"A criação da CPI da Morte e Desaparecimento de Jovens
Negros, na Câmara dos Deputados, colocou mais uma vez em evidência uma questão
premente para os movimentos sociais e de direitos humanos no país: o genocídio
e extermínio de jovens negros e pobres, moradores das periferias das grandes
cidades brasileiras.
Tal situação, gravíssima, tem gerado um sem número de
denúncias, além de ampla mobilização social em defesa da vida, como o lançamento
da campanha “Jovem Negro Vivo” (Anistia Internacional), a realização das
Marchas da Periferia (em São Luís e outras cidades), a articulação da Rede
Maranhense de Justiça Juvenil e Fórum DCA, e, mais recentemente, a campanha de
enfrentamento e combate da violência e extermínio da juventude negra
(SEEJUV-MA).
Nessa linha de ação, a Sociedade Maranhense de Direitos
Humanos (SMDH) lançou, em dezembro de 2014, a revista Catirina, com um vasto
dossiê sobre as diferentes modalidades de violência praticadas no Maranhão, com
artigo específico sobre a temática (do advogado Igor Almeida), abordada ainda
em outros artigos. [A revista está disponível para download gratuito no site:
https://smdhvida.wordpress.com/catirina/ ].
Em 2015, a SMDH está desenvolvendo o projeto “Monitoramento
da realização de Direitos Humanos no Maranhão: construção do Informe da
sociedade civil”, em parceria com pesquisadores e organizações sociais, com o
acompanhamento das mortes violentas, bem como da violência e letalidade
policial e no sistema prisional. Os dados iniciais da pesquisa (relativos aos
100 primeiros dias de governo) já se encontram à disposição no site
https://smdhvida.wordpress.com/violencia-e-letalidade-policial-nomaranhao/."
Leia nota técnica da Sociedade Maranhense de Direitos
Humanos (SMDH) sobre o tema.
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