Cinegrafista da Band, Santiago Andrade, morreu ao ser atingido por um morteiro nas manifestações de junho 2013. Imagem: Agência Globo |
Para a secretária-geral da FIJ, Beth Costa, o que mais motiva a violência no
Brasil e no mundo é a impunidade. Ela registrou que a entidade lançou, no final
do ano passado, um relatório que contabilizou 135 mortes de jornalistas no
exercício da profissão em todo o mundo e destacou que 98% dos casos não são
investigados. Beth Costa informou que a FIJ desenvolve uma campanha junto à
Unesco e às Nações Unidas para que os países aprimorem suas legislações de
proteção aos jornalistas e punam os envolvidos na morte de profissionais de imprensa.
Celso Schröder, presidente da FENAJ, reforçou a necessidade
de combate à impunidade. Frisou que a violência contra jornalistas revela a
incapacidade de setores da sociedade em conviverem com a divulgação dos fatos e
que a atividade jornalística é fundamental para a democracia. "Tais crimes
são uma tentativa de atemorizar, de insensibilizar a sociedade como um
todo", disse.
Leia mais no site da Fenaj
Nenhum comentário:
Postar um comentário