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segunda-feira, 30 de abril de 2012

POR UMA NOVA ELEIÇÃO NA UFMA - IMPERATRIZ

Marcos Fábio Belo Matos *

Vivemos recentemente, na UFMA de Imperatriz, um processo democrático honesto e histórico. Reunidos em comunidade, ouvimos as propostas dos candidatos à Direção do CCSST e votamos naquela que nos pareceu a melhor para todos. A proposta eleita ganhou por maioria dos votos de todos os segmentos – como deve ser num processo democrático. 

Por motivos que não nos cabe aqui relatar – até porque, sinceramente, não nos interessam – o diretor eleito pediu remoção para a Universidade Federal de São Paulo, campus de Santos, deixando o cargo que conquistou legitimamente. Perplexidade. Mas não desânimo. 

Agora é preciso começar de novo. Refazer o processo. Pelo estágio que chegou o amadurecimento da nossa comunidade, não é concebível instituir, como ocorreu num passado que todos lembramos bem, um diretor Pró-Tempore que fique além do tempo necessário para dirigir um novo processo eleitoral.

Acreditamos que o nosso reitor, professor doutor Natalino Salgado, sensível que é aos apelos das instâncias da universidade e compromissado com a consolidação do processo de interiorização da UFMA, saberá ouvir a voz dos integrantes deste CCSST e atender ao nosso pleito. Um diretor Pró-Tempore, mais uma vez, não interessa a ninguém. 

Mas é preciso que nos mobilizemos desde já. É preciso que as instâncias estudantis, os colegiados de curso, o conselho de Centro e toda a comunidade universitária manifestem o seu desejo por novas eleições diretas – dentro do princípio de democracia e respeito às ideias e propostas de cada candidato. Como já fizemos, como faremos tantas vezes seja preciso.

Temos todas as condições de tomar as rédeas do nosso próprio destino e construí-lo com autonomia, juntamente com aqueles que aqui queiram ser felizes, queiram contribuir com a universidade e com a região, pois temos, em última instância, o dever profissional de fazer desenvolver-se o lugar  no qual estamos inseridos, onde estudamos, trabalhamos e que nos acolheu. 

É hora, de novo, de juntar forças, agrupar interesses, em prol do crescimento do nosso Centro. Enfim, de fazer “tudo novo de novo”, como bem cantou Paulinho Moska.

* Marcos Fábio Belo Matos

Professor doutor do Curso de Comunicação – habilitação em Jornalismo
Coordenador do G.Mídia – Grupo de Pesquisa da Mídia Jornalística
Coordenador do Cineclube Muiraquitã – Projeto de Extensão do Curso de Jornalismo

ROMARIA DO TRABALHADOR NA ÁREA ITAQUI-BACANGA

A 22ª Romaria do Trabalhador da Área Itaqui-Bacanga será realizada nesta terça-feira, 1° de maio, a partir das 13h30. A concentração ocorre na frente da Unidade Mista de Saúde, na avenida dos Portugueses.

Com o tema “A saúde pública pede socorro”, a caminhada reúne várias pastorais sociais da Igreja Católica, entidades da sociedade civil, juventude e trabalhadores do eixo Itaqui-Bacanga organizados em três paróquias: São Daniel Comboni, Nossa Senhora da Penha e São José Operário do Bonfim.

A romaria mantém viva a tradição da caminhada como forma de protesto e reivindicação de direitos da população da área Itaqui-Bacanga. Na edição 2012, em função da Campanha da Fraternidade, a romaria foca o tema da saúde.

Segundo a organização do evento, a população é chamada a ir às ruas no dia 1º de maio clamando respeito, justiça, saúde e vida digna a todos, denunciando toda e qualquer forma de violação dos direitos dos moradores, em especial da saúde pública.

Durante todo o percurso da caminhada da romaria haverá momentos de animação, com músicas que retratam a luta da população, orações e falas de reflexão bíblica. A caminhada encerrará com a missa na comunidade Nossa Senhora da Esperança (Alto da Esperança).

Jorge Prado
Responsável pela divulgação
Fone: (98) 8815-6895

sábado, 28 de abril de 2012

EM VIAGEM

Por motivo de viagem, com dificuldades de acesso à Internet, o blogue está desatualizado.

Breve voltarei à normalidade.

Peço desculpas aos leitores(as) pelas ausências.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

A SOLIDÃO DE DOM QUIXOTE, NO PAPOÉTICO

O paPoÉtico desta quinta-feira exibe o curta metragem “A SOLIDÃO DE DOM QUIXOTE”, com Urias de Oliveira, seguido de bate- papo com os diretores e o roteirista do filme.

Direção: Vinícius Vasconcellos e Márcio Vasconcelos.

Roteiro: Urias de Oliveira.

Filme selecionado para a mostra competitiva do 2º Sercine (Festival Sergipe de Audiovisual), que ocorrerá no mês de maio, em Aracaju.

Dia/Horário: 26 de abril (QUINTA-FEIRA), às 19h, no CHICODISCOS.

O Projeto paPoÉtico existe desde novembro de 2010. Articulado pelo poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular Paulo Melo Sousa, o evento acontece semanalmente, às quintas-feiras, reunindo um grupo seleto de convidados, que se encontram para debater arte e cultura, com leituras de poesia, contos e performances, exibição de filmes, apresentações musicais.

Completamos no dia 25 de novembro de 2011 o primeiro aniversário do paPoÉtico, que acontece no CHICODISCOS (RUA DE SÃO JOÃO, ESQUINA COM RUA DOS AFOGADOS, ONDE TEM UM SEMÁFORO, 389 – A, ALTOS – Centro Histórico).

Bar Experimental, com som de primeira.
Entrada franca.

SIMPÓSIO DE COMUNICAÇÃO DA PASCOM

terça-feira, 24 de abril de 2012

QUEM MATOU DÉCIO SÁ?

Antes de qualquer análise, seguem os nossos votos de condolência aos familiares e amigos do jornalista Décio Sá, excluído da sociedade em um ato de barbárie.

O assassinato do jornalista militante do Sistema Mirante/Globo de Comunicação é mais um fato a comprovar o estágio pré-político do Maranhão degenerado.

A pistolagem que normalmente mata quilombolas e ameaça lideranças sindicais no campo chegou novamente à avenida Litorânea, 15 anos após a execução do delegado Stênio Mendonça (1997), na época puxando o fio da meada do crime organizado.

Em uma década e meia, as organizações criminosas latentes voltam a operar cara a cara, desta feita contra um jornalista influente nos meios político e jurídico.

Na ausência da Política como forma de administrar a coisa pública e organizar a vida em sociedade, imperam a força, o caos e a morte.

A começar de São Luís, com os agravantes da vizinha cidade de Paço do Lumiar, chegando aos lugares mais longínquos, falta quase tudo aos maranhenses.

Falta, sobretudo, dignidade e ética às administrações federal, estadual e municipal. Nesse vazio, o crime cresce e ameaça os controladores oficiais da máquina pública e dos interesses privados.

Décio Sá operava informações estratégicas nos bastidores das tenebrosas transações dos grupos de poder no Maranhão: agiotagem, empreiteiras, negócios do Judiciário e de parte do governo.

Vinham de Décio, recentemente, ataques virulentos ao chefe da Casa Civil Luís Fernando Silva (PMDB), um dos nomes cotados para substituir Roseana Sarney no governo.

O jornalista executado também denunciou fatos execráveis como a venda de sentenças no Tribunal de Justiça (TJ) e o sobe-desce de prefeitos no Tribunal Regional Eleitoral (TRE).

Vieram à tona ainda, nas suas matérias, um dos mais rentáveis negócios contra o povo maranhense – a agiotagem nas prefeituras.

Reféns dos agiotas financiadores de campanha, os candidatos às prefeituras empenham as verbas públicas para saldar as dívidas futuras com os credores. Assim, escorrem pelo ralo muitos FPM (Fundo de Participação Municipal).

Ganhando a eleição, o prefeito agenciado pelos agiotas destina aos operadores de campanha grande parte da verba que deveria atender à população.

Os fatos filtrados por Décio Sá, até transformarem-se em notícia, refletiam o submundo maranhense entregue à corrupção, às chantagens, golpes e falcatruas.

Está nesse caudaloso e poluído rio o(s) mandante(s) da execução. Décio é um óbito do Maranhão degenerado, entregue às forças obscuras do pragmatismo clientelista, da aristocracia parasitária e de uma elite perversa.

Décio Sá não tinha uma causa. Era o jornalista de uma parte do governo, fragmentado em interesses específicos, mas unido na tese de manter o poder.

A execução do jornalista é um atentado contra a sociedade civil organizada e desorganizada. Se mataram um jornalista destacado no Sistema Mirante (Globo), mil vezes mais vulneráveis estão os cidadãos comuns e as lideranças sindicais desprotegidas diante do latifúndio e dos seus capangas.

Mataram Décio Sá os mercenários contratados para executar o crime. Porém, o Judiciário corrupto, a certeza da impunidade e a fragilidade das instituições têm coautoria nessa barbárie.

sábado, 21 de abril de 2012

BILHETAGEM: QUANDO OS ESTUDANTES VÃO SAIR DO FACEBOOK?

Entra pela madrugada a troca incessante de mensagens entre estudantes sobre a suspensão da bilhetagem na meia passagem.

Curtem, compartilham, trocam, enviam, recebem, fazem e acontecem.... num protesto cibernético interminável; porém, sem nenhuma conseqüência prática.

A indignação da internet não “pula” para as ruas, nem se efetiva em um processo concreto de enfrentamento do problema.

Em parte, essa apatia da vida prática ocorre devido à fragilidade ou ausência do movimento estudantil na organização da juventude.

Por outro lado, a Internet gera uma sensação de ativismo comodista. Da cadeira, olhando para a tela, tuitamos, curtimos e compartilhamos, mas não organizamos um enfrentamento de fato para gerar resultados.

Milhares de estudantes estão pagando passagem inteira devido à interrupção no sistema da bilhetagem nos cartões magnéticos.

O problema já dura uma semana e a Internet está cheia de postagens indignadas.

Nenhuma passeata, protesto, nem reunião com os responsáveis foram providenciados para resolver o problema.

Fora a bilhetagem parada, os poucos e péssimos ônibus submetem os estudantes a humilhações diárias, gerando denúncias nas redes sociais.

São Luís, com a passagem mais cara entre as capitais brasileiras, nega agora o direito à meia passagem dos estudantes.

A meia passagem, obtida em 1979, durante uma greve histórica, tem uma personagem que se repete em farsa e tragédia: o prefeito João Castelo (PSDB).

Foi ele o governador que mandou espancar os estudantes que reivindicavam “meia passagem ou meia cidade”. É sob a gestão de Castelo que o sistema de bilhetagem pifou.

O prefeito é o mesmo governador do fim dos anos 1970. Os estudantes são outros, novas gerações, forjadas na tela do computador.

Deitados na “rede”, os estudantes de São Luís, lutando na Internet, nada conseguirão.

É preciso pegar em armas, anarquizar o czar, derrubar a Bastilha, organizar a guerrilha e ir às ruas.

Urge transformar a revolta cibernética em ações concretas de enfrentamento. Fora do facebook, a luta é outra.

A ORIGEM DA TRAGÉDIA

Filme “Incêndios” tem como pano de  fundo uma guerra civil no Oriente Médio

por Eduardo Júlio *
Texto publicado originalmente em O Imparcial

Embora não faça referências a nomes ou símbolos oficiais do Líbano, o filme "Incêndios", do diretor canadense Denis Villeneuve, é baseado em fatos da guerra civil que devastou o país de 1975 a 1990. O longa está em cartaz na mostra de filmes de arte do Box Cinemas e será exibido no dia 21 (sábado), às 18h30, e 25 (quarta-feira), às 21h. Com roteiro minuciosamente elaborado, sempre confrontando presente e passado, o filme é uma das obras cinematográficas mais densas dos últimos anos. Uma história bastante emotiva. Porém, sem piedade, como um soco no estômago.

Baseado numa peça do libanês Wajdi Mouawad, que fugiu com sua família para o Canadá, aos 8 anos de idade, por conta da guerra, o enredo de "Incêndios" é quase uma equação matemática e permite entender um pouco o que foi aquele trágico conflito e suas possíveis consequências ou de qualquer guerra do tipo. 

No longa, as datas, o país e os acontecimentos específicos não são intitulados. Os vilarejos e cidades recebem nomes fictícios. Os palestinos, por exemplo, são chamados apenas de "refugiados". O nome Líbano também não é citado. Mas estão lá o cenário (montanhas e vales), as diferenças geopolíticas entre o Norte e o Sul e o motivo maior daquela guerra: o conflito entre árabes cristãos, que lutaram contra a presença palestina no Líbano, e árabes muçulmanos, que apoiaram a causa palestina.

"Incêndios" conta a história dos gêmeos canadenses Jeanne (Mélissa Désormeaux-Poulin) e Simon (Marwan Maxim) que acabaram de perder a mãe, Nawal Marwan (Lubna Azabal). Ela deixa uma incumbência aos filhos: entregar dois envelopes, um ao pai deles e outro para o irmão. Apenas após a entrega de ambos é que será possível colocar uma lápide na sepultura da mãe. Só que Jeanne e Simon não sabiam da existência do irmão e acreditavam que seu pai estava morto. E assim começa uma jornada investigativa em busca do passado da mãe, que os leva até o Líbano.

Jeanne vai primeiro e à medida que sai procurando pistas do passado da mãe, vai descobrindo a história trágica da sua origem, ou seja, quanto mais o filme avança, mais dramático se torna. É uma caixa de Pandora. É impossível para o espectador sair ileso após cada descoberta. O diretor Denis Villeneuve narra a história de forma rápida e concisa, sem tempo para estados contemplativos.

A atriz belga, de origem marroquina e espanhola, Lubna Azabal interpreta com precisão a mãe, Nawal, uma árabe cristã. Na juventude, ela namorou um palestino muçulmano, que é assassinado pelos irmãos dela. Grávida, fica sob os cuidados da avó. Quando o bebê nasce, a avó envia o menino a um orfanato. Depois de presenciar o fuzilamento por uma milícia cristã de um grupo de civis muçulmanos, que viajavam num ônibus, Nawal passa a apoiar, como guerrilheira, a causa palestina, assassinando um famoso líder cristão libanês. Como consequência, passa 15 anos numa prisão sofrendo torturas e abusos sexuais. E aí reside o segredo maior da trama.

Só para lembrar: o Líbano é o mais liberal dos países árabes. É o único em que a população cristã é equivalente, em número, à muçulmana. E como diz um personagem do filme: a guerra civil foi uma sucessão de retaliações.

Eduardo Júlio é poeta e jornalista.

MÍDIA E DISCURSOS NO VI ABRAPCORP

VI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas será aberto 5ª feira às 9h no Auditório Central da UFMA.

Mensagens virais no ambiente da internet que provocam crítica negativa sobre uma organização, a influência dos líderes de opinião online (usuários-mídia) sobre uma organização e o discurso organizacional das ouvidorias públicas são alguns dos temas de pesquisas que serão apresentadas no VI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (VI Abrapcorp) que será realizado de quinta-feira (26) a sábado (28), no campus do Bacanga.

O evento é organizado pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio do Curso de Comunicação Social e pela Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp).

Na área do auditório central da UFMA e do Centro de Ciências Sociais acontecerão conferências de especialistas e doutores, colóquios de pesquisadores, painéis que debaterão o tema “Comunicação, Discurso e Organizações”, apresentação de resultados de pesquisas e de trabalhos acadêmicos de iniciação científica,  lançamentos de livros e de periódicos científicos.

A principal finalidade do VI Abrapcorp é estimular o debate sobre a materialização de discursos como estratégia organizacional e a realização de pesquisas na área de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, a nível estadual e a nível nacional.

“O VI Abrapcorp é uma oportunidade de participar de um evento científico nacional e nele trocar experiências e conhecimento com colegas de outras Instituições de Educação Superior brasileiras e, também, é uma oportunidade de coletar impressões sobre o meu próprio trabalho de pesquisa. Quero dialogar sobre a relação comunicação organizacional, internet e novas configurações de usuários, em termos de recomendação e participação”, declarou professor Márcio Carneiro, do Departamento de Comunicação Social da UFMA.

Nesta edição, o evento reúne pesquisadores das regiões nordeste, centro-oeste, sudeste e sul, com a maioria dos trabalhos produzidos pela região sudeste.

Qualquer outra informação pode ser obtida no hotsite www.viabrapcorp.ufma.br.

Assessoria de comunicação do VI Abrapcorp
Profª Luciana Saraiva de Oliveira Jerônimo
(98) 8827-3409 e (98) 8189-0672

sexta-feira, 20 de abril de 2012

TERMELÉTRICA VAI QUEIMAR CARVÃO MINERAL EM SÃO LUIS


Nos arredores do Porto do Itaqui, o empresário Eike Batista ergue a maior chaminé de São Luís. A termelétrica já fez os primeiros testes queimando carvão mineral, um combustível altamente poluente, rejeitado no mundo inteiro, mas prontamente acatado no Maranhão.

As montanhas de carvão mineral vêm da Colômbia. 

A termelétrica fica localizada a menos de 6 km, em linha reta, do Parque Estadual do Bacanga, onde estão instalados vários poços da Caema, responsáveis pelo abastecimento de 20% da água da capital. 

Quando a termelétrica começar a funcionar plenamente, o parque vai funcionar como pluma de contaminação, absorvendo as substâncias tóxicas emanadas da queima do carvão mineral.

Ninguém é contra a implantação de indústrias no Maranhão, mas as condições geológicas de São Luís (uma ilha de solo poroso) não adequam-se a esse tipo de indústria pesada. 

Dentro da ilha deveriam ser instalados outros arranjos produtivos, capazes de gerar emprego sem fortes impactos ambientais. Uma política agrícola para a zona rural da ilha também poderia ser um importante incremento na economia local.

A Alumar, já anunciando a retirada de São Luís, vai deixar para nós os lagos de lama vermelha, após 20 anos despejando rejeitos de bauxita no solo da ilha. A termelétrica de Eike Batista ainda não começou a operar, mas já assusta.


PROBLEMAS NO BLOGUE

Dificuldades no acesso a Internet, viagens a trabalho e alterações na configuração do blogue impedem a atualização diária. Peço desculpas aos leitores.

terça-feira, 17 de abril de 2012

EVA CHATEL LANÇA DOIS LIVROS NO PAPOÉTICO

Lançamento dos livros ‘De Volta’ e ‘ Substantivo Próprio’, da professora Eva Chatel.
Dia/Horário: 19 de abril (QUINTA-FEIRA), às 19h. No CHICODISCOS.

“Nesse tempo em que a vida humana está sujeita ao entorpecimento das emoções mais nobres e pela indiferença quanto ao próximo, é de fundamental importância pararmos um pouco e refletirmos sobre o papel nesse mundo, e daí podermos mudar as nossas posturas diante de tanto sofrimento e angústia. É nesse processo de mudança de posicionamento diante da vida que se insere o livro ‘De Volta’, da professora Eva Chatel”
- William Coelho Filho (Professor de Filosfia da Universidade Federal do Maranhão).

“Em ‘Substantivo Próprio’, Eva Chatel reescreve o gênero das fábulas, tão bem imaginado por Esopo, Fedro, La Fontaine e Monteiro Lobato. O livro expõe, através de um jogo discursivo bem elaborado, as vísceras de uma sociedade cada vez mais individualista, mais materialista, mais capitalista, mas (sobretudo) cada vez maios carente de sentimentos humanos” 
– Dino Cavalcante (Professor de Literatura Brasileira do Departamento de Letras da Universidade Federal do Maranhão).
O Projeto paPoÉtico existe desde novembro de 2010. Articulado pelo poeta, jornalista e pesquisador de cultura popular Paulo Melo Sousa, o evento acontece semanalmente, às quintas-feiras, reunindo um grupo seleto de convidados, que se encontram para debater arte e cultura, com leituras de poesia, contos e performances, exibição de filmes, apresentações musicais. 
Completamos no dia 25 de novembro de 2011 o primeiro aniversário do paPoÉtico, que acontece no CHICODISCOS (RUA DE SÃO JOÃO, ESQUINA COM RUA DOS AFOGADOS, ONDE TEM UM SEMÁFORO, 389 – A, ALTOS – Centro Histórico). Bar Experimental, com som de primeira. Entrada franca.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

LIVRO "RÁDIOS COMUNITÁRIAS NO MARANHÃO" DISPONÍVEL NO POEME-SE



Prezado(a) leitor(a),

O livro "Rádios comunitárias no Maranhão: história, avanços e contradições na luta pela democratização da comunicação" está disponível no sebo e livraria Poeme-se, na Praia Grande. Custa R$ 25,00.

A obra é fruto da minha dissertação de mestrado, publicada no plano editorial do Centro de Ciências Sociais da UFMA, e foi lançada dia 12 de abril.

Algumas pessoas contataram comigo pela internet perguntando onde poderiam adquirir o livro. O sebo Poeme-se fica na rua João Gualberto, 52, Praia Grande.

CONGRESSO DA ABRAPCORP EM SÃO LUIS

Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e Associação Brasileira de Pesquisadores de Comunicação Organizacional e Relações Públicas (Abrapcorp) promovem de 26 a 28 de abril o VI Abrapcorp.

Com o tema “Comunicação, discurso e organizações", o VI Congresso Brasileiro Científico de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas (Abrapcorp) será realizado no período de 26 a 28 de abril, no Campus do Bacanga (São Luís), com o objetivo de estimular o debate sobre a materialização de discursos como estratégia organizacional e a realização de pesquisas na área de Comunicação Organizacional e de Relações Públicas, a nível estadual e a nível nacional. 

O evento ressalta a interface dessa área com os estudos da linguagem e da análise do discurso. O congresso contará com conferência de especialistas e doutores, colóquios de pesquisadores, painéis que debaterão o tema, apresentação de resultados de pesquisas e de trabalhos acadêmicos de iniciação científica. 

Além disso, haverá lançamentos de livros e de periódicos científicos.

O Abrapcorp vem sendo realizado desde 2007. O último ocorreu na cidade de São Paulo, em 2011. É a primeira vez que uma cidade nordestina é escolhida como sede do evento.


Mais informações podem ser obtidas no hotsite www.viabrapcorp.ufma.br.


Contatos:

Assessoria de comunicação do VI Abrapcorp
Carla Azevedo
(98) 8211-9687
alracaevedo@hotmail.com
Profª Luciana Saraiva de Oliveira Jerônimo
8827-3409(Oi) ou 8189-0672 (Tim).

PT VAI DE WO

O vice-governador Washington Oliveira (WO) foi escolhido candidato a prefeito de São Luís pelo PT, ontem, obtendo123 votos contra 97 do deputado estadual Bira do Pindaré.

WO é o candidato da oligarquia Sarney.

O prefeito João Castelo (PSDB) adorou a escolha petista e pavimenta fácil o caminho à reeleição.

sábado, 14 de abril de 2012

WASHINGTON OLIVEIRA É ADVERSÁRIO DE SI PRÓPRIO


Já está praticamente certo. Com uma vantagem de 28 delegados, o vice-governador Washington Oliveira (WO) deve ser homologado candidato a prefeito de São Luís pelo PT, no Encontro Municipal deste domingo, 15/04, a partir das 9 horas, no SESC Turismo (Olho d’Água).
O deputado estadual Bira do Pindaré (PT) mantém firme a candidatura e o bom combate.
Se WO for confirmado é uma péssima notícia para o PT e para a cidade de São Luís. Nem o marqueteiro Duda Mendonça dá jeito na candidatura do vice-governador.
Tatuado de Sarney, WO vai às ruas desmoralizado e sem estímulo dos apoiadores. O pior cenário é para a chapa de vereadores do PT. Anulam-se as chances de o partido eleger sequer um representante na Câmara Municipal.
O vice tem tudo para repetir o desempenho de Jaime Santana, em 1985, o famoso “Força Total” da oligarquia Sarney.
Com o apoio do presidente da República José Sarney, do governador Epitácio Cafeteira e do prefeito Mauro Fecury, Jaime Santana perdeu para Gardênia Castelo, esposa do atual prefeito.
Se a História se repete como farsa ou tragédia, São Luís pode ficar ainda pior com a reeleição de João Castelo (PSDB), caso o adversário petista seja o vice-governador.
Castelo (PSDB) está adorando a idéia de Sarney (PSDB) ter lançado um candidato fraco, despreparado e sem capacidade de empolgar a cidade. Eles são compadres e um ajuda o outro.
Com a moral toda enterrada na lama, o vice é adversário de si mesmo. Traidor e golpista, sofrerá um linchamento público na campanha. Sorridente com a aliança sarneísta, sente-se ainda mais honrado é com o apoio do DEM.
Tudo virá à mostra fartamente, durante o horário eleitoral na TV, com ampla repercussão nas redes sociais.
Pesquisas de diversos grupos políticos, já divulgadas nos bastidores, apontam Washington Oliveira abaixo da linha de pobreza nos indicadores de votos.
Bira do Pindaré, que já derrotou João Castelo em São Luís na eleição para o Senado, em 2006, aparece bem posicionado e com amplas chances de bater o prefeito de novo.
Se o PT homologar WO é derrota certa e desmoralizante. Principalmente para a chapa de vereador. É caixão e vela.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

TRIBUTO A PIXIXITA, SÁBADO, NO TRAPICHE

Boa parte da cidade tem encontro marcado neste sábado, 14, a partir das 21 horas, no Trapiche (Ponta d’Areia), em homenagem póstuma a uma figura querida de muitas pessoas.

José Carlos Castro Martins, o Pixixita, foi professor da Escola de Música do Maranhão, tocava flauta, violão, violoncelo e piano.

Gerações de músicos passaram pelas aulas de Pixixita. Em gratidão ao mestre, artistas e amigos reúnem-se todos os anos em um tributo poético-musical-etílico para celebrar e relembrar bons momentos da vida.

ENCONTRO COM CINEMA APRESENTA "A MONTANHA SAGRADA"

Sábado 14 de abril, às 19h, no Chico Discos.

O filme acompanha a trajetória de um sósia de Jesus, desde sua vida na Terra até sua união ao grupo que supostamente descobrirá o segredo da vida. É um desfile sem fim de simbolismos, sempre sublinhados, como que implorassem para serem vistos. Jodorowsky não se utiliza de sutilezas ao colocar em tela coisas como a máquina do prazer ou os doze apóstolos de Jesus como sendo prostitutas.

Entretanto, há um eterno processo de desconstrução. Todo o simbolismo que nos é mostrado, sempre como uma crítica ao nosso modo de vida, logo depois é alvo de deboche através do humor absurdo de Jodorowsky, que não se prende a nenhuma limitação pra filmar o que deseja: não há qualquer tabu quanto ao corpo no filme nem qualquer moralismo racial e, sobretudo, de uma suposta normalidade física (deficientes físicos desfilam em todo o desenrolar do filme).
 
Sendo Holy Mountain esse constante processo de construção e posterior desconstrução, o final do filme não poderia ser diferente. Quando o mestre, personagem interpretado pelo próprio Jodorowsky, nos revela que tudo aquilo é um filme e que a busca pelo sentido da vida é vã, aconselhando-nos a viver sem pensar nessas questões sem resposta, o filme faz sua desconstrução final, a mais forte, passando ao espectador uma sensação como de inutilidade de tudo o que foi visto anteriormente. Todos os ensinamentos transmitidos pelo sábio do filme vão por ralo abaixo, e essa é a intenção de Jodorowsky.

Informações sobre o filme
Gênero: Fantasia
Diretor: Alejandro Jodorowsky
Duração: 1h 53mn
Ano de Lançamento: 1973
País de Origem: México
Idioma do Áudio: Inglês

Elenco
Alejandro Jodorowsky, Horacio Salinas, Zamira Saunders, Juan Ferrara, Adriana Page, Burt Kleiner, Valerie Jodorowsky, Nicky Nichols, Richard Rutowski, Luis Lomeli, Ana De Sade, Chucho-Chucho, Letícia Robles, Connie De La Mora, David Kapralik

quinta-feira, 12 de abril de 2012

FALTA UM ADVERSÁRIO CONSISTENTE PARA ENFRENTAR CASTELO E SARNEY

Já sabida por muitos, a eleição de 2012 em São Luís é um farol para 2014, quando estará em jogo o governo estadual.
Pensando nisso, Flávio Dino (PCdoB) montou um grupo de três candidaturas para levar a disputa ao segundo turno e derrotar o prefeito João Castelo (PSDB). São elas: Eliziane Gama (PPS), Tadeu Palácio (PP), Roberto Rocha (PSB) e Edivaldo Holanda Junior (PTC).
A estratégia de Dino tem inspiração no ex-governador José Reinaldo (PSB), quando articulou três candidaturas para ganhar Roseana Sarney em 2006. E deu certo.
Diferente de Jackson Lago (PDT), que primeiro reelegeu-se em São Luís e preparou o terreno para chegar ao governo, Flavio Dino prefere ir direto ao Palácio dos Leões. Para isso, pretende fazer o prefeito da capital.
Por enquanto, está combinado assim: o prefeito eleito em 2012 apoia Flavio Dino para governador em 2014. Porém, o histórico do quarteto dinista não é de fidelidade à causa da oposição.
Vejamos. Tadeu Palácio, que em 2008 apoiou Flávio Dino à Prefeitura no segundo turno, virou secretário de Turismo de Roseana Sarney (PMDB) em 2010 e alimentava o sonho de ser o candidato da oligarquia em 2012.
O tucano Roberto Rocha, agora no PSB, bamburrava de votos na era FHC e até outro dia era o inimigo público número um de Lula e do PT. Agora diz estar na base de Dilma.
Rocha foi candidato a senador em 2010, contra a orientação do concorrente José Reinaldo, o que acabou pulverizando os votos da oposição e dando as duas vagas a João Alberto e Edison Lobão, ambos do PMDB.
Espera-se que o deputado federal Edivaldo Holanda Junior (PTC) não seja feito à imagem e semelhança do pai Edivaldo, que se elegeu na chapa de Roseana Sarney em 2006 e logo depois virou líder do governo Jackson Lago (PDT) e até recentemente integrava a gestão de João Castelo (PSDB).
A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) parece ser a mais afinada com o projeto de Flavio Dino, mas tem dificuldades em garantir a candidatura no seu partido, onde o deputado estadual Paulo Matos manda e desmanda.
A questão da fidelidade é fogo. Flavio Dino montou um jogo e fez um atalho para chegar mais rápido ao Palácio dos Leões.
Mas qual garantia tem Dino? Eleito Tadeu Palácio ou Edivaldo Holanda Junior, por exemplo, será mantido o pacto de unidade das oposições em 2014? Vão apoiar Flavio Dino ou vestir a pele de cordeiro sobre o Lobo(ao) de Sarney?
Outra questão importante. Falta ao quarteto de Dino um projeto para São Luís. A cidade está caótica e não vai sair dessa situação num passe de mágica.
Essa é uma falha constante na oposição. Primeiro discute-se o candidato. O programa de governo só vem depois de um seminário feito de última hora.
Um candidato consistente deve diferenciar-se na construção de uma proposta de cidade sustentável, baseada no reordenamento jurídico e administrativo de São Luís, com intervenções urbanas concretas, capazes de dar um novo direcionamento à política.
O mais próximo desse perfil é o deputado Bira do Pindaré (PT). Se for o candidato do partido, tem tudo para conquistar a cidade e fazer uma boa administração.
Sem um candidato consistente, preparado, afinado ideologicamente com o campo democrático-popular e com uma vontade real de mudar a cidade, Castelo ganha de novo. E Sarney ganha de velho.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

CHANTAGEM EXPLÍCITA NA CAMPANHA DE WASHINGTON OLIVEIRA

DO BLOG DO MARCO DEÇA

Só há uma interpretação a fazer do postpublicado ontem no blog de Itevaldo Júnior: alguns petistas estão usando a candidatura do vice-governador Washington Oliveira para ganhar dinheiro.
O texto de Itevaldo é claríssimo: Erionaldson Castro, o Eri, e Dimas Salustiano, tentam convencer a governadora Roseana Sarney (PMDB) e seu grupo de que a vitória de Oliveira custaria R$ 30 milhões.
E usam como argumento para ”arrecadar” o dinheiro o fato de que, eleito o vice-governador, o grupo Sarney não teria mais trabalho nas eleições de 2014.
Com essa dinheirama, raciocina um destes petistas,  ainda segundo Itevaldo, “ganhamos a prefeitura de São Luís e eliminamos um problema para a governadora”.
Um termo mais apropriado para esta expressção é chantagem.
Erionaldson é conhecido pelos seus negócios nos bastidores de campanhas eleitorais. Há algum tempo, juntou-se ao empresário Dimas Salustiano.

WO com Eri e Dimas: campanha como negócio
O problema que os dois, amavelmente, querem eliminar para a governadora, é a presença de Washington na vice-governadoria quando Roseana quiser definir seu futuro eleitoral e do seu candidato a govenador. 
Tem ainda mais coisa no projeto milionário de Eri, Dimas & Cia.: cheques da campanha municipal de 2004, não honrados pelo PT quando Washington era seu presidente, seriam alvos da cobiça do prefeito João Castelo (PSDB).
O prefeito, segundo os petistas, estaria interessado em comprar os cheques para usá-los na campanha eleitoral, revelou Itevaldo.
Este blog apurou que Eri e Dimas levaram, há duas semanas, o dono da Opendoor, Rogério Ferreira, para uma reunião com Washington Oliveira.
A compra destes cheques – para evitar que cheguem às mãos de Castelo – também entraria no orçamento oferecido ao governo Roseana.
Afinal, vale a transição tranquila do governo em 2014…

WASHINGTON OLIVEIRA: R$ 30 MILHÕES, 9 MESES E 6 CHEQUES

 
Estrategistas da pré-campanha do vice-governador Washington Oliveira (PT) creem que com R$ 30 milhões, o petista senta na cadeira de prefeito de São Luís, em 1º de janeiro de 2013. As contas foram feitas por Erionaldson Castro, o Eri Castro; Dimas Salustiano e ( )*. Na semana passada, na residência do vice-governador o cômputo milionário foi apresentado.

Alguns petistas e não-petistas que transitam na órbita do vice-governador, acreditam que o grupo Sarney – Roseana, PMDB, DEM, PSD e assemelhados – devam ser mais do que solidários com a candidatura de Oliveira, como defendeu  Edison Lobão, em entrevista a O Estado, no domingo,  para que não tenham um processo de desincompatibilização [de Roseana e possivelmente de Oliveira] atribulado em abril de 2014.

Na milionária matemática dos R$ 30 milhões – com a suposta vitória em São Luís -, Washington Oliveira não teria que se desincompatibilizar em 2014, caso Roseana Sarney seja candidata ao Senado. Eleito prefeito da capital, essa transição seria menos atribulada.

Para alguns petistas e não-petistas que estão na órbita de Oliveira, um mandato de deputado federal ou a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) não são atrativos para quem pode,  por 9 meses sentar na cadeira, ter a caneta e as chaves do cofre do governo do Maranhão.

Por que o vice-governador não ficaria 9 meses no comando do governo estadual? Indaga o petista.
Aí, é que se alicerça a lógica dos R$ 30 milhões. ‘Com essa dinheirama ganhamos a prefeitura de São Luís e eliminamos um problema para a governadora’, diz outro petista.

‘Resolvida’ essa questão, alguns petistas e não-petistas, revelam na sala da vice-governadoria, o desejo do prefeito João Castelo de comprar seis cheques do Diretório Regional do PT, emitidos na campanha eleitoral de 2004 e que jamais foram pagos.

A direção petista – Oliveira era o presidente regional do PT – emitiu seis cheques: um no valor de R$ 88 mil e cinco de R$ 90 mil, totalizando R$ 538 mil, para a agência de propaganda Opendoor. Nesses oito anos, a dívida jamais foi paga.

Castelo enviou um emissário a Opendoor e apresentou uma oferta de compra dos cheques. O prefeito tucano está disposto a pagar. Os R$ 30 milhões também poderiam sanar essa dívida, planejam alguns petistas e não-petistas.

Tudo isso foi posto na sala da vice-governadoria. Falta combinar com o PMDB e com Roseana.

DESAVISOCom ou sem os R$ 30 milhões, alguns petistas e não-petistas, poderiam sugerir ao vice-governador que no pacote de campanha do Duda Mendonça, viesse a Opendoor. Assim foi feito com João Castelo em 2008. Mas, combinem rápido, pois Castelo não anda dando descanso para os donos da agência. O tucano quer porque quer os cheques voadores.

DESAVISO 2Cândido Lima explicou ao blog que esteve na residência do vice-governador. Mas, para tratar exclusivamente de uma visita de Washington Oliveira à família do ex-deputado e jornalista Neiva Moreira que está internado nao Hospital UDI.  Cândido Lima afirmou que encontrou com Eri Castro e Dimas Salustiano na residência do vice-governador, mas não tratou de nenhum outro assunto.

(*) O nome de Cândido Lima foi retirado da postagem do blog às 18h30.