O trânsito de São Luís ficou ainda mais apimentado nos últimos três meses com a campanha eleitoral. Além das buzinas e dos engarrafamentos, o estribilho dos carros de som de centenas de candidatos tornaram a cidade caótica.
Campanha eleitoral, de certo modo, é festa. Animação de militância, guerra de propostas, idéias, exércitos, cabos eleitorais contratados, pessoas profissionalizadas etc. Tudo isso é válido, emprega muita gente, especialmente os proprietários de carros sonorizados.
Mas a balbúrdia sonora tem limites. É chegada a hora de a legislação eleitoral reduzir os horários de trânsito dos carros de som e controlar os decibéis. As campanhas precisam ser mais polidas e menos poluídas.
Já houve um considerável avanço na propaganda eleitoral. A proibição de showmícios e a doação de camisas, bonés, chaveiros, canetas, perfumes e outros brindes foram importantes medidas para conter a compra de votos que impulsionavam os candidatos mais endinheirados.
Agora, é o momento de reduzir a poluição sonora. A campanha precisa ser mais civilizada e politizada, levando o eleitor a refletir sobre o candidato e suas propostas. Torturar o cidadão com decibéis a estourar os tímpanos não tem mais sentido.
Politizar as eleições é levar o candidato ao contato direto com o eleitor. Caminhadas, bandeiraços, corpo-a-corpo, diálogo franco de rua em rua é um bom caminho para tornar a campanha mais interessante, principalmente para o eleitor.
Não se pretende, de forma nenhuma, tirar o brilho da música nas campanhas. Nem acabar com o ganha-pão dos donos de carro de som. A redução dos horários e dos decibéis são medidas necessárias e saudáveis para os candidatos e ao eleitor.
Com a ampliação da campanha na Internet, parte do áudio deve ir para as caixas de som dos computadores. Já é assim em grande medida com as imagens. A tendência é migrar o audiovisual para a Internet, reduzindo a poluição sonora nas ruas.
Não proponho com isso, de forma nenhuma, a abolição dos jingles nas campanhas. Há uma indústria de fabricação de músicas para os candidatos. Vocalistas, letristas, sonoplastas e outros profissionais, às vezes com pequenos estúdios de rádio, ganham dinheiro produzindo rimas e melodias.
Umas, pobres. Dão até calafrio, como diz aquela canção interpretada por Adriana Calcanhoto. Outras letras são muito belas e criativas, tornando as campanhas eleitorais ainda mais emocionantes.
Quem não lembra do "Lula lá, brilha uma estrela..." Dá até uma saudade daqueles tempos em que o agora presidente vivia em melhores companhias.
Por falar em companhia, outro dia enfrentei um engarragamento de quase uma hora. Ao meu lado, um carro de som convidava para um arrastão. Uma tortura.
Campanha eleitoral, de certo modo, é festa. Animação de militância, guerra de propostas, idéias, exércitos, cabos eleitorais contratados, pessoas profissionalizadas etc. Tudo isso é válido, emprega muita gente, especialmente os proprietários de carros sonorizados.
Mas a balbúrdia sonora tem limites. É chegada a hora de a legislação eleitoral reduzir os horários de trânsito dos carros de som e controlar os decibéis. As campanhas precisam ser mais polidas e menos poluídas.
Já houve um considerável avanço na propaganda eleitoral. A proibição de showmícios e a doação de camisas, bonés, chaveiros, canetas, perfumes e outros brindes foram importantes medidas para conter a compra de votos que impulsionavam os candidatos mais endinheirados.
Agora, é o momento de reduzir a poluição sonora. A campanha precisa ser mais civilizada e politizada, levando o eleitor a refletir sobre o candidato e suas propostas. Torturar o cidadão com decibéis a estourar os tímpanos não tem mais sentido.
Politizar as eleições é levar o candidato ao contato direto com o eleitor. Caminhadas, bandeiraços, corpo-a-corpo, diálogo franco de rua em rua é um bom caminho para tornar a campanha mais interessante, principalmente para o eleitor.
Não se pretende, de forma nenhuma, tirar o brilho da música nas campanhas. Nem acabar com o ganha-pão dos donos de carro de som. A redução dos horários e dos decibéis são medidas necessárias e saudáveis para os candidatos e ao eleitor.
Com a ampliação da campanha na Internet, parte do áudio deve ir para as caixas de som dos computadores. Já é assim em grande medida com as imagens. A tendência é migrar o audiovisual para a Internet, reduzindo a poluição sonora nas ruas.
Não proponho com isso, de forma nenhuma, a abolição dos jingles nas campanhas. Há uma indústria de fabricação de músicas para os candidatos. Vocalistas, letristas, sonoplastas e outros profissionais, às vezes com pequenos estúdios de rádio, ganham dinheiro produzindo rimas e melodias.
Umas, pobres. Dão até calafrio, como diz aquela canção interpretada por Adriana Calcanhoto. Outras letras são muito belas e criativas, tornando as campanhas eleitorais ainda mais emocionantes.
Quem não lembra do "Lula lá, brilha uma estrela..." Dá até uma saudade daqueles tempos em que o agora presidente vivia em melhores companhias.
Por falar em companhia, outro dia enfrentei um engarragamento de quase uma hora. Ao meu lado, um carro de som convidava para um arrastão. Uma tortura.
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