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quinta-feira, 18 de abril de 2013

MATINHA: BIBLIOTECA PÚBLICA VIROU “PRIVADA”



O fundo da biblioteca pública, quebrada para instalar os banheiros do bar
O município de Matinha, na Baixada maranhense, exibe mais uma aberração na gestão do prefeito Beto Pixuta (DEM), do grupo “Costa”.

Pixuta tem como vice-prefeito Valdemir Amaral (PT). Na administração, democratas e o petista promoveram um atentado contra a educação pública.

Recentemente, a parede do fundo da biblioteca pública foi quebrada para abrigar os banheiros de um bar instalado em uma das praças da cidade.

No centro de Matinha existem dois logradouros, “separados” pela biblioteca pública. Uma é a praça de eventos denominada Etelvina Gomes Pinheiro. A outra é a Juarez Silva Costa, na verdade um coreto que em uma das administrações do clã "Costa" foi transformado em bar.
 
Morador de Matinha observa a destruição do patrimônio público

Como esse bar não dispõe de espaço para banheiros, os usuários
faziam suas necessidades fisiológicas em outros ambientes. 
 
Na semana passada começaram uma reforma no "Bar Praça". Para surpresa geral dos matinhenses, os banheiros estão sendo instalados no fundo da biblioteca, que teve a parede quebrada.
 
O fato já foi comunicado ao Ministério Público e o promotor Sandro Lobado garantiu tomar as devidas providências.
 
Matinhenses afirmam que a privatização dos espaços públicos é rotineira no município, sempre beneficiando os aliados do grupo Costa.

Eles denunciam que uma escola localizada próxima aos Correios foi transformada em residência. O mesmo aconteceu com a quadra esportiva e vestuário próximo ao Estádio de Futebol.

O DEM e o PT estão fazendo uma dobradinha infernal em Matinha.

Um comentário:

Anônimo disse...

Querido blogueiro. Você conhece o município de Matinha, ou recebeu esta "denúncia" de algum adversário político da atual administração? Quase com absoluta certeza afirmo que o caríssimo não conhece as necessidades e carências do município. Pois vamos esclarecer alguns fatos: nas redondezas da biblioteca municipal encontra-se o centro comercial e de eventos da cidade, ali localiza-se o mercado, algumas mercearias, lojas, sacolões, a praça, bares e uma lotérica. Sim! A lotérica. Onde vários moradores das áreas rurais vão para pagar contas e também receber o dinheiro que será gasto ali, naquela mesma região. Estes moradores amanhecem na porta desta lotérica, ao saírem de lá, realizam suas compras, passam uma manhã na cidade. Não é natural que necessitem de um banheiro? Também não é natural que os frequentadores dos bares daquele logradouro sintam necessidade de urinar, já que estão ingerindo bebidas alcoólicas? E nos eventos que se realizam na praça, também não se faz necessário um banheiro? Saiba, querido blogueiro, que na inexistência deste banheiro, os moradores utilizam as ruas como tal. Considero esta construção uma diminuição de custos para o município, que não precisará contratar a instalação de banheiros químicos todas as vezes que forem realizados eventos naquela praça, por exemplo.
Observe! É veracidade das notícias que fazem a credibilidade do meio comunicativo.