Entre os "companheiros" petistas ele já é chamado de "Honorários". Trata-se do vereador Honorato Fernandes (PT), recém-convertido à candidatura de Flavio Dino (PCdoB) ao governo do Maranhão.
Fernandes teve uma carreira fulminante. Elegeu-se vereador logo na primeira tentativa, em 2012, nessa forma rica de fazer campanha no PT - a tal "estrutura".
À época, sintonizado na oligarquia Sarney, ele apoiava o então candidato a prefeito Washington Oliveira (PT), que ficou em quarto lugar.
Mal fecharam o caixão eleitoral de WO, Honorato bandeou-se para o prefeito eleito, Edivaldo Holanda Junior (PTC), tornando-se líder do governo na Câmara de Vereadores, depois de atropelar viciados crônicos no poder.
Ao mesmo tempo em que era líder de Edivaldo, aliado de Flavio Dino (PCdoB), o vereador militava na pré-candidatura de Sarney/PMDB ao governo. Começou com Luis Fernando Silva e depois Edinho Lobão.
Até outro dia Honorato era Edinho até morrer, mas mudou de ideia quando perdeu a disputa para a suplência do Senado, na chapa de outro sarneísta - Gastão Vieira (PMDB).
A suplência estava com Raimundo Monteiro (PT), vetado pela Justiça Eleitoral. A vaga aberta passou a ser disputada por dois petistas - José Antonio Heluy e Honorato Fernandes.
Heluy levou a melhor, papando a suplência de Vieira.
Após esse episódio, Honorato declarou apoio a Flavio Dino, abandonando Edinho.
Não se assuste, car@ leitor@, se o vereador pedir filiação no ultra mega super radical PCO (Partido da Causa Operária).
Com tanto ziguezague, Honorato pode acabar na margem esquerda da política.
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