Extrapolaram o Estreito dos Mosquitos (pela internet, nos jornais e na TV) os sucessivos fatos deploráveis envolvendo juízes e desembargadores do Maranhão.
Se as investigações forem aprofundadas, tendem a revelar outras manobras no submundo do Tribunal de Justiça (TJ), tradicional foco de denúncias sobre venda de sentenças, tráfico de influência, grilagem de terras e tantas outras.
Na semana passada, o bate-boca entre os desembargadores Jorge Rachid e Antonio Bayma foi veiculado no Jornal Nacional, tendo como pivô o juiz de Barreirinhas, Fernando Barbosa de Oliveira Junior, acusado de grilar terras nos Lençóis Maranhenses. O magistrado é sobrinho de Rachid.
Esta semana a Folha de São Paulo publicou reportagem sobre a corregedoria do TJ, apontando procedimentos como recepção de nota promissória a fim de garantir a liberação de recursos bloqueados.
As denúncias não são novas. Os jornalistas Itevaldo Junior e Walter Rodrigues oferecem vasta cobertura sobre o TJ. Agora, as notícias são veiculadas na mídia nacional.
Isso não basta. É preciso ir até o fim nas investigações. O TJ do Maranhão está carcomido, envolvido em vexames protagonizados pelos seus próprios pares.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) precisa olhar para o Maranhão. A Polícia Federal também.
Estranho é o silêncio da CUT, do MST, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, da AMI, FENAJ e de tantas outras entidades que poderiam ajudar a limpar o Palácio Clóvis Bevilácqua.
Uma iniciativa louvável de fiscalização dos magistrados, o Tribunal Popular do Judiciário (TPJ), sob o comando da Cáritas Brasileira, não ganha as manchetes dos jornais.
As caravanas do TPJ percorrem o interior em caravanas, fazem plenárias, debatem, apresentam denúncias, mas não são noticiadas.
É necessávio que outras vozes juntem-se ao TJP e aos jornalistas em um mutirão para reconstruir a Justiça do Maranhão.
Se as investigações forem aprofundadas, tendem a revelar outras manobras no submundo do Tribunal de Justiça (TJ), tradicional foco de denúncias sobre venda de sentenças, tráfico de influência, grilagem de terras e tantas outras.
Na semana passada, o bate-boca entre os desembargadores Jorge Rachid e Antonio Bayma foi veiculado no Jornal Nacional, tendo como pivô o juiz de Barreirinhas, Fernando Barbosa de Oliveira Junior, acusado de grilar terras nos Lençóis Maranhenses. O magistrado é sobrinho de Rachid.
Esta semana a Folha de São Paulo publicou reportagem sobre a corregedoria do TJ, apontando procedimentos como recepção de nota promissória a fim de garantir a liberação de recursos bloqueados.
As denúncias não são novas. Os jornalistas Itevaldo Junior e Walter Rodrigues oferecem vasta cobertura sobre o TJ. Agora, as notícias são veiculadas na mídia nacional.
Isso não basta. É preciso ir até o fim nas investigações. O TJ do Maranhão está carcomido, envolvido em vexames protagonizados pelos seus próprios pares.
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) precisa olhar para o Maranhão. A Polícia Federal também.
Estranho é o silêncio da CUT, do MST, da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos, da AMI, FENAJ e de tantas outras entidades que poderiam ajudar a limpar o Palácio Clóvis Bevilácqua.
Uma iniciativa louvável de fiscalização dos magistrados, o Tribunal Popular do Judiciário (TPJ), sob o comando da Cáritas Brasileira, não ganha as manchetes dos jornais.
As caravanas do TPJ percorrem o interior em caravanas, fazem plenárias, debatem, apresentam denúncias, mas não são noticiadas.
É necessávio que outras vozes juntem-se ao TJP e aos jornalistas em um mutirão para reconstruir a Justiça do Maranhão.
2 comentários:
Caro Ed,
é de grande importância essa questão. Infelizmente são pouco que se dão ao trabalho de escrever uma linha sobre o caso. Parabéns!
Você falou em reconstruir? Isso nos remeteria a restaurar um momento anterior... Pergunto: Qual momento anterior seria desejável e aceitável? Período?
Até...
Francisco,
Acho que temos de começar do zero.
Não tenho lembranças de bons momentos no Judiciário maranhense.
Grato,
Ed Wilson
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