Área de humanas se propaga pelo interior
FERNANDA KALENA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Os cursos nas grandes áreas de ciências humanas e de linguística, letras e artes se multiplicaram nos últimos anos adotando uma política de interiorização e de expansão nas regiões Norte e Nordeste.
"Hoje temos cursos em todos os Estados brasileiros, exceto Maranhão, que terá em breve. Houve uma política de criação de novos cursos em centros que já possuíam a graduação", explica o coordenador de letras e linguística da Capes, Demerval da Hora Oliveira.
De 2004 a 2009, o número de programas na área passou de 168 para 225, em grande parte pelo incentivo da instituição em qualificar professores da educação básica através de mestrados profissionais, mais práticos.
"A linguística hoje está voltada para a questão social, não é mais concebida como puramente teórica e desvinculada das questões da sociedade", afirma Oliveira. "O ensino e a qualificação de professores são o foco das atenções nos próximos anos."
A tendência é que a área dê lugar também a linhas de pesquisa mais pragmáticas.
QUESTÕES REGIONAIS
Já na área de ciências humanas, o número de programas passou de 421 para 588 entre 2004 e 2009, amparado num forte crescimento no Norte e no Nordeste. O próximo passo é elevar a qualidade desses programas - 85% dos cursos dessas regiões tiveram notas 3 ou 4 no sistema de avaliação da Capes.
Na busca da ampliação de cursos com nível de excelência, têm sido criados programas voltados a demandas regionais vinculadas a políticas públicas. Estudo de questões indígenas, estudos estratégicos e de segurança e história da cultura regional são exemplos.
Um comentário:
Ed,
os poucos que que desafiaram a inércia nem são citados... Professor Ramiro. Quanto todo mundo via componês..ele já percebia negros e fez um trabalho linguístico junto a esses grupos... Ninguém lhe rende a deivida homenagem! O que vale aqui é o apadrinhamento, a filhotagem etc.
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