Durante décadas controlada pela família Sarney, a Cemar foi privatizada, mas não mudou de dono.
Depois que passou a ser gerenciada sob os auspícios do capitalismo selvagem maranhense, a Cemar usa e abusa do consumidor: invade residências, atropela direitos constitucionais, muda os medidores e, por fim, impôs a cobrança do "seguro residencial plugado."
Veja na imagem, de baixo para cima, o valor do seguro em R$ 2,33. Cada unidade consumidora paga mensalmente à Cemar o seguro imposto pela empresa.
O seguro não cobre, por exemplo, os danos em aparelhos eletrodomésticos causados por queda de energia.
Tudo que queima por conta dos apagões da Cemar fica na conta do consumidor. Estima-se que 1 milhão e 400 mil unidades consumidoras são obrigadas a pagar o "seguro residencial plugado."
Somado à taxa de iluminação pública, destinada à Prefeitura de São Luís (de R$ 7,98) vão-se mais de R$ 10,00 por mês sacados do bolso do maranhense.
Talvez esteja aí a justificativa para o bordão publicitário da Cemar: "trabalhando sem parar."
3 comentários:
Ed,
eles não param de trabalhar a turma da Sicília é amadora...perto dessa capacidade gerencial. Isso regaste... estamos refém em um Estado Puro de Privilégios. Eles conseguem tudo a partir dos Tribunais que colaboram para deteriorar o Estado de Direito e da res publica em prol dos direitos de privilégio... Essa fome deles por dinheiro é uma doença...
Será que essa medida não tem fim. Como esses caras ROUBAM.
Caro Ed,
Esse é mais um mecanismo para drenar recursos dos mais pobres para os mais ricos. No Brasil, qualquer mudança no clima serve para justificar aumentos na carne e no alcóol, por exemplo, em percentuais extorsivos. No começo do ano, o alcóol teve aumento em quase R$ 1,00 por litro (por litro, repito!) à guisa de entresafra. Neste período, nós que utilizamos veículos a etanol, transferimos bilhões de reais para a Petrobras e capitalistas outros. O seguro que vc menciona é uma violação à cidadania dos maranhenses.
Abraços,
Elizeu Lira
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