O pré-candidato a Prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB), é uma espécie de João Alberto tucano. Ambos são autoritários, decadentes, direitistas e descendem da mesma linhagem ideológica da ditadura militar e da oligarquia sarneísta.
O ex-senador João Alberto foi derrotado junto com Roseana Sarney na eleição para o governo do Maranhão em 2006. Está na direção do Banco da Amazônia, mas deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2010.
Castelo perdeu sete eleições majoritárias. Terá sempre 100 mil votos para deputado federal, mas quando disputa eleições para prefeito, senador ou governador começa no teto de 30% a 35% nas pesquias e depois cai até perder.
Além disso, ele representa em São Luís o tipo de político retrógrado e anti-Lula, em uma das capitais onde o presidente sempre é bem votado.
No caldeirão político de Castelo tem ainda o episódio sempre ressuscitado da Greve de 1979, quando ele era governador e mandou a polícia reprimir as manifestações estudantis pela meia passagem.
Os panfletos anti-Castelo já começaram a circular na cidade. Nas eleições anteriores, os ataques feitos pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes) – controlada pelo PDT – iniciavam em setembro.
Os pedetistas comandados pelo prefeito Tadeu Palácio resolveram antecipar os panfletos e os boatos, porque agora Castelo tem o apoio do governador Jackson Lago (PDT) e dos chamados históricos do trabalhismo tupiniquim.
Além disso, o governador conseguiu arrastar o PSB para a coligação com o PSDB, indicando a ex-secretária Helena Dualibe vice de Castelo.
O ex-senador João Alberto foi derrotado junto com Roseana Sarney na eleição para o governo do Maranhão em 2006. Está na direção do Banco da Amazônia, mas deve tentar uma vaga na Câmara dos Deputados em 2010.
Castelo perdeu sete eleições majoritárias. Terá sempre 100 mil votos para deputado federal, mas quando disputa eleições para prefeito, senador ou governador começa no teto de 30% a 35% nas pesquias e depois cai até perder.
Além disso, ele representa em São Luís o tipo de político retrógrado e anti-Lula, em uma das capitais onde o presidente sempre é bem votado.
No caldeirão político de Castelo tem ainda o episódio sempre ressuscitado da Greve de 1979, quando ele era governador e mandou a polícia reprimir as manifestações estudantis pela meia passagem.
Os panfletos anti-Castelo já começaram a circular na cidade. Nas eleições anteriores, os ataques feitos pela União Municipal dos Estudantes Secundaristas (Umes) – controlada pelo PDT – iniciavam em setembro.
Os pedetistas comandados pelo prefeito Tadeu Palácio resolveram antecipar os panfletos e os boatos, porque agora Castelo tem o apoio do governador Jackson Lago (PDT) e dos chamados históricos do trabalhismo tupiniquim.
Além disso, o governador conseguiu arrastar o PSB para a coligação com o PSDB, indicando a ex-secretária Helena Dualibe vice de Castelo.
E assim, diminuiu o arco de partidos da coligação do pré-candidato a prefeito Flavio Dino (PC do B), que contava com a força dos socialistas até domingo passado, além do vice Rodrigo Comerciário (PT).
Com o apoio do governo e do PSB, Castelo vai mais forte. Porém, terá de enfrentar o bombardeio da banda palacista do PDT e construir um discurso que supere seu conceito de decadente político e ideológico. Tarefa para o marqueteiro Duda Mendonça.
Enfim, a vitória de Castelo seria o pior cenário para a cidade de São Luís.
Com o apoio do governo e do PSB, Castelo vai mais forte. Porém, terá de enfrentar o bombardeio da banda palacista do PDT e construir um discurso que supere seu conceito de decadente político e ideológico. Tarefa para o marqueteiro Duda Mendonça.
Enfim, a vitória de Castelo seria o pior cenário para a cidade de São Luís.
Um comentário:
Apesar de ter me pego de surpresa não me deveria ter sido inesperado o apóio do PSB a Castelo.
O PSB no Maranhão nunca representou nenhum ideal socialista ou do povo trabalhador e costumeiramente fez acordos com políticos de direita.
Vamos mostrá-los o custo político de se colocar contra o povo. Temos que nos aproveitar desse acordo político para demonstrar a população de São Luís e do Maranhão quem realmente representa os seus interesses.
Façamos uma campanha ligando João Castelo a truculência e ao antilulismo e ligando, também, os políticos do PSB a esses ideais. Vamos privá-los de suas mascaras hipócritas e retirar-lhes o voto daqueles que apóiam Lula e o povo ludovicense. Ataquemos Afonso Manuel, Helena Dualibe, Eduardo Braide e todos os candidatos desse partido que novamente preferiu se abster de defender o povo.
Numa eleição proporcional(Câmara Municipal) é importantíssimo que os partidos de oposição(à Flávio Dino, no caso) ganhem o mínimo de votos possíveis. Vamos mostrar ao PSB o custo político dessa decisão.
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