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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

DE(ODOR)O

Está um odor só e um horror a praça Deodoro. Ao fedor de urina nas laterais da biblioteca Benedito Leite jutou-se o cheiro de óleo passado das frituras de batata.

Os bustos do Panteon Maranhense foram retirados e nunca mais vistos. O chão está totalmente esburacado e tomado por incontáveis bancas de comércio informal.

Uma feira de artesanato tenta sobreviver no meio da tempestade de coisas e pessoas amontoadas no maior mercado livre do centro da cidade.

Até quando?

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