUETA BLUES: SHOW #2


Considerado um dos maiores bluesman da atualidade no Brasil!
ARTUR MENEZES no MALAGUETA BLUES dias 19 e 20 de dezembro.
Dia 20 abertura com show da Saint Louis Rock&Blues Band e participações de Milla Camões e Camila Boueri.
Duas noites de muito Blues!
Local: Malagueta Gastronomia(rua Graúnas , Renascença )
 
Mesas e ingressos limitados.
 
Info e vendas: 988955050, 981640488, 996186643

Recém-chegado de uma turnê na Europa - onde foi headline do Augusti Bluus Festival (Estônia), além de shows na Inglaterra - Artur Menezes vem se consolidando como um dos melhores músicos de sua geração. Ainda em 2014, Artur esteve por duas vezes em turnê no México e, no Brasil, passou pelo "Festival Blues de Londrina" (PR), "Lençóis Jazz & Blues Festival" (MA), "Festival SESC Jazz & Blues" em S. J. do Rio Preto (SP), Piracicaba (SP), Bauru (SP) e Presidente Prudente (SP), "Festival Jazz & Blues de Guaramiranga (CE), "Garanhuns Jazz Festival (PE), além de diversos shows nas cidades de Fortaleza e Juazeiro do Norte (CE), Rio de Janeiro e Teresópolis (RJ), São Luís (MA) e São Paulo (SP).

Artur tocou com Buddy Guy em Chicago em 2011 e abriu seus shows no RJ e SP em 2012.

Atualmente, além de dedicar-se à turnê de #2, dá continuidade aos seus estudos universitários e ao seu projeto de música instrumental a que vem se dedicando desde o ano de 2013¸

Artur Menezes estudou música também na Universidade Estadual do Ceará, morou em Chicago, onde participou de jam sessions com John Primer, Linsey Alexander e Phil Guy, entre outros. Tocou em bares como Kingston Mines, Smokey Daddy e Katherina’s. Gravou dois discos com a banda norte-americana The Shakes, que prima pela tradição do blues elétrico.

Já se apresentou nos maiores festivais de jazz e blues do Brasil:

Em agosto de 2013, foi um dos palestrantes do TEDx Fortaleza, um encontro anual licenciado pelo TED (Technology, Entertainment, Design), onde personalidades partilham suas experiências e conhecimentos em apresentações transmitidas ao vivo pela internet e depois disponibilizadas em vídeos, os TEDTalks, acessíveis a bilhões de pessoas no mundo inteiro.

Mesmo residindo atualmente em São Paulo, o músico faz questão de disseminar a cultura de sua cidade Natal, além do blues: “Tenho orgulho de ser cearense e de poder levar a música da minha região, misturada ao meu blues, para o mundo”, afirma.

PRODUÇÃO MUSICAL


O disco foi todo produzido por Artur Menezes e gravado em Fortaleza, no Magnólia Produções. A mixagem e masterização foram feitas no Cia. Dos Técnicos (antiga RCA Victor - primeiro selo fonográfico da América), no Rio de Janeiro. Neste processo, foram usados equipamentos analógicos de compressão e não plugins dos softwares de gravação modernos. O que dá uma característica e originalidade no timbre do disco. O som soa moderno, por conta da mistura de ritmos, mas também vintage, por conta da sonoridade. !

Faixa a faixa de “#2

“I Ain’t Got You” - balada “soul” Pop. Fala de como a fortaleza de um homem é facilmente abalada pela paixão. Destacam-se a linha de baixo, o refrão pegajoso e os solos de guitarra final, com timbre que remete ao psicodelismo de Jimi Hendrix. !

“Damn! You Know I’m A Man” é um country bem construído e de fácil ingestão. Embora não possua refrão, prende a atenção do ouvinte pelo ritmo frenético seguido de algumas pausas pra retomar o ar. Destaque para o solo-conversa entre guitarra e piano, com cromatismos que remetem ao bebop. !

“Dangerous Mood” – junto com Everybody Says That I’m Done” são as únicas músicas que não são composições do Artur Menezes. “Dangerous...” é uma composição de Candy Parton e Keb Mo’, gravada por este e por B.B. King. Sempre que Artur executa um cover, ele interpreta. Nessa gravação não poderia ser diferente. Respeitando a estrutura e a harmonia da música, as interpretações da voz e da guitarra são bem próprias e peculiares. O piano dá um molho nas harmonias e a bateria é bem constante e tradicional, embora em alguns momentos com belas viradas que fogem ao comum. Destaca-se aqui para os solos de guitarra, voz e linhas de baixo, com lindos intervalos e cheia de cromatismos. !

“Room 821” é uma balada romântica. Fala de saudade e reencontro. Destaque para o lirismo da voz, verdadeira, crua e cheia de sentimentos. O piano faz uma belíssima cama que traz bastantes referências a Ray Charles. A simplicidade na execução de baixo e bateria dão beleza à música e deixam espaço para solos de guitarra, com bends cheios de sentimentos, que duelam com o arranjo de cordas e hammond. !

“Good Times” fala sobre saudade. Sobre a época em que as coisas eram mais simples e mais confortáveis. Por outro lado fala do presente, dando importância ao “hoje”, ao “aqui” e ao “agora”. É um reggae de levada mais moderna. Aqui destaca-se a bateria que foge do tradicional. Destaca-se também o solo de guitarra, uma vez que o fraseado é bem nordestino e country dentro de uma levada de reggae. !

“Lord Have Mercy” é daquelas músicas de difícil encaixe em apenas um estilo. Ela é rock, fusion, blues, psicodélica e moderna. Aqui o destaque é sem sombra de dúvidas a letra e a voz, cheias de lirismo e raiva. A bateria é de um estranhamento lindo, somando-se ao groove do baixo e teclado, dando uma idéia de “control C / control V”, gerando uma repetição que remete ao dia-a-dia da modernidade, somados aos sintetizadores cheios de efeito. O solo com timbre estranho também traz esse caráter moderno ao mesmo tempo que resgata a psicodelia dos anos 60. A voz dobrada com a guitarra dá impressão de que existe alguém falando por trás do cantor, como se fosse uma segunda voz, uma assombração falando ao ouvido do personagem. !

“Bad, Mean, Evil City” - slow blues com harmonias que fogem do tradicional I, IV, V. Piano e órgão fazem a cama para a voz sofrida e cheia de raiva que fala de como os grandes centros urbanos podem acabar com o sonho e o talento, ao mesmo tempo que mostra um lado belo e acolhedor dessas cidades. Esta é a música que possui o mais longos solo de guitarra do disco, num misto de explosão e alívio. !

“I Don’t Wanna Lose You” é um country pop, uma vez que tem refrão e que é de fácil entendimento e melodia. A letra tem a temática de humor e fala de um homem que tem que ter bastante cuidado com os seus relacionamentos, pois o coração dele já tem dona e ela está prestes a retornar. Sem contar que ele não quer magoar os seus amores passageiros. Mostra o lado mulherengo dos homens. O solo de guitarra merece bastante atenção, pois é todo construído no bebop e no cromatismo. Destaque também para a bateria firme e com bastante autoridade nas levadas de “caixa”. !

“Everybody Says That I’m Done” é composição de Claudio Mendes, tecladista da banda. A música fala sobre relacionamento. Sobre o medo e a precaução em dar o próximo passo em direção a um compromisso mais sério. Destaque para o inusitado “ukulele” (instrumento hawaiano) dentro do blues. A música é simples e toda acústica. Foram usados além do ukulele, violões, cavaco, kazoo, baixo e caixa (percussão).

Texto: Satchmo Produções