Os acidentes com mortes no Araçagi e no Campo de Perizes (BR-135) chamam a atenção para a necessidade de duplicação das estradas nessas localidades.
Com a explosão do novo foco imobiliário do Araçagi, aumentou consideravelmente o fluxo de carros no trecho entre o retorno do Olho d’Água e a Estrada da Raposa (MA-203).
Nos finais de semana o trânsito fica ainda mais perigoso, porque a rodovia é estreita e o acostamento precário.
Já existem propostas de parlamentares para a duplicação da BR-135. Sobre a Estrada da Raposa, nada foi dito ainda.
É preciso ressaltar que a duplicação da MA-203 não deve atender somente ao interesse da especulação imobiliária.
A estrada precisa ser melhorada em várias perspectivas: no incremento do turismo e do artesanato no interior da ilha (praticamente limitado a São José de Ribamar), no escoamento da produção agrícola e pesqueira e fundamentalmente ao deslocamento da população.
As estradas de acesso às cidades do interior da ilha de São Luís têm de ser pensadas e projetadas visando à integração e à geração de oportunidades para as pousadas, os restaurantes, as casas de artesanato, os recantos de culinária rural, os produtores agrícolas, pescadores, donos de bares e proprietários de barcos.
Há uma cadeia produtiva geradora de emprego e renda em torno de uma estrada.
Os atuais e futuros prefeitos dos municípios da ilha precisam definir uma política integrada de desenvolvimento sustentável, consorciando recursos para a infra-estrutura, serviços, produção, transporte, turismo e educação ambiental.
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