Vale a pena assistir ao vídeo produzido pelo relações públicas e militante social Marlon Botão, sobre o trabalho infantil em um cemitério de São Luís, na véspera do Dia de Finados.
Veja AQUI
Crianças a partir de 7 anos de idade trabalham carregando baldes e limpando sepulturas, sob a coordenação de homens, um deles até pai de uma das crianças.
Um dos meninos está operado do coração e ainda exibe as marcas da cirurgia. Questionados sobre a permanência fora da sala de aula, uma menina diz que "a tia está viajando."
Perguntado sobre o bolsa família, que deveria manter as crianças na escola, um adulto diz que o dinheiro do programa social não é suficiente para sustentar a família.
As crianças trabalhavam sob a vigilância dos aliciadores e a indiferença dos frequentadores do cemitério. Não houve nenhuma fiscalização durante todo o período em que as meninas e meninos limpavam os túmulos.
O vídeo provoca um misto de revolta e indignação, tristeza até, mas serve sobretudo de denúncia para que novos episódios não voltem a ocorrer no ano que vem.
As cenas de crianças trabalhando no cemitério, em pleno Dia de Finados, matam a infância.
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