Já têm utilidade os buracos e crateras abertas pelo prefeito João Castelo em São Luís. Servirão para enterrar seu próprio partido – o PSDB.
Truculento e intolerante, Castelo não tem capacidade para administrar a cidade nem de aglutinar seus correligionários.
O prefeito da capital é também um ingrato. Todos sabem que sua vitória em 2008 teve o apoio decisivo do ex-governador Jackson Lago (PDT).
E como “retribuiu” Castelo em 2010? Mandou os vereadores fazerem campanha aberta para Roseana Sarney, deixando Lago à míngua na capital.
Castelo não abrigou nem o presidente regional do seu partido. Insatisfeito, o ex-tucano-mor Roberto Rocha deixou o ninho e ingressou no PSB, com o intuito de ser candidato a prefeito de São Luís em 2012.
Há muito estardalhaço em torno da filiação de Rocha ao socialismo, mas é bom lembrar que o PSB está mergulhado em disputas internas, com caciques de todos os tipos.
Portanto, não estranhemos se o socialismo de Roberto servir de linha auxiliar para o grupo Sarney ou mesmo tomar o caminho de volta à casa tucana.
As memórias da campanha de 2008 estão vivas. Aos 45 minutos do segundo tempo das convenções, os socialistas abandonaram Flávio Dino (PC do B) e apoiaram Castelo para prefeito.
Registre-se também que uma banda socialista faz parte do governo tucano da capital, representada por Oton Bastos, na secretaria de Educação.
As defecções no ninho alcançaram também Edison Vidigal. Filho bastardo de José Sarney (PMDB), a quem deve quase tudo na vida pública, Vidigal descobriu a oposição em 2006.
Agora vai abandonar os tucanos na intenção de ser candidato a prefeito de São Luís pelo PDT. É pouco provável que os trabalhistas abracem Vidigal.
A insatisfação com Castelo transbordou até na Câmara Federal, onde o deputado tucano Pinto Itamaraty dá sinais de cansaço com as estripulias do alcaide ludovicense.
IMPERATRIZ
Os tucanos da região tocantina estão prestes a perder um quadro da política maranhense, com o anunciado ingresso do vereador Edmilson Sanches no PC do B.
Vereador mais votado de Imperatriz em 2008, Sanches era, literalmente, um estranho no ninho.
De perfil progressista, o campeão de votos não ficava bem na foto desse liberalismo tupiniquim travestido de social-democracia.
Edmilson tem tudo para ser um candidato bem sucedido nas fileiras comunistas de Imperatriz, com chance de surpreender e ganhar a eleição.
Madeira pode ter ainda outro adversário, saído também da base aliada. Trata-se do deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT), incentivado a ser candidato a prefeito pelo ministro do Trabalho Carlos Luppi, em recente visita a Imperatriz.
Se o PT aprovar candidatura própria, Madeira enfrentará ainda mais dificuldades. Os petistas apresentaram três nomes: Adalberto Franklin, Expedito Barroso e Teresinha Fernandes;
Nesse espectro de disputa, cercado por candidaturas do chamado campo democrático-popular (PC do B, PT e PDT), o prefeito Madeira acabará empurrado para uma aliança com o grupo Sarney, principalmente se a candidatura de Ildon Marques (PMDB) for inviabilizada devido às pendências judiciais.
O prefeito Sebastião Madeira se vira como pode, tentando fazer um bom governo em Imperatriz, mas está encurralado pelas circunstâncias da cidade.
Imperatriz recebe demandas de vários municípios fronteiriços com o Pará e o Tocantins. E Madeira recupera a cidade abandonada pelo ex-prefeito Ildon Marques. A tarefa não é fácil.
Para sair vitorioso em 2012, Madeira pode até aceitar uma aliança com Roseana. Não é à toa que recebe elogios nos meios de comunicação do Sistema Mirante, onde surgem também declarações de apoio a Roseana supostamente atribuídas ao prefeito.
Decapitado em São Luís, encurralado em Imperatriz e desidratado com a perda de lideranças, o PSDB não tem projeto de poder no Maranhão.
Truculento e intolerante, Castelo não tem capacidade para administrar a cidade nem de aglutinar seus correligionários.
O prefeito da capital é também um ingrato. Todos sabem que sua vitória em 2008 teve o apoio decisivo do ex-governador Jackson Lago (PDT).
E como “retribuiu” Castelo em 2010? Mandou os vereadores fazerem campanha aberta para Roseana Sarney, deixando Lago à míngua na capital.
Castelo não abrigou nem o presidente regional do seu partido. Insatisfeito, o ex-tucano-mor Roberto Rocha deixou o ninho e ingressou no PSB, com o intuito de ser candidato a prefeito de São Luís em 2012.
Há muito estardalhaço em torno da filiação de Rocha ao socialismo, mas é bom lembrar que o PSB está mergulhado em disputas internas, com caciques de todos os tipos.
Portanto, não estranhemos se o socialismo de Roberto servir de linha auxiliar para o grupo Sarney ou mesmo tomar o caminho de volta à casa tucana.
As memórias da campanha de 2008 estão vivas. Aos 45 minutos do segundo tempo das convenções, os socialistas abandonaram Flávio Dino (PC do B) e apoiaram Castelo para prefeito.
Registre-se também que uma banda socialista faz parte do governo tucano da capital, representada por Oton Bastos, na secretaria de Educação.
As defecções no ninho alcançaram também Edison Vidigal. Filho bastardo de José Sarney (PMDB), a quem deve quase tudo na vida pública, Vidigal descobriu a oposição em 2006.
Agora vai abandonar os tucanos na intenção de ser candidato a prefeito de São Luís pelo PDT. É pouco provável que os trabalhistas abracem Vidigal.
A insatisfação com Castelo transbordou até na Câmara Federal, onde o deputado tucano Pinto Itamaraty dá sinais de cansaço com as estripulias do alcaide ludovicense.
IMPERATRIZ
Os tucanos da região tocantina estão prestes a perder um quadro da política maranhense, com o anunciado ingresso do vereador Edmilson Sanches no PC do B.
Vereador mais votado de Imperatriz em 2008, Sanches era, literalmente, um estranho no ninho.
De perfil progressista, o campeão de votos não ficava bem na foto desse liberalismo tupiniquim travestido de social-democracia.
Edmilson tem tudo para ser um candidato bem sucedido nas fileiras comunistas de Imperatriz, com chance de surpreender e ganhar a eleição.
Madeira pode ter ainda outro adversário, saído também da base aliada. Trata-se do deputado estadual Carlinhos Amorim (PDT), incentivado a ser candidato a prefeito pelo ministro do Trabalho Carlos Luppi, em recente visita a Imperatriz.
Se o PT aprovar candidatura própria, Madeira enfrentará ainda mais dificuldades. Os petistas apresentaram três nomes: Adalberto Franklin, Expedito Barroso e Teresinha Fernandes;
Nesse espectro de disputa, cercado por candidaturas do chamado campo democrático-popular (PC do B, PT e PDT), o prefeito Madeira acabará empurrado para uma aliança com o grupo Sarney, principalmente se a candidatura de Ildon Marques (PMDB) for inviabilizada devido às pendências judiciais.
O prefeito Sebastião Madeira se vira como pode, tentando fazer um bom governo em Imperatriz, mas está encurralado pelas circunstâncias da cidade.
Imperatriz recebe demandas de vários municípios fronteiriços com o Pará e o Tocantins. E Madeira recupera a cidade abandonada pelo ex-prefeito Ildon Marques. A tarefa não é fácil.
Para sair vitorioso em 2012, Madeira pode até aceitar uma aliança com Roseana. Não é à toa que recebe elogios nos meios de comunicação do Sistema Mirante, onde surgem também declarações de apoio a Roseana supostamente atribuídas ao prefeito.
Decapitado em São Luís, encurralado em Imperatriz e desidratado com a perda de lideranças, o PSDB não tem projeto de poder no Maranhão.
Em 2010, tanto João Castelo quanto Roberto Rocha ajudaram a fortalecer eleitoralmente a oligarquia Sarney, dificultando a eleição de José Reinaldo Tavares (PSB) ao Senado.
Os buracos de São Luís crescem a cada dia, esperando os cadáveres tucanos. Se Castelo não fechar as crateras, correm o risco de serem enterrados como indigentes.
Os buracos de São Luís crescem a cada dia, esperando os cadáveres tucanos. Se Castelo não fechar as crateras, correm o risco de serem enterrados como indigentes.
2 comentários:
Caro Ed,
esse cenário de crateras e corpos tucanos em decomposição ao relento... lembra Mad Max... ou o lugar poético de um livro de poesia lançado no início do século XXI por três indivíduos do meio acadêmico...cujo nomes não direi...
Infelizmente... nem só desse ninho vive a decomposição da política no Maranhão...
Edson Vidigal alçou Roberto Rocha no PSDB, e juntos migraram para o PSB. Esses “pássaros” realizaram essa longa viagem sob a mira de Flávio Dino e João Castelo – por isso que o presidente da EMBRATUR mandou recado dizendo: “Só faço o acordo (Roberto/Rubens júnior,) se tiver garantias para 20114″ .Nisso, o ex-juiz- todo legalista, está claramente dialogando com João Castelo. Basta você perceber “meu BEM”.Não existe “O Homem marcado pra morrer”. É, então Rocha é marcado para virar pó. Aí, terão quatro anos para Flávio tertuliar com no “Castelo” repleto de pássaros – lá ninguém andará. É arriscado muitos ficarem pra trás. A BEM, DO BEM, para os dois, João e Dino só pensam em 2014.
Tem que pensar ,que: a política á como nuvem…
Marco Antonio Darvalho Diniz
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