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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

APAGÃO E VIOLÊNCIA MARCAM INÍCIO DE 2010

Uma virada do ano às escuras nos principais circuitos festivos de São Luís tirou o ânimo de quem pensava em festejar o reveion.

Para tentar compensar o desgaste do apagão, os jornais e TVs alinhados ao Palácio dos Leões fizeram notícias programadas sobre a "cobrança" da governadora Roseana Sarney (PMDB) à Cemar.

Privatizada no esquema Sarney, a companhia energética foca suas atenções no aumento das tarifas e na abundância de propaganda.

O Maranhão vive também um clima de violência crescente, especialmente em São Luís. O secretário de Segurança Raimundo Cutrim (DEM) exibe novas viaturas mas não consegue colocar em prática um plano eficiente para conter a criminalidade.

Adepto da repressão ao extremo, Cutrim perde na estratégia para sua antecessora Eurídice Vidigal, que conseguiu implantar com mais resultados o programa de segurança cidadã do governo federal.

A bala e no escuro, o Maranhão inicia o novo ano muito ruim.

3 comentários:

Marcia Oliveira disse...

Muito divulgado nos jornais alinhados foi a acupação do bairro da Liberdade e do Barreto pela PM.Este fato só confirma a criminalização e repressão estatal a que juventude pobre e negra dessas comunidades são submetidos.
Os jovens da Liberdade não necessitam de polícia mas de políticas públicas que envolva atividades culturais, esportivas e de lazer, geração de emprego e renda e de saúde pública.
A polícia serve também para oprimir dezenas de viciados em craque ou merla que perambulam de forma degradante pelas ruas desses bairros sem oferecer perigos a população e a polícia pois os mesmos não tem condições físicas para isso, necessitam sim de tratamento.
É necessário também criar condições sócio-estruturais para prevenir o envolvimento dos jovens com o tráfico e a criminalidade, assim como, fortalecer o protagonismo juvenil.

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...

Marcia,
Acho que o sistema de segurança deve combinar presença ostensiva nas ruas e um bom trabalho de inteligência para desmobilizar o crime organizado.
Paralelo a isso, concordo com você sobre a redução da violência através da implantação de políticas públicas que levem à inclusão social.
Ed Wilson

Ed Wilson Ferreira Araújo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.