Jornal publica somente hoje a carta reduzida do ex-guerrilheiro Antonio Espinosa
Depois da “ditabranda”, expressão cunhada pela Folha de São Paulo para caricaturar as torturas no regime militar, o jornal da família Frias prossegue no agendamento de temas dos anos 1960 e 70, sempre com um viés depreciativo da esquerda brasileira.
Domingo 5, uma das principais reportagens da Folha enfocou um suposto seqüestro do então ministro da Fazenda na Ditadura Militar, Delfim Neto, do qual a militante da VAR-Palmares, Dilma Roussef, teria conhecimento.
Para elaborar a matéria, a jornalista Fernanda Odilla ouviu o também jornalista e doutorando em Ciência Política Antonio Roberto Espinosa, à época responsável pelo setor militar da VAR-Palmares.
Odilla entrevistou Espinosa durante três horas, por telefone, e construiu o texto colocando a hoje ministra na condição de expoente no planejamento do suposto seqüestro.
Dilma, também na interpretação da repórter, seria a coordenadora do dinheiro arrecadado pela VAR-Palmares nas operações de seqüestro e assalto.
A manchete resultou assim: "Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim".
Espinosa reagiu irado, em carta de duas laudas à Folha, mas o jornal não publicou os esclarecimentos nem segunda 6 nem terça 7.
Somente hoje 8 o jornal divulgou uma carta reduzida no Painel do Leitor, contendo as informações de Antonio Espinosa sobre o caso (veja as cartas nas próximas postagens).
A principal página domingueira da Folha trouxe ainda uma entrevista com a ministra Dilma Roussef, com perguntas que ironizam temas delicados na Ditadura Militar, como a tortura.
“Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado”, rebateu Dilma na entrevista.
“Os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra)”, criticou Espinosa.
VEJA NAS PRÓXIMAS POSTAGENS:
1) O LINQUE PARA A REPORTAGEM DA FOLHA DE DOMINGO 5;
2) A PRIMEIRA CARTA DE ANTÔNIO ESPINOSA, QUE A FOLHA NÃO PUBLICOU;
3) A SEGUNDA CARTA DE ESPINOSA, DIVULGADA HOJE NO PAINEL DO LEITOR;
4) A TRÉPLICA DA REPÓRTER FERNANDA ODILLA.
Depois da “ditabranda”, expressão cunhada pela Folha de São Paulo para caricaturar as torturas no regime militar, o jornal da família Frias prossegue no agendamento de temas dos anos 1960 e 70, sempre com um viés depreciativo da esquerda brasileira.
Domingo 5, uma das principais reportagens da Folha enfocou um suposto seqüestro do então ministro da Fazenda na Ditadura Militar, Delfim Neto, do qual a militante da VAR-Palmares, Dilma Roussef, teria conhecimento.
Para elaborar a matéria, a jornalista Fernanda Odilla ouviu o também jornalista e doutorando em Ciência Política Antonio Roberto Espinosa, à época responsável pelo setor militar da VAR-Palmares.
Odilla entrevistou Espinosa durante três horas, por telefone, e construiu o texto colocando a hoje ministra na condição de expoente no planejamento do suposto seqüestro.
Dilma, também na interpretação da repórter, seria a coordenadora do dinheiro arrecadado pela VAR-Palmares nas operações de seqüestro e assalto.
A manchete resultou assim: "Grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim".
Espinosa reagiu irado, em carta de duas laudas à Folha, mas o jornal não publicou os esclarecimentos nem segunda 6 nem terça 7.
Somente hoje 8 o jornal divulgou uma carta reduzida no Painel do Leitor, contendo as informações de Antonio Espinosa sobre o caso (veja as cartas nas próximas postagens).
A principal página domingueira da Folha trouxe ainda uma entrevista com a ministra Dilma Roussef, com perguntas que ironizam temas delicados na Ditadura Militar, como a tortura.
“Você não sabe o que é a quantidade de secreção que sai de um ser humano quando ele apanha e é torturado”, rebateu Dilma na entrevista.
“Os editores da Folha transformaram um não-fato de 40 anos atrás (o seqüestro que não houve de Delfim) num factóide do presente (iniciando uma forma sórdida de anticampanha contra a Ministra)”, criticou Espinosa.
VEJA NAS PRÓXIMAS POSTAGENS:
1) O LINQUE PARA A REPORTAGEM DA FOLHA DE DOMINGO 5;
2) A PRIMEIRA CARTA DE ANTÔNIO ESPINOSA, QUE A FOLHA NÃO PUBLICOU;
3) A SEGUNDA CARTA DE ESPINOSA, DIVULGADA HOJE NO PAINEL DO LEITOR;
4) A TRÉPLICA DA REPÓRTER FERNANDA ODILLA.
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