Tudo indica que o prefeito Tadeu Palácio e o governador Jackson Lago, ambos do PDT, vão lançar um só candidato à Prefeitura de São Luís.
No comando da administração municipal há quase 20 anos, os pedetistas temem partir para a disputa com duas candidaturas, levando a eleição a um segundo turno competitivo.
Com as máquinas municipal e estadual em ação, Palácio e Lago querem liquidar a fatura logo no primeiro turno.
O cenário mais provável é a unidade em torno do secretário municipal de governo, Clodomir Paz, nome com trânsito em todas as cercanias políticas. Até na oligarquia Sarney.
Os outros nomes do PDT – Julião Amim, Moacir Feitosa e Sandra Torres – não possuem a mesma desenvoltura e versatilidade de Clodomir Paz. E Canidé Barros, ao trocar o PDT pelo PSL, perdeu fôlego entre os chamados “históricos” do trabalhismo.
O ex-governador José Reinaldo (PSB) joga em duas frentes: tenta viabilizar-se candidato a prefeito de São Luís e eleger o sobrinho, Marcelo Tavares (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa (AL).
Dificilmente Reinaldo terá apoio nas duas investidas. Jackson Lago teme a denúncia da Operação Navalha no decorrer da campanha e não quer ficar refém de um presidente da AL controlado pelo ex-governador.
Quem dominar a mesa diretora do Legislativo estadual tem forte poder de decisão sobre o futuro do governador, caso prospere o pedido de cassação do seu mandato. Diante do risco, Jackson Lago quer assegurar poder na Prefeitura de São Luís.
Portanto, a aliança com Tadeu Palácio é fundamental já no primeiro turno.
O presidente da Emap, João Castelo (PSDB), só será candidato se tiver apoio de pelo menos uma das máquinas administrativas. Ele ficou fora dos planos do prefeito depois de perder a eleição para o Senado na chapa com Tati Palácio, ex-mulher de Tadeu.
Castelo já perdeu cinco eleições majoritárias. Começa a disputa acima dos 30% e vai caindo paulatinamente. Basta espalhar-se na cidade o boato de que vai acabar com a meia passagem.
Se não tiver apoio do governador vai ficar mesmo no Porto do Itaqui, literalmente, a ver navios.
Na próxima postagem, analiso os cenários das candidaturas fora dos governos municipal e estadual.
No comando da administração municipal há quase 20 anos, os pedetistas temem partir para a disputa com duas candidaturas, levando a eleição a um segundo turno competitivo.
Com as máquinas municipal e estadual em ação, Palácio e Lago querem liquidar a fatura logo no primeiro turno.
O cenário mais provável é a unidade em torno do secretário municipal de governo, Clodomir Paz, nome com trânsito em todas as cercanias políticas. Até na oligarquia Sarney.
Os outros nomes do PDT – Julião Amim, Moacir Feitosa e Sandra Torres – não possuem a mesma desenvoltura e versatilidade de Clodomir Paz. E Canidé Barros, ao trocar o PDT pelo PSL, perdeu fôlego entre os chamados “históricos” do trabalhismo.
O ex-governador José Reinaldo (PSB) joga em duas frentes: tenta viabilizar-se candidato a prefeito de São Luís e eleger o sobrinho, Marcelo Tavares (PSDB), presidente da Assembléia Legislativa (AL).
Dificilmente Reinaldo terá apoio nas duas investidas. Jackson Lago teme a denúncia da Operação Navalha no decorrer da campanha e não quer ficar refém de um presidente da AL controlado pelo ex-governador.
Quem dominar a mesa diretora do Legislativo estadual tem forte poder de decisão sobre o futuro do governador, caso prospere o pedido de cassação do seu mandato. Diante do risco, Jackson Lago quer assegurar poder na Prefeitura de São Luís.
Portanto, a aliança com Tadeu Palácio é fundamental já no primeiro turno.
O presidente da Emap, João Castelo (PSDB), só será candidato se tiver apoio de pelo menos uma das máquinas administrativas. Ele ficou fora dos planos do prefeito depois de perder a eleição para o Senado na chapa com Tati Palácio, ex-mulher de Tadeu.
Castelo já perdeu cinco eleições majoritárias. Começa a disputa acima dos 30% e vai caindo paulatinamente. Basta espalhar-se na cidade o boato de que vai acabar com a meia passagem.
Se não tiver apoio do governador vai ficar mesmo no Porto do Itaqui, literalmente, a ver navios.
Na próxima postagem, analiso os cenários das candidaturas fora dos governos municipal e estadual.
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