“Para adicionar um boi a mais na Amazônia, queima-se em média 1,5 hectare de floresta, lançando cerca de 180 toneladas de carbono na atmosfera – algo equivalente à emissão anual de duzentos automóveis, rodando mil quilômetros mensais!
“O lucro anual que o fazendeiro pode obter com o aumento do rebanho na fronteira amazônica dificilmente ultrapassará R$ 100 por animal, e o rendimento médio está bem abaixo disso.
“Mas o custo desse carbono emitido para aumentar a pastagem vale, na Bolsa do Clima de Chicago, cerca de US$ 4.800 e mais ainda no mercado europeu. Ou seja, quem está trocando ouro por espelhos não são os povos indígenas, mas a destruição causada pela nossa marcha do progresso”
A transcrição acima faz parte de um profundo artigo do professor Carlos Eduardo Young, do Instituto de Economia da Universidade Federal do RJ.
O texto, publicado na Folha de São Paulo, integra uma longa reportagem sobre os problemas da Amazônia, enfatizando um documento da Academia Brasileira de Ciências que defende um modelo tecnológico para o desenvolvimento da maior floresta do mundo.
Os cientistas pregam o investimento controlado ao invés da devastação desenfreada. Querem transformar a região Norte em um pólo tecnológico para desenvolver a Amazônia com sustentabilidade e pragmatismo.
(O texto completo está na Folha de São Paulo de 01/06/08)
“O lucro anual que o fazendeiro pode obter com o aumento do rebanho na fronteira amazônica dificilmente ultrapassará R$ 100 por animal, e o rendimento médio está bem abaixo disso.
“Mas o custo desse carbono emitido para aumentar a pastagem vale, na Bolsa do Clima de Chicago, cerca de US$ 4.800 e mais ainda no mercado europeu. Ou seja, quem está trocando ouro por espelhos não são os povos indígenas, mas a destruição causada pela nossa marcha do progresso”
A transcrição acima faz parte de um profundo artigo do professor Carlos Eduardo Young, do Instituto de Economia da Universidade Federal do RJ.
O texto, publicado na Folha de São Paulo, integra uma longa reportagem sobre os problemas da Amazônia, enfatizando um documento da Academia Brasileira de Ciências que defende um modelo tecnológico para o desenvolvimento da maior floresta do mundo.
Os cientistas pregam o investimento controlado ao invés da devastação desenfreada. Querem transformar a região Norte em um pólo tecnológico para desenvolver a Amazônia com sustentabilidade e pragmatismo.
(O texto completo está na Folha de São Paulo de 01/06/08)
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