Desde a virada do ano têm sido constantes os depoimentos dos prefeitos empossados, nas mais diversas cidades, denunciando as condições em que encontraram os cofres e os prédios públicos.
Nas emissoras de rádio, os novos gestores reclamam do
endividamento das prefeituras e principalmente da depredação das sedes das
secretarias, dos equipamentos e até dos hospitais.
As equipes dos prefeitos que saíram fizeram verdadeiros
arrastões nos cofres públicos, depredando também as instalações das cidades, em
atos grotescos de delinquência política.
Os relatos dos novos prefeitos são assustadores, como se o
Maranhão voltasse ao estágio pré-político, à guerra de todos contra todos.
Os prefeitos tratam a coisa pública com total desprezo:
vilipendiam, usurpam, destroem e saqueiam sem qualquer remorso, tomando o dinheiro e
depredando o patrimônio da coletividade.
Há situações relatadas nos programas de rádio em que até
fezes foram encontradas nas dependências das prefeituras pelos gestores que assumiram.
Outros casos registram sumiço de computadores, tratores,
caçambas, caminhões e até bebedouros de hospitais.
Nos últimos 50 anos, espalhou-se no Maranhão uma cultura
política degenerada, que encarna em grande parte dos prefeitos a figura do
déspota, ditador, biltre ou larápio desqualificado.
Chegamos ao fim. É preciso reinventar a política aqui, sob
pena de a barbárie vencer a civilização.
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