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segunda-feira, 31 de agosto de 2009

PETRÓLEO: UMA DIFERENÇA ESSENCIAL ENTRE LULA E A TUCANAGEM

Em março de 2001 o Brasil assistia, pela televisão, ao afundamento da plataforma P-36, a maior estrutura de perfuração do mundo, localizada na bacia de Campos (SP).

Presidia a Petrobras o negociante Henri Philippe Reichstul, aquele que tentou mudar o nome da petroleira brasileira para Petrobrax, expondo assim o xis da questão energética dos tucanos.

Com xis ficava mais fácil vender a idéia de internacionalizar o petróleo, seguindo o exemplo da privatização da Vale do Rio Doce.

FHC não conseguiu fazer seu sucessor, Lula ganhou em 2002 e transformou a Petrobras em uma empresa estratégica para a inserção do Brasil no mercado energético internacional.

Com a credibilidade recuperada e os investimentos em tecnologia, a Petrobras descobriu o pré-sal e grandes reservas de gás.

O governo Lula formatou a nova descoberta no caminho certo, encaminhando ao Congresso Nacional o pré-projeto necessário para garantir o controle estatal sobre o pré-sal e o gás.

Além disso, propõe a criação de um fundo social para investir em saúde, educação, ciência e tecnologia o dinheiro que vem do fundo do mar.

Lula não é o melhor dos mundos. Nem ele nem o PT. Mas há uma diferença abissal entre o governo Lula e os tucanos quanto às diretrizes estratégicas de desenvolvimento.

A tucanagem é uma ameaça não só ao controle estatal petróleo e do gás. É um retrocesso na política externa brasileira, costurada com competência pelo chanceler Celso Amorim.

A descoberta do pré-sal está à frente da inserção do Brasil em uma nova etapa no cenário econômico mundial. Por isso é importante a vitória de Dilma Roussef ou de outra candidatura próxima da esquerda.

Se os tucanos ganharem, o Brasil viverá uma nova etapa de escuridão no fundo do mar.

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