Está cada dia mais difícil a reeleição da presidente Dilma Roussef (PT), principalmente tendo aliados do tipo de José Sarney (PMDB), que atacou violentamente a candidata Marina Silva (PSB).
Durante um comício para tentar animar a candidatura de Edinho Lobão (PMDB) ao governo do Maranhão, Sarney referiu-se a Marina de forma torpe. Disse que a socialista tem "cara de santinha" e referiu-se à candidata como "a outra".
Veja aqui o vídeo com o discurso do coronel.
Sarney vai deixando a vida pública da pior maneira possível, proferindo insultos em palanque e afundando os aliados. Costuma-se denominar esse gesto como "abraço de afogado".
Abandonado pelo PT nacional, que só envia gente sem voto para o Maranhão, o coronel Sarney atrapalha a reeleição de Dilma ao atacar Marina.
Na verdade, Sarney prejudica Dilma em qualquer circunstância. A presidente petista sequer pode vir ao Maranhão, sob pena de ser vaiada se subir em palanque na companhia do coronel.
O amigo Lula, que havia prometido vir ao Maranhão socorrer Sarney, até agora não apareceu. Ele também teme ser rejeitado publicamente e causar ainda mais estragos na campanha do PT.
Nessas circunstâncias, Sarney não serve para atacar nem para defender ninguém. O melhor é ficar calado e sair pela porta dos fundos, como fez ao encerrar seu mandato de presidente da República.
Fora da disputa eleitoral, desgastado junto aos aliados, suas palavras não ecoam sequer entre os bajuladores.
O PT, Lula e Dilma ficaram piores com Sarney. Atacando Marina, ele afunda de vez o projeto petista da reeleição presidencial.
Parece ave agourenta.
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