O prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB), pode ingressar na Justiça para assegurar os R$ 56,5 milhões em convênios firmados com ex-governador Jackson Lago (PDT) para obras de infra-estrutura, saúde e habitação na segunda maior cidade maranhense.
A hipótese de uma disputa judicial foi levantada ontem à tarde pelo prefeito, durante entrevista coletiva aos estudantes do curso de Jornalismo, no campus de Imperatriz.
Segundo Madeira, o ex-governador destinou a Imperatriz R$ 30 milhões para asfaltamento, R$ 6 milhões para habitação, R$ 19 milhões para a construção de um hospital e R$ 1,5 milhão ao mercado do peixe.
Sebastião Madeira relatou uma conversa por telefone com a governadora Roseana Sarney, na qual manifestou interesse em manter uma relação institucional com o Governo do Estado. Aproveitou o diálogo para solicitar o empenho do grupo Sarney no cumprimento dos convênios celebrados por Jackson Lago.
Na coletiva, ao ser questionado sobre um possível veto da governadora aos convênios, o prefeito reagiu: “vou procurar a Justiça.”
Madeira justificou os convênios após apresentar um panorama da situação financeira de Imperatriz. Apontou que Prefeitura gasta quase tudo que arrecada. Segundo o prefeito, há um equilíbrio entre receitas e despesas.
A saída para ativar obras e investimentos está nos programas do governo federal, emendas parlamentares, e, fundamentalmente, nos convênios assinados por Jackson Lago. O ex-governador é festejado em Imperatriz, onde obteve 78% dos votos no segundo turno de 2006.
A entrevista foi organizada pelo editor deste blogue, envolvendo alunos das disciplinas Redação Jornalística e Laboratório de Jornalismo Impresso, com o objetivo de produzir reportagem sobre os 100 dias da administração de Sebastião Madeira.
O entrevistado de hoje é o presidente do diretório municipal do PT de Imperatriz, professor Isnand Barros.
A hipótese de uma disputa judicial foi levantada ontem à tarde pelo prefeito, durante entrevista coletiva aos estudantes do curso de Jornalismo, no campus de Imperatriz.
Segundo Madeira, o ex-governador destinou a Imperatriz R$ 30 milhões para asfaltamento, R$ 6 milhões para habitação, R$ 19 milhões para a construção de um hospital e R$ 1,5 milhão ao mercado do peixe.
Sebastião Madeira relatou uma conversa por telefone com a governadora Roseana Sarney, na qual manifestou interesse em manter uma relação institucional com o Governo do Estado. Aproveitou o diálogo para solicitar o empenho do grupo Sarney no cumprimento dos convênios celebrados por Jackson Lago.
Na coletiva, ao ser questionado sobre um possível veto da governadora aos convênios, o prefeito reagiu: “vou procurar a Justiça.”
Madeira justificou os convênios após apresentar um panorama da situação financeira de Imperatriz. Apontou que Prefeitura gasta quase tudo que arrecada. Segundo o prefeito, há um equilíbrio entre receitas e despesas.
A saída para ativar obras e investimentos está nos programas do governo federal, emendas parlamentares, e, fundamentalmente, nos convênios assinados por Jackson Lago. O ex-governador é festejado em Imperatriz, onde obteve 78% dos votos no segundo turno de 2006.
A entrevista foi organizada pelo editor deste blogue, envolvendo alunos das disciplinas Redação Jornalística e Laboratório de Jornalismo Impresso, com o objetivo de produzir reportagem sobre os 100 dias da administração de Sebastião Madeira.
O entrevistado de hoje é o presidente do diretório municipal do PT de Imperatriz, professor Isnand Barros.
4 comentários:
Caro Ed Wilson, nada contra o Madeira, mas para um petista que condena os dutristas como tucanos, sua escolha para entrevista o prefeito a respeito dos cem dias é um tanto extravagante. E a divulgação no blog parece tão imparcial que deixa, nas entrelinhas, a sensação de que o prefeito está correto e Roseana equivocada em questionar convênios feitos na hora da cassação e com dinheiro das reservas do Estado.
Roberto Kenard
Meu caro Kenard,
Madeira poderia ser até do PSTU. Eu iria entrevistá-lo porque é o prefeito da segunda cidade do Maranhão e completou mais de 100 dias na administração. Esse foi o critério adotado para escolher o entrevistado.
Não devo transformar o blogue numa extensão das minhas preferências petistas.
Tenho aversão ao PSDB, o prefeito é tucano, mas não posso vetá-lo do noticiário.
Quanto à abordagem do texto, selecionei o principal. Segundo Madeira, Imperatriz gasta tudo que arrecada. Sua tábua de salvação está nos convênios celebrados com Jackson.
Se Roseana vetar, ele vai à Justiça. O que há de absurdo nisso?
Ed Wilson
O problema, caro Wilson, veja se sou claro agora, não está em entrevistar Madeira, mas na falta de questionamento a respeito de 100dias nulos da administração tucana.Ele diz, por exemplo, que a prefeitura gasta tudo que arrecada. Bom, suponho que ninguém tenha perguntado ao prefeito por que ele não cumpre a Lei de Responsabilidade Fiscal.Como? Enxugando a máquina e tonando-a ágil e competente. No texto com as coisas mais importantes, como você mesmo eslareceu, não vi sinal de que tais questionamentos tenham sido feitos.
Portanto,seria um absurdo imaginar que eu, como jornalista, tivesse a idéia de afastá-lo do noticiário.
Quanto a não transformar o blog numa extensão de suas petistas, bom,desculpe-me, mas é o que ocorre.
abraços,
Roberto kenard
Caro Kenard,
Descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal é quase regra nas prefeituras, principalmente nas maranhenses.
Na sequência da entrevista com Madeira, ouvimos o presidente do PT de Imperatriz, Isnande Barros, crítico feroz do tucano.
Creio que esse é o melhor caminho para o debate no blogue.
Atenciosamente,
Ed Wilson
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