A 100 dias da abertura da Copa do Mundo, mais da metade das obras previstas para Porto Alegre não foi concluída. Ficaram prontas, até agora, apenas três das 11 megaconstruções de mobilidade.
O atraso gerou grande expectativa nas empreiteiras, que podem ser beneficiadas com mais recursos do governo federal, sangrando os cofres públicos.
Todos os políticos estão mobilizados para pressionar o governo a despejar mais dinheiro nas empreiteiras, dentro de um acordo para acelerar o ritmo e entregar tudo até o início dos jogos.
Elefante Amazônico
Em Manaus, outra cidade-sede da Copa, o estádio está longe de ser concluído e ao final vai resultar inútil, porque a capital amazônica sequer tem tradição de futebol.
O estádio manauara será um elefante branco na Amazônia e pode entrar para a História do Brasil como um dos maiores símbolos de desperdício do dinheiro público.
Enquanto as obras andam lentas, as empreiteiras ampliam seus negócios e faturam alto, vandalizando o dinheiro do contribuinte para alimentar os interesses da Fifa e das multinacionais que faturam bilhões com o futebol.
Esse vandalismo do governo e a violência das empreiteiras contra os cofres públicos podem ter respostas violentas nos protestos previstos para a Copa.
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