Na véspera da eleição o Ibope apontava Castelo com 36% dos
votos válidos contra 31% de Edivaldo Holanda Junior (PTC). Mas o sentimento das
ruas, com o eleitor de Castelo encolhido, era de virada.
Quando as urnas abriram Holanda Junior surgiu com 36,44% e
Castelo 30,60% de votos válidos.
O clima de virada tomou conta da população ainda no primeiro
turno, fruto da rejeição da cidade à gestão desastrada do prefeito.
A derrota de Castelo é fruto do abandono da cidade, do lixo,
dos buracos, das crianças sem aula no primeiro semestre e da arrogância do
prefeito.
Se o tucano for derrotado, como prevêem os indicativos, será
um fato raro na história eleitoral de São Luís nos últimos 20 anos, quando a
reeleição é a regra ou o candidato indicado pelo prefeito entra na disputa com
vantagem.
Castelo, no auge da arrogância, sequer foi capaz de agregar
os partidos aliados na sua coligação. Perdeu o PDT, o PSB e o PPS. Só conseguiu
montar uma chapa com o vice do próprio PSDB – Neto Evangelista.
Sem base partidária, rejeitado pela cidade, olhando no
espelho uma gestão caótica, Castelo é como aqueles verbos conjugados no
passado. Representa o tempo atrasado da política.
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