Pelo menos dois ingredientes tornaram indigesta a relação entre o ex-secretário de Turismo, Tadeu Palácio (PMDB), e o governo Roseana Sarney.
O primeiro foi a asfixia da Secretaria do Turismo. Roseana deu a Tadeu um cargo, mas sem orçamento para o secretário fazer política. A pasta do Turismo é meramente ilustrativa no "melhor governo da minha vida".
Tadeu já estava inquieto com a situação do posto sem dinheiro, quando veio o anúncio de que Roseana escolheu o secretário de Infra-Estrutura Max Barros (DEM) para ser o candidato a prefeito de São Luís em 2012.
Com o orgulho duplamente ferido Tadeu deixou o governo e o PMDB. Roseana escolheu para candidato a prefeito o Max das obras e do dinheiro.
Turismo era só viagem.
Um comentário:
Caro ED,
Na mosca! Pasta sem dinheiro só interessa para técnicos sem pretensões políticas. Para quem já foi prefeito (mesmo sem nenhuma criatividade/competência) da capital, apenas o cargo não basta. A mim não importa o que Tadeu fará da sua vida daqui em diante, apenas lamento que a sua passagem à frente da Secretaria do Turismo tenha sido inóqua num momento em o setor bomba em todos os lugares. Os salários que ele recebeu no período foram indignos.
Abraços,
Elizeu Lira
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