Com o tema “A Poesia Maranhense Contemporânea”, mais uma edição do Café Literário será realizada pelo Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (CCOCF), órgão da Secretaria de Estado de Cultura, nesta terça-feira (21), às 18h30.
O bate-papo, que reúne autores maranhenses e amantes da literatura, terá participação da poetisa e membro da Academia Maranhense de Letras, Laura Amélia Damous, e dos poetas e jornalistas maranhenses Celso Borges e Paulo Melo Sousa, que também é ambientalista e pesquisador de cultura popular.
Os três comporão a mesa-redonda da noite. Segundo a diretora do Centro, Ceres Fernandes, o Café Literário, que tem se mostrado um espaço legítimo para discussões literárias. “Em cada Café há um enfoque literário diferente. Já passamos pelos aspectos histórico, teatro, cinema, homenagens e agora abordaremos a poesia contemporânea”, ressaltou.
Nesta edição, serão três gerações de poetas, cada uma com seu enfoque. Ainda na programação, serão apresentadas performances poéticas com os poetas Geraldo Iesen, Júlio César e Cláudia Matos.
O evento acontecerá na Galeria Valdelino Cécio, do Centro de Criatividade Odylo Costa, filho (Rampa do Comércio, n° 200, Praia Grande). A entrada é franca.
OS POETAS
Laura Amélia Damous nasceu em Turiaçu (MA) e tem quatro livros editados. Veio para São Luís com oito anos de idade para estudar no Colégio Santa Teresa. Formou-se em bacharel em Filosofia pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
Ocupou cargos públicos ligados a atividades culturais. Esteve à frente do Teatro Arthur Azevedo (1983), Superintendente de Interiorização da Cultura da Secretaria de Cultura (1992) e Secretaria de Estado de Cultura entre 1987 e 1989.
Foi secretária-adjunta da Secma (1995/1997) e Sub-chefe da Casa Civil do Governo do Maranhão (1997-2004). Integrou o Conselho Estadual de Cultura, como presidente quando era Secretária da Cultura. Foi eleita para o Instituto Histórico e Geográfico em 2008.
Sua poesia é personalíssima, com lirismo contido e original, rigoroso e espontâneo ao mesmo tempo de grande força expressiva. Sua obra é inteiramente dedicada à poesia: “Brevíssima Canção do Amor Constante”, São Luís: Sioge,1985; “Arco do Tempo”, São Luís: Sioge, 1987; “Traje de Luzes”, São Luís: Sioge, 1993; e “Cimitarra”, São Luís: Uema, 2001. Ocupa a Cadeira nº 6 da Academia Maranhense de Letras eleita em dezembro de 2002.
Celso Borges (Antonio Celso Borges Araujo) nasceu em 1959, em São Luís (MA). Poeta, jornalista e letrista viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: “Pelo avesso” (1985); “Persona non grata” (1990); “Nenhuma das respostas anteriores” (1996); XXI (2000); “Música” (2006) e “Belle Époque” (2010). “XXI” é uma antologia com um CD gravado com amigos - Chico César, Rita Ribeiro, Zeca Baleiro, entre outros.
Celso Borges (Antonio Celso Borges Araujo) nasceu em 1959, em São Luís (MA). Poeta, jornalista e letrista viveu 20 anos em São Paulo e voltou a morar em São Luís em 2009. Parceiro de Chico César e Zeca Baleiro, entre outros, tem oito livros de poesia publicados: “Pelo avesso” (1985); “Persona non grata” (1990); “Nenhuma das respostas anteriores” (1996); XXI (2000); “Música” (2006) e “Belle Époque” (2010). “XXI” é uma antologia com um CD gravado com amigos - Chico César, Rita Ribeiro, Zeca Baleiro, entre outros.
No final dos anos 90, reúne poesia e música, em pesquisa, com referências que vão da música popular brasileira às experiências sonoras de vanguarda. O resultado desse trabalho é registrado nos livros-CDs – “XXI”, “Música” e “Belle Époque”, com participação de mais de 50 poetas e compositores brasileiros.
Nos últimos seis anos, desenvolve os projetos Poesia Dub, com o DJ Otávio Rodrigues, e A Posição da Poesia é Oposição, com o guitarrista Christian Portela. Participou do Tim Festival (SP-2004); Baile do Baleiro, do compositor Zeca Baleiro (SP-2004); Festival Londrix (Londrina-2006); Catarse (Sesc Pompéia-2009) e Projeto Outros Bárbaros (Itaú Cultural, SP- 2005 e 2007).
Tem poemas publicados nas revistas de arte e cultura Coyote, Oroboro e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional) e já ministrou oficinas de poesia em São Luís, Imperatriz (MA) e Palmas (TO). Atualmente, apresenta na Rádio Uol o programa Biotônico ao lado de Zeca Baleiro e do DJ Otávio Rodrigues e edita a revista Pitomba com os escritores Bruno Azevedo e Reuben da Cunha Rocha.
Paulo Melo Souza nasceu em São Luís do Maranhão. Formado em Desenho Industrial e Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. Um dos criadores, em 1985, do grupo Poeme-se. Ganhou duas vezes o Festival Maranhense de Poesia Falada, em 1985 e 1987.
Paulo Melo Souza nasceu em São Luís do Maranhão. Formado em Desenho Industrial e Comunicação Social, habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal do Maranhão. Um dos criadores, em 1985, do grupo Poeme-se. Ganhou duas vezes o Festival Maranhense de Poesia Falada, em 1985 e 1987.
Os primeiros registros como escritor datam a partir de 1982, quando participou do Festival de Poesia Falada, promovido pela Ufma, onde ganhou duas menções honrosas. Posteriormente, foi classificado em terceiro e primeiro lugares do mesmo Festival em 1984 e 1987, respectivamente.
Nos anos de 1985 e 86 passou a ser editado na revista Uns & Outros, a partir daí, seus poemas passam a ser publicados em vários números da revista.
Desde 1990, trabalha com educação ambiental, envolvido com a situação da ecologia no Planeta Terra. O primeiro livro de Paulo Melo Souza, “Rua Grande, Um Passeio no Tempo”, publicado em prosa, é uma obra memorialística, onde conta a história da rua de sua infância, da casa em que morou.
O segundo livro, “Oráculo de Lúcifer” (1994) poemas-Sioge, obra classificada pelo Plano Editorial Sioge 94. O livro mais recente é “Visagem”, que ficou em 1ºlugar no Prêmio Sousândrade, pelo Concurso Cidade de São Luís, categoria poesia.
Fonte: Secretaria de Estado da Cultura
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