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quarta-feira, 17 de julho de 2013

WASHINGTON OLIVEIRA: COM TÍTULO E SEM VOTO

O vice-governador Washington Oliveira (WO) rebateu em nota a informação divulgada em vários blogues dando conta de que ele estaria inelegível em 2014.

A inelegibilidade seria desdobramento de pendências com a Justiça Eleitoral, decorrentes da eleição para prefeito de São Luís, em 2012, quando ficou em quarto lugar - um dos piores desempenhos do PT em todos os tempos na capital.

Na nota, WO diz que a notícia sobre a inelegibilidade não tem fundamento. "Não procede a informação de que estou inelegível. Durante o processo eleitoral 2012 não sofri nenhuma condenação, tampouco, fui réu em qualquer processo que tenha por base condutas que incida em inegibilidade", diz a nota.

A nota maltrata a Língua Portuguesa, grafando erroneamente "inegibilidade", em vez de inelegibilidade.

A concordância do verbo incidir também é uma lástima.

WO pode até fazer o recadastramento eleitoral, mas o grande problema dele não é a inelegibilidade. É a credibilidade. Nem os correligionários mais próximos acreditam no vice.

No Palácio dos Leões, Roseana Sarney só vê WO como um entulho que precisa ser jogado fora, mas não se sabe onde.

A oligarquia Sarney pretende colocar WO em um cargo vitalício no Tribunal de Contas do Estado (TCE) para retirá-lo da linha sucessória de Roseana.

WO caiu em desgraça também no PT nacional, onde ele é considerado um agente de Sarney e não um quadro orgânico do pragmatismo petista.

Com Dilma caindo nas pesquisas, desmoronou o mito do PT imbatível e do lulismo que tudo pode com o apoio de Sarney, Collor, Maluf etc.

Se WO conseguir fazer o recadastramento biométrico e recuperar o título de eleitor, resolve um problema, mas o desafio maior é conseguir votos para se eleger a qualquer coisa.

Nem com dinheiro ele conquista um mandato, porque o eleitor, que não é besta, sabe como tratar um traidor.

Um comentário:

Guto disse...

Caro Ed Wilson,

É triste ver uma pessoa em quem tantos confiaram ser desmoralizado a cada dia. Fica, entretanto, uma lição: antes de confiarmos em palavras bonitas e que defendem os trabalhadores e oprimidos, devemos aguardar o andar da história, pois parte deles só pensa em si e no bolso...