Lula e a farsa da refinaria: projeto eleitoral para ajudar Roseana Sarney na eleição de 2010 |
O anúncio de que a Petrobras desistiu da refinaria Premium,
em Bacabeira, foi mais um capítulo da desastrada aliança entre Lula e José
Sarney.
A descontinuidade do projeto deixou claro a todos que a
promessa da refinaria foi o maior estelionato eleitoral do Maranhão, avalizado
pelo presidente Lula e pela então chefe da Casa Civil Dilma Roussef.
De todas as mentiras contadas no Maranhão, o empreendimento
mobilizou o staf do governo federal apenas para servir
de propaganda enganosa à então candidata Roseana Sarney, em 2010.
Bacabeira seria palco da maior refinaria do Brasil, com
capacidade de produzir 600 mil barris/dia, gerando 25 mil empregos no auge das
obras, com previsão de funcionamento em 2016.
Em resumo, tudo não passou de um grande circo eleitoral montado
para impulsionar a candidatura da filha de José Sarney.
A refinaria prometida provocou especulação imobiliária e
gerou esperança em milhares de pessoas, maranhenses e de outros estados, que
sonharam com empregos, moradia, prosperidade e qualificação profissional.
Empresários que pretendiam investir em Bacabeira, nos ramos
hoteleiro, de moradia e restaurantes, também tiveram seus negócios frustrados.
Da refinaria de mentira ficou apenas a foto de Lula, Dilma,
Sarney, Lobão e uma tropa de bajuladores, triste recordação do desperdício de dinheiro público, corrupção
e falta de respeito com a população.
Um comentário:
Ed Wilson, eu não chego a resumir o quadro como de mentira, mas devemos nos lembrar que a derrocada da obra começa com a negativa da PDVSA em aportar os recursos de sua contrapartida, conforme acertado entre Lula e Hugo Chávez. A refinaria Abreu e Lima foi tocada exclusivamente com recursos da Petrobrás, que teve sua reservas direcionadas para atender à exploração do pré-sal pelo sistema de parceria, com obrigações elevadas de desembolso, senão os gringos levariam tudo. Acredito que os planos foram adiados e a necessidade de aumentar o parque de refino brasileiro mudará essa adecisão recente.
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