Eduardo Cunha, Marco Feliciano e Silas Malafaia em sintonia na Câmara dos Deputados |
Apesar das provas fartas levantadas pela operação Lava Jato contra o deputado federal Eduardo Cunha (PMDB), ele ainda tem um amplo apoio entre seus pares.
Acuado, o presidente da Câmara guarda fôlego para encarar o pedido de cassação e pode resistir até o fim de 2015 no cargo.
Sua principal base é formada pelos parlamentares evangélicos, de diversas denominações, que apoiam Cunha em qualquer circunstância.
Os evangélicos são a base mais fiel, com o perdão da redundância.
Cunha tem o apoio também da bancada ruralista e dos deputados ligados aos interesses da indústria da violência - a bancada da bala.
Além disso, na condição de presidente da Câmara, ele é o fiador do governo Dilma Rossef (PT) e pode liberar ou travar o pedido de impeachment da presidente petista.
Com essa moeda de troca, há sinais de que Cunha negocia com o PT uma dupla salvação: nem ele nem Dilma terão os mandatos cassados.
Ferido, Cunha ainda está na batalha. Não podemos menosprezar o seu poder entre os setores conservadores, cuja força no Congresso é muito grande.
2 comentários:
Se negociar com a oposição comandada pelo tucano tá salvo.Martins.
Só se for "evanglélicos' mesmo doutor! Pois pelo que vejo na foto o pastor Malafaia não é politico,eu acredito que sua formação em jornalismo deixa a desejar quando por descuido talvez, você publique uma matéria com um tema tão chulo e incoerente assim.Pelo que vejo sua maior preocupação não foi dar uma noticia imparcial como manda o verdadeiro jornalismo mas sim, um ataque aos evangelicos! me desculpe a franquesa mas quero só alerta-lo que, para um homem com curriculum tão completo assim, não deveria levar as coisas para o lado pessoal.
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