A construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, gerou polêmica na internet através de dois vídeos.
O primeiro, estrelado por artistas da Rede Globo, ataca o empreendimento. Veja aqui
Ancorado no Movimento Gota d'Água, o vídeo é estrelado por Maitê Proença, Cissa Guimarães, Juliana Paes, Marcos Palmeira, Murilo Benício e outros destaques de novelas globais.
Ao final da apresentação os artistas solicitam do público a assinatura da petição eletrônica contra a construção de Belo Monte, disponível no site movimentogotadagua.com.br
A meta é levar as assinaturas para a presidenta Dilma Roussef (PT) e paralisar a obra.
Um dos principais argumentos dos artistas é o impacto financeiro de Belo Monte: R$ 30 bilhões. "O dinheiro vai sair do seu bolso", diz o vídeo das estrelas.
O vídeo visa construir uma onda de conscientização sobre energia limpa, desenvolvimento sustentável e destaque para as fontes eólica e solar.
Alerta ainda para os 640 Km quadrados que estão inundados no Parque Nacional do Xingu, no Pará, desalojando índios e ribeirinhos.
Curioso que artistas globais estejam tão engajados em uma causa nobre, quase uma cruzada mídiática cheia de apelos emotivos, evocações ambientais e até lances apelativos no final do vídeo.
Enquanto um dos artistas abusa do charme para convencer o público a assinar a petição, Maitê Proença arranca o sutiã "para ficar mais à vontade" e logo depois tira a blusa, mas fica de costas.
CONTRAPONTO
Em reação ao vídeo das estrelas globais, estudantes de Engenharia Civil e Economia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) produziram uma sátira. Veja aqui
Os alunos defendem a construção da usina de Belo Monte e fizeram um roteiro nos moldes da gravação das estrelas globais.
Contrapõem aos R$ 30 bilhões do vídeo global um valor menor da obra: apenas R$ 19 bilhões.
O grupo criou ainda o movimento "Tempestade em Copo d'Água", em posição ao movimento “Gota d’Água”.
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