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terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

2016: O JOGO ELEITORAL NA PARALISAÇÃO DOS ÔNIBUS EM SÃO LUIS

Ônibus velhos, lentos e sujos ainda são maioria no transporte de São Luís
A paralisação do transporte público é um velho e eficiente mecanismo de pressão, utilizado pelos empresários, para obter aumento no preço da passagem de ônibus.

Em algumas ocasiões, o sindicato das empresas (SET) combina com o Sindicato dos Rodoviários uma "greve" no transporte.

A cidade fica o caos e logo depois vem o aumento da tarifa, articulado com a Prefeitura de São Luís.

Nos anos eleitorais, a "greve" tem o valor indexado aos acordos para viabilizar o prefeito e uma parte dos vereadores, conivente com o esquema do SET.

Na Câmara Municipal, a vereança aprovou o projeto de licitação do transporte com uma surpreendente emenda de Pavão Filho (PDT), permitindo que a empresa vencedora do certame tenha até seis meses para se adequar às regras da licitação.

Antes desse presente aos empresários, os vereadores já haviam rejeitado a exigência para a implantação de ar condicionado nos ônibus.

O SET tem o apoio do Sindicato dos Rodoviários, da Câmara dos Vereadores e da própria Prefeitura.

Ocorre que, em ano eleitoral, qualquer aumento de tarifa é prejudicial ao prefeito, principalmente se for candidato à reeleição, como é o caso de Edivaldo Holanda Junior (PDT).

Aí mora o perigo. Se o prefeito conceder o aumento, será a pá de cal no seu projeto de reeleição, que já está bem difícil.

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