Da Rua dos Pretos, no bairro do Guamá (rio que chove), em Belém, emerge uma
cidade formada a partir de migrantes, boa parte deles oriundos do Maranhão. E a
fusão entre os múltiplos brasis semeou uma série de manifestações culturais na
região.
Rogério Almeida e Lilian Campelo*
Leia o texto completo AQUI, na Carta Maior
A cidade é uma cidade de cidades misturadas. A
tragédia, às vezes, é que trás a face oculta à tona: incêndio das casas de
madeira, alagamento por conta das chuvas, execução de jovens ou o tráfico de
drogas. Da Rua dos Pretos, no bairro do Guamá (rio que chove), em Belém, emerge
uma cidade formada a partir de migrantes, boa parte deles oriundos do Maranhão.
Os maranhenses representam quase 5% da população do Pará. Destes, 92% se
identificam como negros ou mestiços, sinalizam dados do IBGE (2010).
A historiografia explica que no Brasil colônia, após a criação do estado do Grão Pará e Maranhão (1751) por Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), o tráfico de escravos para as lavouras de cana e arroz ganhou maior proporção. Já o ciclo da economia da borracha (1879 -1912) é considerado um marco no processo migratório para a região, em particular de nordestinos, que ganhou maior proporção na segunda metade do século XX, com a integração econômica da Amazônia ao resto do país.
A historiografia explica que no Brasil colônia, após a criação do estado do Grão Pará e Maranhão (1751) por Marquês de Pombal (Sebastião José de Carvalho e Melo), o tráfico de escravos para as lavouras de cana e arroz ganhou maior proporção. Já o ciclo da economia da borracha (1879 -1912) é considerado um marco no processo migratório para a região, em particular de nordestinos, que ganhou maior proporção na segunda metade do século XX, com a integração econômica da Amazônia ao resto do país.
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