O coletivo Reage PT, não alinhado à oligarquia Sarney, analisa a possibilidade de montar uma chapa para concorrer ao diretório municipal do partido na capital. A chapa será liderada pelo relações públicas Marlon Botão (foto), ex-candidato a vereador em 2012 com 1390 votos.
A disputa será em novembro de 2013, no Processo de Eleição Direta (PED), que vai definir a composição dos diretórios municipais, estaduais e o nacional.
Marlon Botão militou no movimento estudantil e trabalhou em
assessorias sindicais, tem experiência como publicitário e na área de comunicação
organizacional. A candidatura está sendo construída coletivamente por
militantes do PT inseridos em vários espaços de atuação: movimentos populares e
estudantil, profissionais liberais, professores universitários, servidores
públicos, ambientalistas, lideranças de bairros etc.
Na campanha de 2012, em panfletagem na porta da UFMA |
O pré-candidato defende a retomada do PT alinhado às forças
democráticas e populares do Maranhão, priorizando a aliança com o PCdoB em
2014, mas sem descartar o protagonismo do PT nas eleições majoritárias. “Acho
que devemos fazer coligações e fortalecer a oposição, mas não podemos descartar
também a importância do PT nos projetos de candidatura própria em outros
momentos, como na eleição para prefeito de São Luís em 2016”, acentuou.
Concepção de partido
Na plataforma de campanha, ainda em fase de elaboração e recebimento
de sugestões, Botão vai propor a reorganização do PT em núcleos de bairros e a
inserção dos militantes e dirigentes nos debates sobre a gestão da cidade.
O partido político, entende o pré-candidato, tem uma função
essencial na organização das pessoas para o exercício da cidadania e na
construção do poder político que efetivamente interfere na vida das pessoas.
Coerência
O Reage PT integra o campo Resistência Petista, formado por
vários agrupamentos que se recusaram a compor a aliança com a oligarquia Sarney
e fizeram campanha para Flavio Dino (PCdoB) em 2010.
Durante a eleição de 2012, Botão enfrentou o grupo liderado
pelo vice-governador Washington Oliveira (WO), então candidato a prefeito de
São Luís. À época, Marlon recusou-se a pedir votos para WO na propaganda de
rádio e TV e foi censurado no horário eleitoral.
Mesmo sob censura, a candidatura de Marlon teve um dos
melhores desempenhos eleitorais e políticos, demarcando a oposição tanto a João
Castelo (PSDB) quanto à oligarquia Sarney.
“Denunciamos a censura interna do PT vassalo da oligarquia e
mesmo ficando fora do horário eleitoral tivemos uma boa votação, ao contrário do
vice-governador e candidato a prefeito WO, que teve o apoio dos governos
federal e estadual e só chegou a 11,02% dos votos”, comparou.
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