A Capela
de São Benedito funciona das 13h às 18h, de segunda a sábado, na Fábrica São
Luís, na Rua São Pantaleão, no bairro da Madre Deus.
Coreiras evoluem no Tambor de Crioula. Foto: Lauro Vasconcelos |
Acontece
neste sábado (30) mais uma rodada de tambor de crioula na Capela de São
Benedito, localizada na Fábrica São Luís, no bairro da Madre Deus. A
confraternização terá início às 17h30 com uma rodada de vários grupos de tambor
de crioula. Em seguida, às 18h05, acontece uma ladainha, que será encerrada com
mais apresentações de grupos de tambor.
A
programação, que é realizada sempre no último sábado de cada mês, visa
fortalecer a manifestação cultural e manter em atividade o espaço destinado à
devoção a São Benedito, santo padroeiro dos adeptos do tambor de crioula. Para
Rosa Maria Marques Barbosa, responsável pela capela, o espaço preserva a
cultura do tambor de crioula. “O local é de devoção, por conta da capela, e os
grupos se organizam para realizar suas apresentações e assim manter viva a tradição”,
assegura a integrante do grupo Turma dos Crioulos, do bairro da Alemanha.
Desde
que foi reaberta, em março deste ano pela Fundação Municipal de Cultura (Func),
a Capela de São Benedito vem promovendo as ladainhas e as festividades em
homenagem a São Benedito, como forma de manter viva a tradição de reverenciar o
santo padroeiro dos afro descendentes. A capela foi inaugurada em 2007, quando
o Tambor de Crioula foi reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial
Brasileiro e desde então estava fechada, em condições de abandono.
SÃO
BENEDITO E O TAMBOR DE CRIOULA
São
Benedito é santo da Igreja Católica Apostólica Romana. Algumas versões dizem
que ele nasceu na Sicilia, no sul da Itália, em 1524, no seio de uma família
pobre. Por ser descendente de escravos, oriundos da Etiópia, o santo é exaltado
e reverenciado nas manifestações do Tambor de Crioula, que é uma das expressões
mais populares nas casas de cultura afro do Maranhão.
O Tambor
de Crioula é uma celebração baseada na música, canto e dança que mistura fé e
diversão. Ao tornar-se uma dança mais urbana, os homens passaram a tocar e
cantar e, as mulheres entraram na brincadeira como as dançarinas, chamadas hoje
de coreiras, que trazem uma característica marcante: a pungada ou umbigada, que
é o convite para entrar na roda.
Fonte: Secom/Prefeitura de São Luis
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