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terça-feira, 31 de julho de 2012

ASSEMBLEIA DA APRUMA DELIBEROU PELA CONTINUIDADE DA GREVE DOS PROFESSORES

A Assembleia Geral da APRUMA, na tarde do dia 30/07/2012, deliberou pela continuidade da greve e acatou os encaminhamentos do Comando Nacional de Greve, a saber:

A) Rejeitar a proposta apresentada pelo governo no dia 24/07;

B) Manter, intensificar e radicalizar a greve;

C) Que os clgs, tendo como base a proposta do ANDES-SN, discutam e
definam posicionamentos para subsidiar a atuação do CNG/ANDESSN,
na mesa com o governo no próximo dia 01-08, tomando como
parâmetros:

1. Princípios da nossa carreira: treze níveis, percentuais fixos por
titulação, steps constantes, relação regime 20/40/DE, carreira
única, paridade ativos/aposentados;

2. Aumento do montante proposto pelo governo;

3. Redução dos prazos da implantação da repercussão financeira da
reestruturação da carreira;

4. Distribuição equânime dos recursos com correção de distorções;

5. Metodologia da negociação: rejeitar o uso do GT como
instrumento de regulamentação da carreira.

COMISSÃO COMUNICAÇÃO APRUMA

MALON BOTÃO LANÇA CANDIDATURA A VEREADOR



Sou Marlon Botão, nascido e criado no bairro da Liberdade, onde cedo comecei minha luta pelas causas coletivas, como a falta de segurança e as péssimas condições de moradia e saúde que o meu bairro enfrentava. 

E desde então nunca cruzei os braços para as injustiças que aconteciam diante de mim. Sou militante político há mais de 20 anos e preciso agora, de um espaço maior para brigar pelos direitos e pela dignidade de cada cidadão ludovicense. 

Conto com você neste evento, que iniciará mais um projeto pela reestruturação política de São Luís.

Sábado, 4 de agosto, às 18 horas
Restaurante Varanda, ao lado da Batuque Brasil - Cohama

Marlon Botão 13.200

segunda-feira, 30 de julho de 2012

BOMBARDEIO NA CAEMA TEM ALVO - A PRIVATIZAÇÃO DA ÁGUA

São Luis regrediu ao tempo de Ana Jansen (foto: G. Ferreira)
Dos dois grandes negócios no Maranhão - água e energia – um já está dominado: a Cemar.

O próximo alvo é a Caema (Companhia de Saneamento Ambiental). Um vasto noticiário sobre a poluição das praias de São Luís tem um discurso nas entrelinhas – expor a Caema como empresa falida, sem condições de gerenciamento.

Soma-se ao noticiário sobre esgotos nas praias a falta de abastecimento de água na capital.

Com o Sistema Italuís falido e os poços artesianos depredados, a solução mirabolante do governo Roseana Sarney (PMDB) foi a contratação de carros pipa.

Sem condições de tratar o esgoto e fornecer água à população, a Caema virou persona non grata no Maranhão, inclusive nos meios de comunicação da oligarquia Sarney.

Isso não ocorre à toa. Água virou mercadoria caríssima e estão de olho nos negócios hídricos do Maranhão.

A Caema foi sucateada nos moldes do Banco do Estado do Maranhão (BEM). Quando o banco chegou a um ponto de esgotamento, foi vendido.

Todas as empresas públicas do Maranhão foram destruídas ou privatizadas. A Companhia Energética (Cemar) passou por um processo semelhante ao da Caema.

Desconfie bastante do notíciário exagerado sobre a poluição das praias de São Luís. Pode haver aí uma intenção perigosa.

O problema mais grave nem é privatizar, mas como será feita a privatização e quais serão os beneficiários – os mesmos de sempre que tudo controlam no Maranhão.

domingo, 29 de julho de 2012

COMBUSTÍVEL É SÓ A FACHADA


Uma das maiores aberrações de São Luís está na concessão para os operadores dos postos de combustível. 

Trata-se de um dos maiores negócios da capital. Em qualquer lugar da cidade erguem-se postos controlados por um esquema poderoso na teia política.

Os postos praticam cartel, executando preços abusivos, sob a complacência dos órgãos fiscalizadores.

Mas não é só isso. Os postos são também instrumentos para a grilagem de espaços urbanos. Na verdade são minishoppings, onde os proprietários vendem combustível e ganham um adicional com o aluguel de lojas.

Tudo ocorre atropelando o plano diretor, o código de posturas e outras legislações que disciplinam o uso e a ocupação do solo urbano.

Posto de gasolina virou negócio imobiliário em São Luís. A imagem é de um posto na avenida Jerônimo de Albuquerque, próximo ao retorno do Roque Santeiro.

Combustível é apenas uma face do negócio, tão lucrativo quanto o aluguel de lojas e salas, tornando os donos de postos uma rede empresarial forte no jogo de poder em São Luís.

EM BREVE ESTRÉIA NO HORÁRIO ELEITORAL


sexta-feira, 27 de julho de 2012

ENCONTRO COM CINEMA EXIBE "O APOCAYIPSE DE UM CINEASTA"


Dia 28 de julho (sábado), às 19h
Local: Chico Discos  
Rua de São João, esquina com Afogados

ENTRADA FRANCA


COMO PODE?!


O blogue inaugura hoje a série COMO PODE?!, na forma de ensaio fotográfico, para denunciar situações de agressão às leis e similares no cotidiano do Maranhão. Visa também obter respostas do poder público às denúncias. A série é feita por um grupo de colaboradores do blogue e está aberta aos leitores. Cada imagem tem uma legenda. A primeira foto é do jornalista e professor Carlos Agostinho Couto. Clique na imagem para ampliar.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

O VINHAIS VELHO NO MEIO DO CAMINHO DA VIA EXPRESSA

Nos 400 anos de São Luís, governo Roseana Sarney quer
destruir um patrimônio cultural da cidade

O quintal da casa de Olegário Batista Ribeiro é o primeiro passo para entender a importância cultural da Vila do Vinhais Velho na cidade de São Luís. No terreno de 35m x 106m estão fruteiras diversas, juçarais e fontes de água cristalina. 
Olegário e sua riqueza: fruteiras, água e tranquilidade.

Os outros quintais também marcam a paisagem bucólica predominante nas cenas do bairro inteiro.

Aos 78 anos, Olegário nasceu e criou os seis filhos no Vinhais Velho, um aprazível território encravado entre o Sítio Santa Eulália e o Maranhão Novo, onde já moravam outras gerações da família Ribeiro.

Os sete quintais e as respectivas casas de Olegário, dos seus filhos e netos estão no meio do caminho da Via Expressa – a avenida de luxo que pretende interligar os shoppings de São Luís.

Além da família Olegário, a vila inteira unificou-se para reivindicar um desvio no traçado da avenida, com o objetivo de impedir a demolição das casas e da granja Piu Piu.

O desvio no traçado original deslocaria a avenida para a margem do igarapé Vinhais Velho, tributário do rio Anil, com um custo adicional de R$ 7 milhões.

O valor é um trocado perto das montanhas de dinheiro já desviadas no Maranhão.

Após diversas negociações entre os representantes dos moradores e o governo estadual, ainda não houve acordo. Intransigente, o secretário de Infra-Estrutura Max Barros não admite o desvio.

O deputado federal Domingos Dutra (PT) propôs até incluir emenda parlamentar para viabilizar o desvio, mas o governo colocou novos obstáculos.

BARRICADA E POLÍCIA

Os moradores ergueram uma barricada dia 21 de julho para impedir o trânsito das máquinas que trabalham na área. A Polícia Militar foi chamada e a tensão no bairro aumentou.
A barricada foi destruída pela Polícia Militar, em ação violenta, na tarde de ontem


Ontem (25) à tarde, a tropa de choque da Polícia Militar destruiu a barricada e atacou os moradores com spray de pimenta, gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Mais uma vez, as forças repressivas do governo Roseana Sarney (PMDB) agem contra pais e mães de família no Maranhão, tratando como caso de polícia uma situação que deveria ser dialogada.

VALOR CULTURAL

O conflito no Vinhais Velho não está reduzido a sete casas, 45 pessoas, uma granja e ao valor das indenizações propostas pela Caixa.

No ano em que São Luís completa seu quarto centenário, a Via Expressa ameaça um dos principais marcos de fundação da cidade.

Antigo território dos índios tupinambás, no Vinhais Velho foi edificada, desde 1612, a igreja de São João Batista. Na vila foi instalada a primeira missão jesuítica do Maranhão. O local é também um sítio arqueológico e Patrimônio Cultural Brasileiro.
A igreja de São João Batista, marco dos jesuítas nos 400 anos de São Luís
A ameaça de perder as casas angustia de imediato as pessoas que estão no meio do caminho da obra, mas o valor cultural e arqueológico do Vinhais Velho é de toda a cidade de São Luís, especialmente na véspera dos 400 anos.

POTENCIAL TURÍSTICO

Para o sociólogo Ricarte Almeida Santos, secretário executivo da Caritas Brasileira no Maranhão, o desvio na rota da avenida permite preservar o tradicional e agregar o moderno à paisagem do Vinhais Velho, sem prejudicar os moradores.

No entendimento de Ricarte, a vila tem potencial histórico fantástico, podendo acionar uma cadeia produtiva no turismo, na gastronomia e na museologia.

A Cáritas e diversas entidades dos movimentos sociais apoiam a luta dos moradores do Vinhais Velho desde o início das obras da Via Expressa. 

Café da manhã, manifestações, missas, barricada, atos públicos e uma série de outras atividades mantêm viva a reivindicação pelo desvio no traçado da avenida.

INDENIZAÇÕES

O Iphan foi acionado e constatou o potencial arqueológico da área. Ações na Justiça tentam impedir a demolição das casas ou obter uma indenização justa.
Além das 7 casas da família Ribeiro, a granja Piu Piu também está ameaçada de demolição pela Via Expressa

Os prejudicados com a obra reclamam também dos critérios de avaliação dos imóveis para efeito de indenização, feito pela Caixa, que rebaixam o real valor das casas, dos terrenos e do patrimônio cultural agregado às vidas das pessoas que nasceram, cresceram, constituíram família e pretendem ficar para sempre no bairro.

Segundo Olegário Ribeiro, pela avaliação da Caixa os imóveis variam de R$ 29.600,00 até R$ 60.000,00. Ribeiro conta que a comunidade solicitou outra avaliação, feira pelo CREA, chegado a valores na faixa de R$ 275.000,00 a R$ 284.000,00.

AS PRIORIDADES DE ROSEANA SARNEY
A Via Expressa avança sobre os manguezais
Se quisesse fazer obras estruturantes para atenuar o problemático trânsito de São Luís, a governadora Roseana Sarney (PMDB) deveria priorizar os locais de fluxo intenso, como os retornos do aeroporto, São Cristóvão e Forquilha, onde é urgente a construção dos elevados.

Mas, em vez disso, o governo toca uma obra de luxo – a Via Expressa – cujo principal objetivo é interligar os shoppings da cidade e estimular a especulação imobiliária no entorno da avenida.

O(a) leitor(a) sabe quem serão os principais beneficiários desses empreendimentos.

As elites retrógradas que dominam o Maranhão anularam os espaços públicos de convivência para obrigar a população a freqüentar os shoppings e enriquecer ainda mais seus donos – sócios dos grandes negócios políticos no estado.

Destruíram as praças e seus sentidos como centros informais de convenções, lugares de encontro das pessoas, das trocas simbólicas, do trânsito humano, da vivência comunitária; enfim, da política.

Os territórios da urbanidade, as áreas verdes, os ambientes da humanização, dos encontros interpessoais e das formas de vida que produzem a política cotidiana foram dizimados em São Luís.

E uma etapa mais agressiva está em curso – a inviabilidade das praias da ilha toda – por uma ação agressiva da Caema, na gestão de Ricardo Murad, cunhado de Roseana Sarney.

Sem áreas de convivência nos bairros e no centro, com as praças destruídas, os terrenos baldios transformados em lixões e as praias poluídas, o morador de São Luís é coagido a freqüentar os shoppings e deglutir fast food nas praças de alimentação.

E qual a principal utilidade da Via Expressa? Ligar os shoppings Tropical, Jaracaty e da Ilha.

É por isso que o governo Roseana Sarney mandou a tropa de choque da Polícia Militar destruir a barricada dos moradores do Vinhais Velho.

No velho Maranhão, o poder público garante os interesses privados da oligarquia.
Fotos: Joedson Marcos Silva, exceto a imagem da tropa de choque da PM, que foi capturada no facebook

ANTI-SARNEY DE ARAQUE


quarta-feira, 25 de julho de 2012

VIA EXPRESSA: POLÍCIA MILITAR AGRIDE MORADORES DO VINHAIS VELHO

Barbaridade da polícia de Roseana Sarney!
POLICIA AVANÇA DE FORMA VIOLENTA SOBRE MORADORES DE VINHAIS VELHO
Policiais agrediram com balas de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta moradores da comunidade. Mulheres, idosos e crianças, estavam presentes em meio ao protesto pacífico que já acontece há 17 dias.

Cerca de 100 policiais militares fortemente armados, incluindo membros do Batalhão de Choque, sob o comando do Cel. Jefferson Telles, avançaram hoje à tarde com violência sobre populares da comunidade de Vinhais Velho. Usando bombas de gás lacrimogêneo, spray de pimenta e balas de borracha, os militares protagonizaram cenas de terror contra os moradores que se encontram acampados num protesto pacífico há mais de 17 dias, próximo a Igreja da Comunidade. 
A ação resultou em pessoas feridas por balas de borracha, incluindo pessoas idosas, além dos efeitos nocivos do gás e do spray de pimenta lançados contra os populares . O Deputado Federal Domingos Dutra teve o carro apreendido e guinchado na ação, sem ser informado do destino que foi dado ao veículo, além de ter sido imobilizado fisicamente pelo efetivo. “Uma senhora de 69 anos foi derrubada pelos policiais. 
Eles não quiseram nem saber se tinha mulher, criança, idoso. Partiram prá cima marchando em bloco, armados e lançando as bombas e o spray. Eu nunca tinha passado por um situação dessa. Aqui não tem bandidos, não tem ninguém armado, só pessoas que estão lutando pelas suas casas, pelo seu sossego”, informou d. Elza Tavares, de 59 anos, moradora antiga da comunidade de Vinhais Velho que acrescenta que “naquela comunidade ela criou seus filhos e está criando seus netos, e que lá nunca houve cenas de violência como essa”. 
Ela, que foi informada da investida dos policiais no momento em que estava num consultório médico, protestava juntamente com outras mulheres da comunidade de forma corajosa de frente com os autores da ação. Outra vítima foi a professora do Departamento de História da UFMA, Antonia Mota, que teve o quadril atingido por uma bala de borracha e exibia, para a imprensa e outras lideranças presentes, as marcas da violência. 

terça-feira, 24 de julho de 2012

UFMA NA SBPC: OS LOUROS SERÃO NOSSOS


Marcos Fábio Belo Matos*

Em 1995, quando da realização da 47ª Reunião Anual da SBPC, em São Luís, eu era aluno do Curso de Comunicação Social, habilitação em Jornalismo da UFMA, lá pelo 5º período, em São Luís, e fiz essa reportagem para a disciplina do professor Moisés Matias. Ela nunca foi publicada. 

Hoje, às portas de uma nova Reunião da SBPC em São Luís, ela serve de registro do “clima” que tomou conta da UFMA, das expectativas e também da realidade da universidade na época, 17 anos atrás.

Para garantir maior fidelidade possível, foi deixado o texto como escrito, sem correções e sem adaptações à nova ortografia. Detalhe: ele foi digitado agora, porque na época usávamos ainda máquina de escrever...

“Depois da SBPC, a UFMA não será mais a mesma”. Esta frase, proferida pela professora Regina Luna, Vice-Reitora da UFMA e coordenadora da Comissão Organizadora da SBPC no Estado, já virou slogan de todos os entusiastas da Reunião, que não são poucos. Afinal de contas, nunca a universidade sediou um encontro de tão grandes proporções – em termos de estrutura, recursos, participantes, amplitude, importância nacional e internacional.

Para que o evento pudesse ser realizado, montou-se um verdadeiro pool de instituições e empresas: Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, SEBRAE, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, CVRD, Alumar...Todos, é lógico, interessados alguma fatia da Reunião que satisfaça seus interesses específicos.  

O Estado precisa se desenvolver o mais depressa possível, encontrar saídas urgentes para as suas crises, sobretudo as sociais – analfabetismo, pobreza, devastação ambiental, conflitos agrários etc – e espera, com muita avidez, que a ciência possa apontar diretrizes para o seu norteamento. 

A Prefeitura de São Luís trabalha duro para deixar a cidade impecável, para bem recepcionar os turistas, apostando na ampliação do seu nome como cartão-postal do país. A classe empresarial (incluídas as empresas públicas, que têm fins lucrativos como todas as outras) espera, antes de tudo, realizar grandes negócios, entusiasmada pelos quase quinze mil participantes que, daqui a dias, estarão circulando pela ilha e consumindo. 

As indústrias almejam um ganho de tecnologia com o acesso a novas descobertas científicas e tecnológicas que serão expostas durante a Reunião. Algumas empresas se contentam com os lucros da prestação dos seus serviços, sobretudo as de turismo, que jogam todas as fichas na programação cultural e de visitas históricas. 

Nesse turbilhão de expectativas, entram os interesses da anfitriã do encontro, a Universidade Federal do Maranhão, que se preparou como ninguém para satisfazer a todas as exigências que uma Reunião de SBPC  impõe e espera que, depois do dia 14 de julho, data de encerramento, ela possa vislumbrar um processo irreversível de desenvolvimento científico e tecnológico. Para a UFMA, esta 47ª Reunião Anual da SBPC deve ser apenas um primeiro patamar.

Vivendo uma crise comum às instituições públicas de ensino superior no Brasil, a UFMA precisa deslanchar. Hoje, ela apresenta sérias dificuldades em todos os seus campos de atuação: ensino, pesquisa e extensão.

ENSINO E PESQUISA

Professores mal remunerados e insatisfeitos, constantes ameaças de greves de servidores, alunos desestimulados com os respectivos cursos, constantes reclamações de lideranças estudantis sobre as condições dos cursos, das oficinas e laboratórios, da qualidade das aulas, impossibilidade de contratação de novos professores, aposentadoria docente em demasia. 

O ensino na Universidade Federal do Maranhão se desenvolve a passos lentos, ameaçando parar aqui e ali, em alguns cursos, ou tomando proporções drásticas em outros, como aconteceu há pouco tempo com os alunos de Educação Física.

O quadro que se pode pintar da pesquisa na UFMA é menos agravante. Afinal, considerando que a universidade é recente (tem menos de trinta anos) e que a pesquisa é uma atividade que demanda tempo e investimentos substanciais, pode-se compreender porque os estudos e pesquisas têm números tão módicos, se comparados aos de outras instituições do país. 

Na área docente, o professor Tetsuo Tsuji identifica “ilhas de vontade” na ufma, professores que, apesar das adversidades, conseguem suprimir os entraves e levar adiante importantes projetos de pesquisa.

Sem incluir as pesquisas realizadas por professores que cursam pós-graduação, existem atualmente em andamento, de acordo com dados da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PPPG), sessenta e seis docentes com pesquisas. Quanto aos estudantes, para 1995 foram distribuídas 118 bolsas de iniciação científica, fornecidas pelo CNPQ. 

Este ano, com a SBPC, a UFMA ofertou mais quarenta bolsas, com os seus próprios recursos. No total, juntando-se as duas iniciativas, existem menos de 200 alunos realizando pesquisas com bolsas de iniciação científica.

Para quem quis pesquisar e não conseguiu as bolsas do CNPQ, a opção que restou foram os Programas Especiais de Treinamento (os conhecidos PET), onde são formados grupos de estudantes e, sob a orientação de um professor com título de pós-graduação (a partir de Mestre) são iniciados estudos para pesquisas posteriores. 

Na universidade existem quatro PET’s instalados (Direito, Biblioteconomia, Ciências Sociais e Biologia) num total de 42 bolsistas. Já foram encaminhadas propostas para a criação de mais cinco PET’s, nos cursos de Engenharia Elétrica, Química, Computação e nas áreas de Educação e Movimentos Sociais e Interdisciplinaridade). A decisão está nas mãos da CAPES, financiadora desses programas.

Na área de pós-graduação, com o funcionamento dos cursos de Mestrado, a abertura de vagas para pesquisadores é inexorável. Existem já alguns núcleos de pesquisa em atividade nos mestrados de Políticas Públicas e Educação. O que se encontra mais bem estruturado é o NUPP (Núcleo de Estudos em Políticas Públicas), que possui bolsistas de aperfeiçoamento trabalhando junto com os pesquisadores e financiados pelas bolsas do CNPQ.

VALORES E INVESTIMENTOS 

Os alunos “privilegiados”, que conseguiram bolsas de pesquisa, na verdade, têm pouco o que comemorar. Depois da aprovação do projeto (no caso do CNPQ) ou da escolha do nome para fazer parte do grupo de estudo (em se tratando de PET), eles iniciam uma dura jornada, enfrentando muitas dificuldades para a concretização das pesquisas. 

A maior delas, certamente, é a manutenção dos estudos com os valores mensais que os institutos de fomento repassam, às vezes em atraso. Para se ter uma idéia, um aluno bolsista do CNPQ tem que se virar com o “salário” de cerca de duzentos e cinqüenta reais. Valor idêntico recebem os do PET. Já aqueles mantidos com as bolsas da UFMA embolsam, redondos, cem reais todo  mês.  É tudo que recebe um aluno que se pretende pesquisador. 

Com esse dinheiro, tem ele que comprar livros, xerocar material, de apoio e fundamentação teórica, realizar toda a investigação de campo, comprar material e equipamento para as pesquisas, comprar passagem e garantir um ritmo frenético de estudos.

Os bolsistas de aperfeiçoamento – estudantes já graduados que atuam no Mestrado – recebem mais que os da iniciação científica. O valor mensal das bolsas é de, em média, quatrocentos e oitenta reais.

Todas as bolsas têm uma duração limitada. Em geral, não ultrapassam dois anos. Ao seu término, o aluno fica desamparado, mesmo se a pesquisa estiver em andamento. Os mais persistentes lutam e conseguem novas bolsas, na mesma instituição financiadora ou em outra. Aos que se resignam, resta procurar um emprego.

Além do CNPQ e da CAPES, outras instituições financiam pesquisas na UFMA, como a FINEP e a FAPEMA. Esta última, vinculada ao Governo do Estado, foi criada em 1990 e, para este ano, de todos os tipos de bolsa que oferece (iniciação científica, especialização, mestrado e doutorado) somente conseguiu liberar recursos para quarenta e cinco pesquisas, tanto para a  UFMA quanto para outras entidades.

É complicado falar em extensão na UFMA. O que deveria ser uma iniciativa precípua de todos os cursos, indistintamente – pois ela faz parte do conjunto de especificidades regimentais da universidade, dos seus objetivos essenciais – resume-se a projetos isolados, quase sempre na área das ciências sociais e levados a cabo com pouquíssimos recursos financeiros. A grande esperança da universidade é que a extensão ganhe um novo horizonte com a implantação do programa “Democratizando a Ciência”, implantado para ser uma atividade paralela à Reunião da SBPC.

ARRUMANDO A CASA

A UFMA não mediu esforços para porporcionar uma estrutura adequada à Reunião. Somente em construções de novos espaços, destinados a auditórios, salas de conferências, palestras e mesas-redondas; construções de passarela; reforma de todos os prédios já existentes foram gastos cerca de dois milhões de reais. 

Os outros investimentos foram custeados por parceiros da UFMA, como o Banco do Brasil, a CVRD, a CEF, a Alumar. Tanto gasto é justificado pela grandiosidade do evento. Nos dias da Reunião, perto de quinze mil pessoas vão estar circulando pelo Campus, visitando feiras e exposições, assistindo às sessenta e três palestras (entre conferências, simpósios e mesas-redondas) e acompanhando os quase 2.500 trabalhos que serão apresentados por pesquisadores. A universidade cuida criteriosamente dos mínimos detalhes. 

Tudo precisa, rigorosamente, dar certo.

Depois da reunião, quando sentar a poeira e voltar o cotidiano, a universidade deverá sentar à mesa para contabilizar os resultados imediatos e analisar as perspectivas daqueles a serem apurados a longo prazo. 

Claro é que não se pensa que, apenas com esta SBPC, vá se mudar uma realidade que se arrasta durante muito tempo. Há problemas crônicos que precisam ser sanados. A função da SBPC para a UFMA será a de sacudir os alicerces humanos da casa, despertá-la para a imediata resolução das dificuldades.

* Marcos Fábio Belo Matos é professor no curso de Comunicação/Jornalismo, no campus da UFMA de Imperatriz

PAPOÉTICO: LANÇAMENTO DO LIVRO “SUBSTÂNCIA RARA”, DE ADLER SÃO LUÍS

Show musical com Adler São Luís, Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Chico Saldanha, Daffé, Ângela Gullar, Smith Junior e Uimar Cavalcante.

Dia 26 de julho (quinta-feira). 19h30. Buffet e Restaurante Cantinho da Estrela (rua do Giz, 175, Praia Grande).

O cantor, compositor e violonista Adler São Luís se prepara para lançar, na próxima quinta-feira, dia 26 de julho, no Projeto paPoÉtico, seu primeiro livro de poemas, “Substância Rara” (Linear B Gráfica e Editora, São Paulo, 2012).

Na ocasião, o artista irá interpretar algumas de suas composições, ao lado de outros nomes de peso como Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Chico Saldanha, Ângela Gullar, Uimar Cavalcante e Smith Junior, que oferecerão aos presentes uma suculenta salada musical com tempero maranhense de qualidade.

Adler São Luís, que nasceu na cidade patrimônio da humanidade, iniciou seu percurso artístico no Rio de janeiro, em 1971. Três anos mais tarde compôs a trilha sonora da peça teatral “Van Gogh e o Ciclo da Carne”, com direção de Jesus Chediack.

Seu primeiro trabalho em vinil foi o LP “Pedra de Cantaria”, obra que reuniu importantes compositores maranhenses num trabalho que extrapolou as fronteiras do estado, na década de 80 do século passado.

Adler gravou seu primeiro CD, “Tambô de Criola” (Mix Records), com a banda de Elba Ramalho. O disco conta com a participação de Luiz Melodia, Paulo Moura, Marcos Suzano, Oswaldinho do Acordeon e Manassés.

O CD, que foi relançado pela Cooperdisc, já vendeu mais de 11 mil cópias. Adler São Luís está finalizando, no momento, o seu segundo CD, “Repente de Repente”, título provisório.

O cantor, que se lança agora nas areias da poesia, caminha o “chão desta São Luís onde um dia, não tão longínquo, o tempo apitou para esse Adler que lhe tem o nome preso até no corpo, que ele sente e sabe ser a verdadeira meretriz de uma dupla terra carnal: a desta ilha e a da poesia que lhe revela e apalpa o corpo”, como sobre ele 
escreve Nauro Machado.

O Projeto paPoÉtico existe desde novembro de 2010. Articulado pelo poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular Paulo Melo Sousa, acontece semanalmente, às quintas-feiras, a partir das 19 horas, reunindo um grupo seleto de convidados, que se encontram para debater arte e cultura. 

ENTRADA FRANCA.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

DOIS SHOWS COM MÚSICA & VINHO

MILLA CAMÕES EM HARMONIA

Música e vinho para seus sentidos. Nesta terça-feira (24), na Expand Store, a cantora Milla Camões e o violonista Celson Mendes desfiaram com sentimento e inspiração as mais belas canções produzidas pela música brasileira, numa noite em que vinho e música se harmonizarão de forma indelével. Baco já há muito sabia disso: música, vinho e talento, uma receita certa para aguçar o prazer e seu deleite.

Serviço:

O QUÊ: MILLA CAMÕES COM CELSON MENDES
ONDE: Expand Store, Av. dos Holandeses, 2 Calhau.
QUANDO: Terça-feira (24/07), a partir 20:30h.


QUARTETO BOM TOM

Que tal ouvir os mais belos sambas, choros e as belas composições da música brasileira pelas mãos e sopros de um naipe de músicos mais que seleto e de incontestável talento? Pois é. Quarta-feira (25)  se apresentará na Expand Store um quarteto acima de qualquer suspeita. Integrado por Celson Mendes (violão) Daniel Miranda (trombone de vara), João Neto (flauta) e Fleming, na bateria, o Quarteto Bom Tom dá a nota e harmoniza tudo em acordes e vinho.

Serviço

O QUÊ: Quarteto Bom Tom com Celson Mendes, Daniel Miranda, João Neto e Fleming
ONDE: Expand Store, Av. dos Holandeses, 2 Calhau.
QUANDO: Quarta-feira (25/07), a partir 20:30h.

domingo, 22 de julho de 2012

O VAI-E-VEM DOS SOCIALISTAS EM SÃO LUIS

Antes de Weverton Rocha mandar derrubar o ginásio Costa Rodrigues, aquela praça esportiva foi palco de um importante evento na eleição de 2008 à Prefeitura de São Luís, quando Flavio Dino (PCdoB) liderou a chapa do então campo democrático-popular, com o vice Rodrigo Comerciário (PT).

Estava quase tudo acertado para o PSB juntar-se aos comunistas e petistas. As bandeiras vermelhas tremulavam no Costa Rodrigues, mas o prometido apoio dos socialistas caiu por terra.

O PSB foi para o ninho tucano, compor com João Castelo, indicando Helena Duailibe na vice, pouco tempo depois escorraçada pelo prefeito eleito.

Quatro anos depois, em 2012, após intensas batalhas internas, a direção nacional do PSB entregou o diretório de São Luís para o tucano convicto e socialista de ocasião Roberto Rocha, que virou vice de Edivaldo Holanda Junior (PTC), candidato de Flavio Dino a prefeito de São Luís.
O comunista Dino e o ex-tucano Rocha, agora no PSB e vice de Holanda Junior
Oficialmente o PSB está com Edivaldo Holanda Junior, mas os socialistas marcham fortes também com o prefeito João Castelo, através do ex-governador José Reinaldo Tavares, que ocupa um cargo estratégico na gestão municipal e na campanha à reeleição do prefeito.
Nem tudo está perdido: José Reinaldo passa uma chuva no ninho tucano até 2014
A disputa pelo PSB é apenas um detalhe na implosão do consórcio de candidaturas idealizado por Flavio Dino para ganhar a prefeitura.

Dino tinha quatro candidatos: Eliziane Gama (PPS), Roberto Rocha (PSB), Tadeu Palácio (PP) e Edivaldo Holanda Junior (PTC). Havia o acordo de que o nome ungido por Dino seria apoiado pelos outros três.

Dino escolheu Holanda e Rocha aceitou a vice, após tomar o PSB de José Reinaldo.

Os outros dois, Eliziane Gama e Tadeu Palácio, viraram candidatos à revelia de Flavio Dino.

José Reinaldo Tavares, um dos arquitetos do consórcio, abandonou o grupo no meio do caminho e aninhou-se no governo de João Castelo, arrastando uma banda do PSB.

Foi assim que, por alegoria, o Costa Rodrigues de 2008 desmoronou em 2012.

Porém, pode ser reconstruído. Está tudo combinado para 2014, quando Flavio Dino pretende reunir “as oposições” contra o candidato de José Sarney (PMDB) na disputa maior do Palácio dos Leões.

Enquanto José Reinaldo tenta convencer Castelo a trair o compadre Sarney, Roberto Rocha converte-se ao socialismo.

E Flavio Dino vai se virando como pode, abraçando todo mundo. As fotos são de Felipe Klamt.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

CAMILA REIS EM SHOW

Camila Reis é cantora popular, flautista e caixeira do divino. Integra o grupo Laborarte, no qual participa de espetáculos teatrais, musicais e onde absorvera diversas linguagens da arte através dos seus pais, o ator Nelson Brito (in memorian) e a cantora Rosa Reis.

Buscando novas sonoridades, Camila Reis traz no repertório fusões construídas a partir de composições brasileiras com os ritmos contagiantes do folclore maranhense: côco catulé+funk , sotaque de Pindaré+indian music, carôço+reggae, bloco tradicional+hip hop dentre outras.
Sob a direção do músico Isaías Alves (Bateria), com Hugo Lima (guitarra) e Aurélio Bona (baixo). O evento contará com a participação especial da cantora Fernanda Preta, integrante do grupo "Afrôs"!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

PARTIDOS SEGUEM DIVIDIDOS NA ELEIÇÃO MAJORITÁRIA DE SÃO LUÍS

Pelo menos três partidos tradicionais marcham explicitamente rachados na eleição para a Prefeitura de São Luís. O PSB está oficialmente na coligação de Edivaldo Holanda Junior (PTC), que tem como vice o socialista Roberto Rocha, até outro dia um tucano convicto.

Mas um dos generais do PSB, José Reinaldo Tavares, ocupa cargo estratégico na gestão do prefeito João Castelo (PSDB). Assim, o PSB é metade trabalhista-cristão e a outra banda tucana. Tavares é uma espécie de primeiro-ministro de Castelo e tem força na eleição.

O advogado José Antonio Almeida também milita no castelismo, tendo lutado com unhas e dentes para levar o PSB a uma coligação com o PSDB.

O racha mais acentuado está no PDT. Os secretários municipais Julio França (Agricultura) e Clodomir Paz (Trânsito e Transportes) mantiveram o alinhamento ao prefeito João Castelo.

A outra banda do PDT, controlada por Weverton Rocha, ficou com Edivaldo Holanda Junior.

Todo o processo de alinhamento dos partidos às respectivas candidaturas majoritárias foi feito após intensas batalhas internas e judiciais. Tanto no PDT quanto no PSB as decisões foram tomadas por intervenções nacionais, atropelando as instâncias partidárias locais.

No PT o candidato a prefeito Washington Oliveira (WO), nome oficial da oligarquia Sarney, só tem apoio da metade do partido. O outro lado – a Resistência Petista – não alinhada ao sarneísmo, está sem candidato majoritário.

Até os candidatos a vereador do PT temem aparecer na propaganda eleitoral ao lado de WO, porque sabem que perdem votos, devido ao desgaste do candidato de Sarney na capital.

Em meio aos partidos divididos, até agora leva vantagem Edivaldo Holanda Junior, que tem duas metades: uma do PSB e a outra do PDT.

BOI DA MADRE DEUS

Ritual de São Pedro, na capela da Madre Deus, por Alexandre Almeida.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

IMPERATRIZ: OFICINA DE ORATÓRIA PARA A COMUNIDADE

Atividade faz parte da agenda de greve dos professores da UFMA

Corpo suando, garganta seca, frio no estômago, mãos tremendo. É assim que você se sente toda vez que precisa falar em público? Você não está sozinho. Segundo estatísticas em pesquisas realizadas nos Estados Unidos, 80% das pessoas já foram afetadas em algum momento de suas vidas pelo medo de falar em público. 

Com o objetivo de auxiliar pessoas a conhecerem técnicas que propiciem melhor interatividade entre emissor e receptor o Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Maranhão – Campus Imperatriz promoverá a oficina “Oratória: A arte de falar em público”, nos dias 19 e 20 de julho.

Comunicar-se sempre foi uma necessidade. Quantas vezes não ouvimos falar que alguém tem muito a dizer, mas não consegue transmiti-lo? A oratória ultrapassa os limites das habilidades orais, englobando um conjunto de técnicas e métodos que auxiliam o emissor em uma comunicação eficaz, resultando assim, em um melhor desempenho na arte de falar.

A oficina será ministrada pela professora do curso de Jornalismo Patrícia Teixeira, e é parte integrante das atividades da greve dos professores. As inscrições são abertas à comunidade em geral e  serão feitas via email da ministrante: professorapatriciateixeira@hotmail.com.

Serviço: Oficina “Oratória: A arte de falar em público”
Local: Universidade Federal do Maranhão
Data: 19 e 20
Horário: das 16 às 18h
Vagas: 20

I CONCURSO DE FOTOPOESIA DO PAPOÉTICO

O Projeto paPoÉtico, idealizado pelo poeta e jornalista Paulo Melo Sousa, realizará, no período de 29 de junho de 2012 a 29 de setembro de 2012, as inscrições para o I CONCURSO DE FOTOPOESIA DO PAPOÉTICO – 400 Eternidades (Prêmio MOBI), com a finalidade de estimular e socializar a atual produção fotográfica em São Luís.

Aos 20 anos o fotógrafo MOBI iniciou sua vida profissional como freelancer nos jornais maranhenses. Venceu vários concursos e realizou diversas exposições. Ambientalista recentemente falecido, Mobi articulou o Movimento Ecológico Regional de Saúde e Arte - MOVERSARTE, em São José dos Índios (São José do Ribamar), ao lado da sua esposa, a escritora Raimunda Frazão.

Fotografia pode ser poesia? Poesia pode ser fotografada? A poesia da imagem, o som da assinatura da luz, o sussurro da criatividade, a palavra que escapa da forma. Um desafio, uma provocação. FotoPoesia do Centro Histórico de São Luís, infinitos olhares sobre a cidade patrimônio da humanidade. 400 anos? Ou uma eternidade que se recusa ao silêncio? A proposta está lançada...

O festival, que adota como patrono o fotógrafo maranhense “MOBI”, será regido pelo seguinte regulamento:

Artigo 1 – Poderá participar do Concurso qualquer pessoa que pratique a fotografia e que ainda não tenha sido premiada em concursos similares.

Artigo 2 – O I CONCURSO DE FOTOPOESIA DO PAPOÉTICO será realizado em São Luís, capital do estado do Maranhão. A divulgação do resultado será feita no dia 4 de outubro de 2012, após a avaliação de todas as fotografias inscritas. A premiação acontecerá no dia 11 de outubro de 2012, em local a ser definido pela Comissão Organizadora do Concurso.

Artigo 3 – A Comissão Julgadora será composta por 3 (três) fotógrafos ou especialistas atuantes na área fotográfica local, a quem caberá a escolha da melhor fotografia concorrente.

Artigo 4 – Cada concorrente poderá inscrever apenas uma fotografia, inédita, adotando como tema os 400 anos de São Luís, e como foco o Centro Histórico da capital maranhense. A intenção é estimular um olhar diferenciado sobre a cidade patrimônio da humanidade.

Artigo 5 – As inscrições serão feitas pelo e-mail papoetico@gmail.com, via pela qual também poderão ser esclarecidas eventuais dúvidas. O (a) autor(a) deverá enviar:

a)      Preenchimento da ficha de inscrição com: Nome do (a) autor (a); Endereço; RG: CPF; Fone; E-mail; Título da fotografia; Pseudônimo;

b)      01 (uma) única fotografia em formato digital: JPG 300 dpi, a partir do tema proposto pelo regulamento deste concurso, não sendo permitido o uso de tratamento das fotografias por computador;

                   c) Dados biográficos do (a) autor (a) em no máximo sete linhas.        

Artigo 6 – As fotografias serão entregues pela internet entre os dias  29 de junho de 2012 e 29 de setembro de 2012.

Artigo 7 – O I CONCURSO de FOTOPOESIA DO PAPOÉTICO – PRÊMIO MOBI oferecerá ao (à) vencedor (a) premiação em máquina fotográfica, conforme discriminação abaixo:
                  Melhor Fotografia:
                        1º Lugar: Uma máquina fotográfica Canon G12, no valor de R$ 1.500,00.

Artigo 8 – As 20 (vinte) fotografias finalistas serão publicadas no JP Turismo (Jornal Pequeno – São Luís / MA), que circula semanalmente às sextas-feiras. Além da premiação do (a) vencedor (a), as 20 (vinte) melhores fotografias selecionadas serão exibidas numa exposição que percorrerá vários lugares de São Luís até o final do ano (escolas, museus, centros culturais, etc).

Artigo 9 – No ato da inscrição da fotografia neste concurso, o autor da mesma cederá os direitos autorais da obra, a título gratuito, ao Papoético, que poderá utilizar, fruir e dispor da obra, seja como integrante de outra obra ou não, além  dos direitos de edição, de publicação, de reprodução por qualquer processo ou técnica (como reprodução gráfica, reprográfica, fotográfica), de comunicação direta e/ou indireta da obra ao público, assim como incluir a mesma em base de dados. A utilização da fotografia será destinada a futuros eventos do Papoético.

Artigo 10 – Não será permitida a participação, no Concurso, de familiares dos membros da Comissão Julgadora do evento.

Artigo 11 – Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora do Concurso.

Artigo 12 – A inscrição implica na aceitação integral do presente regulamento.