Compartilhe

terça-feira, 16 de março de 2010

LIXO E BURACOS PROLIFERAM EM SÃO LUÍS





Multiplicam-se como ratos os montes de lixo acumulados nas calçadas, canteiros, terrenos baldios e no meio das ruas em dezenas de bairros da capital.

A Prefeitura de São Luís rompeu o contrato com uma das empresas de coleta, a pernambucana Limpfort, anunciando a contratação emergencial de nova prestadora de serviço.

Com dívidas trabalhistas em torno de R$ 12 milhões, junto a motoristas e garis, a Limpfort é uma velha conhecida nos negócios com o Palácio La Ravardière.

O ex-prefeito Tadeu Palácio, herdeiro de Jackson Lago (PDT) no comando de São Luís, contratou sem licitação a Limpel e a Limpfort, alegando estado de emergência na coleta de lixo.

Daí em diante os contratos foram renovados sem nenhuma transparência, mesmo já superada a fase emergencial.

Os valores pagos ao esquema do lixo permaneceram obscuros na desastrada gestão de João Castelo (PSDB), de quem não se espera quase nada de interessante para a cidade.

Correto seria abrir licitação para contratar o serviço de coleta. E que os valores fossem publicados no site da Prefeitura.

Mas a tradição em São Luís reza o contrário. Antes da Limpel e da Limpfort, prosperava no esquema do lixo o engenhoso Renato Dionísio da Coliseu.

A Coliseu faliu, foi liquidada e até hoje os responsáveis não foram punidos.


Enquanto isso, a população sofre com uma cidade suja, malcheirosa, esburacada e cada vez mais decadente.

Um comentário:

Anônimo disse...

É um deboche, São Luis aos 400 anos estar jogado às traças,uma vergonha afirmar que é Patromônio da Humanidade.Os vereadores,que seriam os mais próximos da massa social,deveriam cobrar dos outros governantes?é um tapa em nossa cara,ver turistas chegarem(se é que ainda existem)em nossa Cidade e se depararem com crateras,que mais parece o resultado de um bormbardeio militar.