Começou no Pará e espalhou-se pela internet uma campanha em solidariedade ao jornalista Lucio Flavio Pinto. Veja abaixo:
Estamos divulgando a campanha nacional "Somos Todos Lucio Flavio Pinto" deflagrada no último dia 17 pelas redes sociais em apoio ao sociólogo e jornalista paraense LÚCIO FLÁVIO PINTO, editor há 24 anos do Jornal Pessoal e um dos maiores especialistas da região amazônica, particularmente nas questões ambiental e fundiária.
Vítima de perseguição política pelos grupos de poder local (empresários, madeireiros, políticos, juízes e desembargadores - os tais "bandidos de toga" recentemente denunciados pelo Conselho Nacional de Justiça), Lúcio foi processado 33 vezes desde 1992 e ultimamente foi objeto da mais kafkaniana de todas as sentenças judiciais já decretadas na história da imprensa paraense.
Lucio Flavio Pinto foi condenado pelo fato de, ao ter comprovado e denunciado que o empreiteiro paranaense C.R. Almeida (falecido em 2008) era um dos maiores grileiros de terra da Amazônia, nada mais nada menos que 4,7 milhões de ha (8% do territorio paraense), e tê-lo chamado no seu jornal de "pirata fundiário".
O empreiteiro não gostou da alcunha, entrou com uma ação por "danos morais" e, pasmem, o Tribunal de Justiça do Pará deu ganho de causa ao grileiro!
O caso é muito grave e muito sério porque aponta para a existência de quadrilhas dentro de nossos tribunais de justiça.
Maiores informações e esclarecimentos vcs encontram no site da Campanha.
Patrick Pardini
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