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terça-feira, 14 de junho de 2011

O SÃO JOÃO SEM MÁSCARAS DE ROSEANA SARNEY

O grupo Sarney sempre manteve o Maranhão no velho esquema do "pão e circo". Desde a posse de governador, em 1966, José Sarney já utilizava as manifestações festivas do Carnaval e do São João como instrumento de hegemonia política.

No documentário "Maranhão 66", de Glauber Rocha, as imagens da posse do então governador registram uma grande batucada na praça João Lisboa.

Nos mandatos de Roseana Sarney, de 1994 a 2002, o Carnaval e o São João foram utilizados como instrumentos de aliciamento de muitos artistas e manifestações culturais.

Neste que esperamos ser o último governo de Roseana não há sequer propaganda institucional das ações oficiais. Nem as famosas maquiagens de obras aparecem na televisão, no rádio ou nos jornais.

A máquina governamental está totalmente paralisada. Não há projeto nem obras. Apenas factóides sem maiores consequências. O Maranhão continua a escalada decadente dos indicadores sociais.

O "melhor governo da minha vida" sequer enfeitou as ruas no São João. Roseana pendurou o fofão do Carnaval e neste São João sequer encomendou a roupa da festa.

Nem na fantasia o "melhor governo da minha vida" aparece. Quem passou os últimos 50 anos fantasiando o Maranhão deixa agora cair a máscara. O governo está despido de tudo. O poder sem pudor mostra sua cara cruel ao povo.

Face a face, sem máscaras nem as armas da crueldade, os Sarney serão desafiados a encarar a verdade. Quem vencerá?

2 comentários:

Dilberto L. Rosa disse...

Bravo! Perfeito, meu caro Ed Wilson (seu nome é em referência àquele cantor da época da Jovem Guarda?!): parabéns pelo blogue e pelos bons textos! Só faltou a menção ao porquê desta "paralisia" letárgica até mesmo das propagandas do oba-oba roseanístico: esta mulher limpou de tal monta os cofres públicos para alcançar o poder a qualquer preço que não sobrou nada nem para a costumeira desfaçatez!

Meu abraço de encômio pelo excelente espaço virtual! Precisamos de vozes assim por aqui!

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...

Dilberto,
Muito prazeer em tê-lo aqui em excelente comentário. Meu batismo é sim uma homenagem à Jovem Guarda, grande sacada do meu saudoso paí.
Ed Wilson