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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ATÉ TU, VALDINAR!


A imagem do fotógrafo Pinheiro, de Imperatriz, foi divulgada em primeira mão no blogue do jornalista Marcos Franco.

Nela, o deputado estadual não-reeleito Valdinar Barros (PT) cumprimenta o senador Edison Lobão (PMDB) durante uma cerimônia recente da campanha de Dilma Roussef (PT), em Imperatriz.

Valdinar é oriundo das lutas de trabalhadores rurais contra o latifúndio. Marchou toda a vida contrapondo-se ao coronelismo.

Faz pouco tempo declarou no plenário da Assembléia Legislativa que "era Jackson Lago (PDT) até debaixo d'água", exaltando sua militância na base do governo pedetista cassado por Sarney.

Agora Valdinar confraterniza com Lobão, em nome de Lula e Dilma, acabando de enterrar o PT do Maranhão.

3 comentários:

FRANCISCO ARAUJO disse...

Ed,
As benesses do poder. O negócio parece que vicia... e aí vem o relativismo daqui,criminaliza a opinião da Igreja católica dali... e vai fingindo que o PT não está na mão dos Sarney, que a aliança Dilma/Sarney existe e é forte...
Aí...companheiro...vem o álibe para otário..."o Projeto Nacional"...
O Valdinar está fazendo o que o restante está fazendo...apoiando Dilma e ignorando o fortalecimento do Poder dos Sarney... Deve ter se empolgado no discurso de campanha da companheira e nem viu quem estava do lado..vai ver que confundiu o senador Lobão com José Dirceu...Detalhe: a parede do local onde ele discursa está recoberta com fotos de roseana! amplia a foto!
Tem gente que "acredita" em recomposição e que depois das eleições Dilma vai priorizar a militância petista anti-Sarney em detrimento dos Sarney. Papai Noel existe...
Tem algo que não quer calar: No Maranhão...quem são os aliados preferenciais de Dilma e Lula?
Em janeiro vai ter uma secretaria do Desenvolvimento Social...para acalmar a companheirada...tudo em nome do projeto nacional... Como sempre...a culpa é do senador Sarney!

Etevaldo Lima disse...

O sonho dos ratos
Era uma vez um bando de ratos que vivia no buraco do soalho de uma velha casa. Havia ratos de todos os tipos, grandes e pequenos, pretos e brancos, velhos e jovens, fortes e fracos, do campo e da cidade. Mas ninguém ligava às diferenças, porque todos estavam irmanados em torno de um sonho comum: Um Queijo Enorme, amarelo, cheiroso, bem pertinho dos seus narizes. Comer o queijo, era a suprema felicidade. Bem pertinho é modo de dizer. Na verdade, o queijo estava muito longe, porque entre ele e os ratos estava um gato. O gato era malvado, tinha os dentes afiados e não dormia nunca. Por vezes, fingia dormir, mas bastava que um ratinho, mais corajoso, se aventurasse para fora do buraco, para que o gato desse um pulo e… era uma vez um ratinho!
Os ratos odiavam o gato. Quanto mais o odiavam mais irmãos se sentiam. O ódio a um inimigo comum tornava-os cúmplices de um mesmo desejo: A Morte do Gato!

Como nada podiam fazer, reuniam-se para conversar. Faziam discursos, denunciavam o comportamento do gato (não se sabe bem para quem…), e chegaram mesmo a escrever livros com crítica filosófica sobre gatos.
Diziam que, um dia chegaria, em que os gatos seriam abolidos e todos seriam iguais.”Quando se estabelecer a ditadura dos ratos”, diziam, “então todos seriam felizes”…
- O queijo é grande o bastante para todos, diziam uns.
- Socializaremos o queijo, diziam outros.
Todos batiam palmas e cantavam as mesmas canções. Era comovente ver tanta fraternidade. Como seria bom quando o gato morresse, sonhavam eles. Nos seus sonhos, comiam o queijo e quanto mais o comiam, mais ele crescia. porque essa era a principal característica dos queijos imaginados… Não diminuem…crescem sempre! E marchavam juntos, rabos entrelaçados, gritando: ” Ao queijo, já!”…
Sem que ninguém pudesse explicar como, o facto é que, ao acordarem, numa bela manhã, o gato tinha desaparecido. O queijo continuava lá, mais belo do que nunca. Bastaria dar apenas uns passos para fora do buraco. Olharam cuidadosamente ao redor. Aquilo poderia ser um truque do gato. Mas não era! O gato tinha desaparecido mesmo.
Chegara o dia glorioso! E dos ratos surgira um brado retumbante de alegria. Todos se lançaram ao queijo, irmanados numa fome comum. E foi então que a transformação aconteceu!
Bastou a primeira mordidela. Compreenderam, repentinamente, que os queijos de verdade são diferentes dos queijos sonhados. Quando comidos, em vez de crescer, diminuem. Assim, quanto maior for o número de ratos a comer o queijo, menor o naco para cada um. Os ratos começaram a olhar uns para os outros, como se de inimigos se tratassem. Olharam, cada um para a boca dos outros, para ver quanto queijo haviam comido. E os olhares se enfureceram…Arreganharam os dentes…Esqueceram-se do gato. Passaram a ser os seus próprios inimigos.
A luta começou! Os mais fortes expulsaram os mais fracos, à dentada. E, acto contínuo, começaram a lutar entre si. Alguns ameaçaram chamar o gato, alegando que só assim se restabeleceria a Ordem. O Projecto de Socialização do queijo foi aprovado nos seguintes termos:
“Qualquer pedaço de queijo poderá ser tomado dos seus proprietários, para ser dado aos ratos magros, desde que este pedaço tenha sido abandonado pelo dono”. Mas, como jamais rato algum abandonou um queijo, os ratos magros foram condenados a ficar à espera…Os ratinhos magros, de dentro do buraco escuro, não podiam compreender o que tinha acontecido. O mais inexplicável era a transformação que se operara no focinho dos ratos fortes, agora donos do queijo. Tinham todo o estilo do gato, o olhar malvado, os dentes à mostra…
Os ratos magros não conseguiam perceber a diferença entre o gato de antes e os ratos de agora. E compreenderam, então, que não havia diferença alguma. Pois todo o Rato que fica Dono de Queijo torna-se Gato! Não é por acaso que os nomes são tão parecidos.

Anônimo disse...

esse Valdinar se vendeu. Quem não se vende não faz discurso junto! Dutra não precisa tá junto de Lobao fora valdinar do pt. bandido eu não voto mais em você

alburquerque trabalhador rural