Dentro da oligarquia, o candidato à sucessão da governadora Roseana Sarney (PMDB) em 2014 será decidido entre dois nomes: o chefe da Casa Civil Luis Fernando Silva e o ministro das Minas e Energia Edison Lobão, ambos peemedebistas.
Luís Fernando movimenta-se rapidamente. Viaja o Maranhão inteiro, sob o guarda chuva de um evento denominado Seminários Regionais de Lideranças, na verdade grandes plenárias de prefeitos para costurar as eleições de 2012 e 2014.
O chefe da Casa Civil foi o coordenador executivo da campanha de Roseana em 2010. Sabe operar, é ágil, inteligente e tem uma vitrine para mostrar: a gestão bem sucedida como prefeito em São José de Ribamar.
A movimentação de Luís Fernando incomodou Edison Lobão, que recentemente soltou uma frase de efeito na mídia: "não dá mais para esperar", disse. O ministro referia-se à candidatura de governador em 2010.
Roseana parece inclinada a apoiar Luís Fernando, mas Lobão vai cobrar a fatura de anos e anos de fidelidade ao grupo. O ministro vai reivindicar a lei da fila na política, ou seja, o chefe da Casa Civil teria de esperar mais quatro anos.
A palavra final será do senador José Sarney, que pode até unificar os interesses, formando uma chapa difícil de derrotar: Lobão governador e Luís Fernando vice. No Maranhão, tudo é possível.
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