Em primeiro lugar, um esclarecimento: este blogue não tem procuração para defender Flavio Dino e o PC do B.
Apoiamos as candidaturas de Flavio a prefeito de São Luís (2008) e governador do Maranhão (2010), no contexto de uma aliança hegemonizada pelo campo democrático-popular.
Dino não é candidato a santo e não faz política com pureza e inocência. Na sua meteórica carreira política ele carrega traços do stalinismo comunista e do mandonismo da magistratura.
Porém, isso não faz dele um calhorda como tentam imputar jornalistas e blogueiros alinhados ao esquema Sarney.
Recentemente, os ataques a Dino foram intensificados na internet pelo secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB) em torno da inauguração de hospitais no Maranhão.
Ora Dino é tratado como Deus ou professor de Deus, ora como Hitler, depois é um “menino mimado” e segue recebendo outros epítetos que não discutem, na essência, a realidade do Maranhão (mais abaixo retomaremos este tema).
Não podemos assistir passivamente a esses ataques que tentam transformar Flavio Dino em vilão aos pés de um falso beato como Ricardo Murad ou um santo bissexto de codinome José Sarney.
Os ataques a Dino, a priori personificados, estendem-se a todo o campo democrático-popular no Maranhão. Atingem um conjunto de entes políticos persistentes na transformação econômica e moral da nossa terra.
Querem colocar na vala da indigência política homens e mulheres que lutam pela reforma agrária, direitos humanos, liberdade de expressão e democracia no Maranhão.
De Flávio (PC do B) a Marcos Silva (PSTU) somos todos tratados como desqualificados, farsantes e ressentidos, adjetivos equivocadamente colocados para estigmatizar as pessoas que se opõem à oligarquia Sarney.
Trata-se de uma nova forma de inquisição, um tipo de policiamento ideológico só capaz de vingar em ambientes da pré-história política, onde as divergências são tratadas como falta de respeito aos senhores feudais e reis.
A REALIDADE NUA E CRUA DO MARANHÃO
Retomemos agora o essencial: o debate sobre a realidade do Maranhão.
Partimos da premissa de que quanto mais poder e prestígio têm José Sarney, mais miserável é o MA.
Todos os indicadores de institutos de pesquisa insuspeitos demonstram isso. E, para além das provas científicas, o senso comum pode ver.
Basta cruzar os limites geográficos do Maranhão. Atravessando as barrancas dos rios Tocantins, Gurupi e Parnaíba, estamos em outros mundos.
Tudo começa com a melhoria do asfalto. As piores estradas estão sempre no Maranhão.
Aqui predominam as casas de palha, a miséria ferindo os olhos, os arredores dos postos de gasolina seis meses enlameados pelas chuvas ou empoeirados pelo sol escaldante.
As cidades nas beiras das estradas são a imagem do caos: feias, sujas e mal cuidadas, salvo raras exceções. Existem bons administradores e políticos no Maranhão, mas esta não é a regra.
José Sarney espalhou no Maranhão a erva daninha do sarneísmo, uma cultura política que contaminou a quase totalidade dos prefeitos com as doenças do atraso administrativo, da pilhagem e do abandono.
Viajando pelo interior do Ceará ou do Piauí, melhoram a qualidade das estradas e o visual das cidades. Os governos são ativos na vida das pessoas.
Cruzando as fronteiras do Maranhão tem-se a impressão de sair da barbárie e entrar na civilização.
Observa-se fora daqui uma pulsação de vida, o cuidado e bom gosto nas construções, os arranjos produtivos, a economia em desenvolvimento crescente, gerando oportunidades, emprego e renda para a população.
O Maranhão é a imagem da desgraça e da destruição. Predomina um não fazer ou um fazer mal feito.
A cidade-sede do nosso principal destino turístico, Barreirinhas, portal dos Lençóis Maranhenses, onde o primo de Sarney, Albérico Filho (PMDB), é o prefeito, tem a cara de uma favela.
Os turistas do mundo inteiro são recepcionados por urubus voando sobre lixeiros, quadriciclos ameaçando pedestres sobre ruas esburacadas e preços de arrancar os olhos.
E se você quiser ver coisa pior, vá ao Pólo Turístico da Raposa, na região metropolitana de São Luís, onde não há sequer um píer de madeira para atracar os barcos de passeio.
Isso tudo acontece no Maranhão do ministro do Turismo Gastão Vieira (PMDB), deputado federal de mil mandatos, ex-Secretário de Educação e tantas outras coisas.
Se Ricardo Murad constrói hospitais o faz por uma dívida histórica com os maranhenses. Não há nada de benevolência ou heroísmo ao utilizar o dinheiro público em benefício da população.
Ele deveria também resolver o problema da água em São Luís. É inadmissível uma capital viver no racionamento há quase 50 anos e receber água sem tratamento adequado.
É intolerável ver o Maranhão achincalhado diariamente pelos piores indicadores sociais. E isso tem responsáveis. É a oligarquia Sarney.
Todos os dias há manchetes anunciando grandes investimentos para o Maranhão. Ora temos “duas Bolívias” de gás natural, ora somos o paraíso do eucalipto e da soja.
Quanto mais investimentos grandiosos chegam, mais miserável fica o Maranhão. Foi assim quando a Lei de Terras de José Sarney atraiu os latifundiários.
Posteriormente, um novo ciclo econômico - o mínero-metalúrgico - trouxe ao Maranhão a Alumar e a Vale do Rio Doce. E nenhuma mudança significativa ocorreu em nossos indicadores econômicos.
O saldo de tudo isso é que só uma coisa cresce no Maranhão: o trio indissociável da concentração de renda, corrupção e miséria.
Os próprios blogueiros do Sistema Mirante denunciam o mar de corrupção na Vale.
É contra esse modelo econômico desigual que nos insurgimos. Temos o direito e o dever de transformar o Maranhão.
Flavio Dino (PC do B) não é candidato a santo, mas reúne as melhores condições de aglutinar um conjunto de forças políticas democráticas e progressistas para mudar o Maranhão.
Não somos adeptos do maniqueísmo político, mas nas últimas cinco décadas o Maranhão vive sob o império da maldade. O arquiteto disso é José Sarney e Ricardo Murad um eficiente operador.
Apoiamos as candidaturas de Flavio a prefeito de São Luís (2008) e governador do Maranhão (2010), no contexto de uma aliança hegemonizada pelo campo democrático-popular.
Dino não é candidato a santo e não faz política com pureza e inocência. Na sua meteórica carreira política ele carrega traços do stalinismo comunista e do mandonismo da magistratura.
Porém, isso não faz dele um calhorda como tentam imputar jornalistas e blogueiros alinhados ao esquema Sarney.
Recentemente, os ataques a Dino foram intensificados na internet pelo secretário de Saúde Ricardo Murad (PMDB) em torno da inauguração de hospitais no Maranhão.
Ora Dino é tratado como Deus ou professor de Deus, ora como Hitler, depois é um “menino mimado” e segue recebendo outros epítetos que não discutem, na essência, a realidade do Maranhão (mais abaixo retomaremos este tema).
Não podemos assistir passivamente a esses ataques que tentam transformar Flavio Dino em vilão aos pés de um falso beato como Ricardo Murad ou um santo bissexto de codinome José Sarney.
Os ataques a Dino, a priori personificados, estendem-se a todo o campo democrático-popular no Maranhão. Atingem um conjunto de entes políticos persistentes na transformação econômica e moral da nossa terra.
Querem colocar na vala da indigência política homens e mulheres que lutam pela reforma agrária, direitos humanos, liberdade de expressão e democracia no Maranhão.
De Flávio (PC do B) a Marcos Silva (PSTU) somos todos tratados como desqualificados, farsantes e ressentidos, adjetivos equivocadamente colocados para estigmatizar as pessoas que se opõem à oligarquia Sarney.
Trata-se de uma nova forma de inquisição, um tipo de policiamento ideológico só capaz de vingar em ambientes da pré-história política, onde as divergências são tratadas como falta de respeito aos senhores feudais e reis.
A REALIDADE NUA E CRUA DO MARANHÃO
Retomemos agora o essencial: o debate sobre a realidade do Maranhão.
Partimos da premissa de que quanto mais poder e prestígio têm José Sarney, mais miserável é o MA.
Todos os indicadores de institutos de pesquisa insuspeitos demonstram isso. E, para além das provas científicas, o senso comum pode ver.
Basta cruzar os limites geográficos do Maranhão. Atravessando as barrancas dos rios Tocantins, Gurupi e Parnaíba, estamos em outros mundos.
Tudo começa com a melhoria do asfalto. As piores estradas estão sempre no Maranhão.
Aqui predominam as casas de palha, a miséria ferindo os olhos, os arredores dos postos de gasolina seis meses enlameados pelas chuvas ou empoeirados pelo sol escaldante.
As cidades nas beiras das estradas são a imagem do caos: feias, sujas e mal cuidadas, salvo raras exceções. Existem bons administradores e políticos no Maranhão, mas esta não é a regra.
José Sarney espalhou no Maranhão a erva daninha do sarneísmo, uma cultura política que contaminou a quase totalidade dos prefeitos com as doenças do atraso administrativo, da pilhagem e do abandono.
Viajando pelo interior do Ceará ou do Piauí, melhoram a qualidade das estradas e o visual das cidades. Os governos são ativos na vida das pessoas.
Cruzando as fronteiras do Maranhão tem-se a impressão de sair da barbárie e entrar na civilização.
Observa-se fora daqui uma pulsação de vida, o cuidado e bom gosto nas construções, os arranjos produtivos, a economia em desenvolvimento crescente, gerando oportunidades, emprego e renda para a população.
O Maranhão é a imagem da desgraça e da destruição. Predomina um não fazer ou um fazer mal feito.
A cidade-sede do nosso principal destino turístico, Barreirinhas, portal dos Lençóis Maranhenses, onde o primo de Sarney, Albérico Filho (PMDB), é o prefeito, tem a cara de uma favela.
Os turistas do mundo inteiro são recepcionados por urubus voando sobre lixeiros, quadriciclos ameaçando pedestres sobre ruas esburacadas e preços de arrancar os olhos.
E se você quiser ver coisa pior, vá ao Pólo Turístico da Raposa, na região metropolitana de São Luís, onde não há sequer um píer de madeira para atracar os barcos de passeio.
Isso tudo acontece no Maranhão do ministro do Turismo Gastão Vieira (PMDB), deputado federal de mil mandatos, ex-Secretário de Educação e tantas outras coisas.
Se Ricardo Murad constrói hospitais o faz por uma dívida histórica com os maranhenses. Não há nada de benevolência ou heroísmo ao utilizar o dinheiro público em benefício da população.
Ele deveria também resolver o problema da água em São Luís. É inadmissível uma capital viver no racionamento há quase 50 anos e receber água sem tratamento adequado.
É intolerável ver o Maranhão achincalhado diariamente pelos piores indicadores sociais. E isso tem responsáveis. É a oligarquia Sarney.
Todos os dias há manchetes anunciando grandes investimentos para o Maranhão. Ora temos “duas Bolívias” de gás natural, ora somos o paraíso do eucalipto e da soja.
Quanto mais investimentos grandiosos chegam, mais miserável fica o Maranhão. Foi assim quando a Lei de Terras de José Sarney atraiu os latifundiários.
Posteriormente, um novo ciclo econômico - o mínero-metalúrgico - trouxe ao Maranhão a Alumar e a Vale do Rio Doce. E nenhuma mudança significativa ocorreu em nossos indicadores econômicos.
O saldo de tudo isso é que só uma coisa cresce no Maranhão: o trio indissociável da concentração de renda, corrupção e miséria.
Os próprios blogueiros do Sistema Mirante denunciam o mar de corrupção na Vale.
É contra esse modelo econômico desigual que nos insurgimos. Temos o direito e o dever de transformar o Maranhão.
Flavio Dino (PC do B) não é candidato a santo, mas reúne as melhores condições de aglutinar um conjunto de forças políticas democráticas e progressistas para mudar o Maranhão.
Não somos adeptos do maniqueísmo político, mas nas últimas cinco décadas o Maranhão vive sob o império da maldade. O arquiteto disso é José Sarney e Ricardo Murad um eficiente operador.
Nenhum comentário:
Postar um comentário