A queda de braço entre o PDT e o PCdoB também entra na contabilidade da demissão de Allan Kardec da Secretaria Municipal de Educação (Semed).
Acostumados a lotear cargos na Prefeitura de São Luís, desde o primeiro mandato de Jackson Lago (PDT), em 1988, os pedetistas estão incomodados com o protagonismo do PCdoB na gestão de Edivaldo Holanda Junior (PTC).
Um dos feudos mais cobiçados pelo PDT é justamente a poderosa Semed, onde a secretária adjunta Kariadine Maia, indicada pelo deputado federal Weverton Rocha (PDT), aguarda a chance de assumir o lugar de Allan Kardec.
O PCdoB, porém, não abre mão da Semed, uma base eleitoral forte,
ramificada em toda a grande São Luís, inclusive na zona rural, sem falar
na força das escolas comunitárias.
2014 NO JOGO
Para ampliar espaços na gestão de Holanda Junior, o PDT vem chantageando Flavio Dino (PCdoB) com a ameaça de lançar a candidatura própria dos trabalhistas, que seria liderada pelo prefeito de Santa Rita Hilton Gonçalo.
O PDT ameaça retirar o apoio a Flavio Dino em 2014 e, ao mesmo tempo, trava uma guerra pela ocupação de espaços na Prefeitura de São Luís.
O próprio Weverton sinaliza com a possibilidade de uma candidatura própria do PDT, liderada por Hilton Gonçalo.
Dino ainda não decidiu entregar a vice aos pedetistas porque trabalha para ter o apoio do PSDB, que também pode indicar o vice na chapa liderada pelo PCdoB.
TRÊS NOMES NA DISPUTA
Flavio Dino quer um nome original do PCdoB na Semed: o professor Geraldo Castro Sobrinho, atual secretário de Habitação.
O pai do prefeito Edivaldo Holanda Junior, o Holandão, defende a volta do professor Moacir Feitosa no comando da Semed. Feitosa foi secretário na gestão do prefeito João Castelo (PSDB)
Atual presidente da Fundação Municipal de Cultura (FUNC), o professor Francisco Gonçalves também é cotado para assumir a Semed.
O fator surpresa é Kariadine Maia, número dois da Semed, indicada por Weverton Rocha.
Flavio Dino tem mais essa equação para solucionar.
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