Se a cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT) for mantida, após a apreciação dos recursos, o Maranhão será retomado pelo esquema oligárquico original.
A tendência, caso Roseana Sarney (PMDB) assuma, é a migração da base parlamentar e dos prefeitos ao velho esquema sarneísta.
Com a chave do cofre na mão, o grupo Sarney atrairá facilmente os ex-aliados que momentaneamente amontoavam-se na Frente de Libertação.
Assim recomenda o pragmatismo adotado pelas duas frações da oligarquia. Jackson aliou-se a Sarney em 2000 e tomou champanhe com Roseana, brindando sua eleição a Prefeito de São Luís.
Em 2002 Roseana seria candidata a Presidente da República e Jackson a governador, mas veio o estouro da Lunnus e Lago retornou à oposição.
Desde 2006 estiveram em campos opostos até a decisão de ontem do TSE. Daqui pra frente, podem até fazer uma nova aliança. A Sarney não basta ter derrotado Jackson. Ele quer mais. Quer a cabeça do ex-governador José Reinaldo (PSB).
Fora do poder Jackson Lago vai ficar vulnerável aos novos processos judiciais, a exemplo do caso Gautama. Diante desse cenário, tudo pode acontecer. Até mesmo uma nova aliança de Lago com os Sarney, em troca da cabeça de José Reinaldo.
PAPEL DA ESQUERDA: FLAVIO DINO GOVERNADOR, BIRA SENADOR
A vitória política da candidatura de Flavio Dino (PC do B) a Prefeito de São Luís em 2008 e a expressiva votação de Bira do Pindaré (PT) ao Senado em 2006 deram lastro eleitoral aos partidos do campo da esquerda no Maranhão.
Em 2010, a melhor alternativa às forças democráticas e populares é a formação de uma chama majoritária composta por Flavio Dino ao Governo e Bira do Pindaré ao Senado.
O Maranhão está cansado da oligarquia, seja ela comandada por Sarney ou por Jackson. As condições históricas estão dadas para a formação de uma frente de esquerda em 2010.
Há tempo de costurar a aliança e trabalhar desde já na elaboração de um programa de governo consistente para o desenvolvimento do Maranhão. Essa é a tarefa da esquerda, que precisa ser ousada e acreditar na construção de uma alternativa de poder para os maranhenses.
A tendência, caso Roseana Sarney (PMDB) assuma, é a migração da base parlamentar e dos prefeitos ao velho esquema sarneísta.
Com a chave do cofre na mão, o grupo Sarney atrairá facilmente os ex-aliados que momentaneamente amontoavam-se na Frente de Libertação.
Assim recomenda o pragmatismo adotado pelas duas frações da oligarquia. Jackson aliou-se a Sarney em 2000 e tomou champanhe com Roseana, brindando sua eleição a Prefeito de São Luís.
Em 2002 Roseana seria candidata a Presidente da República e Jackson a governador, mas veio o estouro da Lunnus e Lago retornou à oposição.
Desde 2006 estiveram em campos opostos até a decisão de ontem do TSE. Daqui pra frente, podem até fazer uma nova aliança. A Sarney não basta ter derrotado Jackson. Ele quer mais. Quer a cabeça do ex-governador José Reinaldo (PSB).
Fora do poder Jackson Lago vai ficar vulnerável aos novos processos judiciais, a exemplo do caso Gautama. Diante desse cenário, tudo pode acontecer. Até mesmo uma nova aliança de Lago com os Sarney, em troca da cabeça de José Reinaldo.
PAPEL DA ESQUERDA: FLAVIO DINO GOVERNADOR, BIRA SENADOR
A vitória política da candidatura de Flavio Dino (PC do B) a Prefeito de São Luís em 2008 e a expressiva votação de Bira do Pindaré (PT) ao Senado em 2006 deram lastro eleitoral aos partidos do campo da esquerda no Maranhão.
Em 2010, a melhor alternativa às forças democráticas e populares é a formação de uma chama majoritária composta por Flavio Dino ao Governo e Bira do Pindaré ao Senado.
O Maranhão está cansado da oligarquia, seja ela comandada por Sarney ou por Jackson. As condições históricas estão dadas para a formação de uma frente de esquerda em 2010.
Há tempo de costurar a aliança e trabalhar desde já na elaboração de um programa de governo consistente para o desenvolvimento do Maranhão. Essa é a tarefa da esquerda, que precisa ser ousada e acreditar na construção de uma alternativa de poder para os maranhenses.
3 comentários:
Caro Ed Wilson,
Não consigo ver as coisas assim. Talvez por cegueira ou por pouco conhecimento.
Essa formulação pode ser dividida assim: FLÁVIO, BIRA, A SITUAÇÃO DO PT NO MARANHÃO.
1- Considero até pertinente a proposta de Flávio ser candidato a governador, mas para isso deve ter garantido o que chamo de PRESENÇA DE CAMPANHA, isto é, estrutura e recursos para fazer a sua campanha chegar minimamente no 217 municípios. Garantir campanha regular e diária no 80 maiores redutos eleitorais. Poder fazer campanha massiva no G-09 .. formado pelos maiores colégios eleitorais do Maranhão e que concentram a maioria dos votos do Maranhão. Porém, penso que Flávio saindo para deputado federal é a melhor opção... Vejamos: fica consolidada a imagem de político atuante, fortalece seu nome na capital (onde dificilmente não terá uma votação acima de 40 mil votos), não vai sofrer ataques etc. e fica mais forte para a próxima eleição municipal.
2- Bira: se ele fizer tal aposta... corre um sério risco de jogar fora uma oportunidade de ter um mandato. A campanha para o senado vai ser terrível... Tem inúmeros candidatos com recursos e apoios municipais. O tempo está passando... e se ele ficar sem mandato mais uma vez... é complicado. Considero a melhor opção para Bira sair candidato a deputado federal ou estadual. Numa coligação com Flávio as chances de termos 3 deputados federais crescem bastante. Por quê? Porque temos outros grandes nomes que podem sair como deputado federal, por exemplo, Rodrigo Comerciário etc. Bira saindo como deputado estadual... garante a ampliação do número de deputados do PT na Assembléia. Enfim, são alternativas mais viáveis de sobreviver politicamente.
Deixa essa missão de disputar o senado ao homem de sete vidas do Saco das Almas. Na disputa majoritária vai ter muito confronto direto, ataques etc. O homem de sete vidas já tem um discurso pronto para isso e tem acesso a outros segmentos partidários.
3- o PT ou se pensa coletivamente em fortalecer o partido ou ele vai amargar a condição de nanico no Maranhão. A força eleitoral tem caído ano após ano. Vide as eleições municipais. Essas candidaturas devem levar em consideração a condição einteresse do partido e não somente as estratégias das facções. Essa de ficar servindo de encosto é complicado.
Se o caso é combater oliguarquia... não se deve perder de vista que o maior sustentáculo dela é ter a maioria das cadeiras do Senado e da Câmara dos Deputados.. O enfraquecimento dela passa por não permitir que tenham a maioria dos deputados federais e estaduais. Sendo que é mais importante agora centrar nos federais... uma bancada federal de oposição diminui a margem de manobra no plano nacional...
SORTE PT!
De fato, Flávio Dino terá que multiplicar a sua PRESENÇA DE CAMPANHA, isto é, vão ter que multiplicar "estrutura e recursos" providos em 2006 por CAXIAS e TUNTUM.
"...temos outros grandes nomes..., Rodrigo Comerciário" - Ô, Francisco! Não iluda o rapaz!!
"Se o caso é combater oliguarquia...", basta chamar o excelentíssimo senhor presidente LULA DA SILVA: de Sarney ele entende muito bem.
ed eu em 2010 voto em bira para senador.temos que renovar e a hora do pt do maranhao caminhar unido em busca da vitoria
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