O povo nas ruas não é só o resultado de manipulação da
Globo.
Corrupção e medidas econômicas desgastantes jogaram gasolina
na conjuntura.
Parte do povo que está nas ruas é movido pelo bolso.
A outra parte é motivada por golpismo despolitizado.
Dilma deu motivos. Negou as promessas de campanha e
nomeou um ministro tucano para a Fazenda.
A presidente petista vestiu o programa econômico do PSDB. É fato!
Herança dos governos anteriores e do PT, o saque na Petrobras
e o esquema de corrupção das empreiteiras explodiu nas mãos de Dilma.
Há uma crise institucional e o risco de agravamento da
situação.
O governo precisa tomar medidas urgentes.
É impossível o Brasil seguir em frente com a atual
configuração do sistema político e eleitoral.
O Congresso é um covil de corporações criminosas que tornam
qualquer governo refém, seja do PT ou do PSDB.
Dilma tem a obrigação de pautar a reforma política.
Não vale uma reforma qualquer, feita em conchavos, a portas
fechadas, entre os partidos aliados.
Só vale uma reforma política e eleitoral com ampla participação
popular.
É hora de radicalizar, acabando com o financiamento privado
de campanha, os propinodutos, as emendas parlamentares, as legendas de aluguel
e a compra de votos.
Dilma tem a obrigação de baixar um pacote agressivo de
medidas contra a corrupção.
E puxar a reforma política urgente, radical, com ampla
participação popular.
Fora disso, a crise vai explodir.
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